Sou um trabalhador sindicalizado.
Sempre fui.
Acredito na importância de um sindicalismo livre, democrático, responsável e verdadeiramente defensor de quem trabalha.
Não acredito é em alguns sindicalistas e alguns sindicatos.
Cujo conceito de sindicalismo se confunde com terrorismo e que seguem fielmente o péssimo principio de que os fins justificam os meios.
Sejam eles quais foram.
Compreendo que algumas classes profissionais, como os médicos, tradicionalmente beneficiados pelos governos nas escolhas para a gestão dos equipamentos em que trabalham (hospitais e centros de saúde) se sintam “afrontados” pelo facto de o actual governo ter optado por outros perfis para essas funções.
Eles não tem razão e o governo fez bem.
Porque os médicos, cuja formação custa muito dinheiro ao país e cuja carência (graças a um conhecido lobby que influencia os “numerus clausus” para as faculdades de medicina) é de todos conhecida, devem dedicar-se é ao exercício da sua profissão na qual tem uma utilidade extraordinária como é sabido.
É inaceitável, pois, a guerrilha que alguns sindicatos ligados á classe tem feito às opções do governo e às pessoas escolhidas para os cargos.
Que merecem, no mínimo, o benefício da dúvida.
E não merecem, certamente, a forma pidesca como têm sido tratadas em sucessivos comunicados sindicais em que os seus CV são vasculhados e se percebe a recolha de informações que deles não constam.
Ainda por cima com insinuações falsas e extrapolações sem contexto!
Não me parece que seja essa a função de um sindicato.
Andar a investigar percursos pessoais e profissionais de pessoas que com eles nada tem a ver (nem que tivessem…) para as usar como “carne para canhão” numa guerra contra o governo motivada apenas pelo despeito de privilégios perdidos.
Os médicos são absolutamente essências na Saúde como é evidente.
Mas não são donos da Saúde.
É bom que percebam isso de uma vez por todas.
Até porque se quisermos ser rigorosos temos de concluir que foi maioritariamente gerida por médicos que a Saúde chegou ao actual estado!
Depois Falamos
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2 comentários:
Sr. Cirilo, eu não chamaria a essas instituições sindicatos, mas sim sucursais do P.C e do P.S. Para mim é tudo um jogo de interesses, tanto que os sindicatos mais parecem empresas, pois lucram com os despedimentos e falências, para além de serem em muitos casos "antros" do chamado "tacho". Enfim uma vergonha!
Caro José Pedro:
Em uitos casos assim é.
E é pena.
Porque desvirtua o verdadeiro sindicalismo
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