quinta-feira, maio 29, 2025

Conclusões

Terminado o escrutínio com a contagem dos votos da emigração ( que nada de substancial alteraram a não ser esclarecerem quem é o segundo maior partido) há algumas conclusões a retirar.
A AD venceu claramente mas sem maioria.
O PSD consolida-se como maior partido português sem concorrência próxima.
O Chega é agora a segunda força politica com um resultado que confirma um crescimento incessante.
O PS desce pela primeira vez em 50 anos para o terceiro lugar.
A Iniciativa Liberal e Livre crescem ligeiramente enquanto CDU continua o seu caminho para a extinção na margem da qual já estão BE e PAN. O JPP confirma apenas que o sistema eleitoral está esgotado e permite aberrações.
De tudo isto se constata que centro e direita tem uma enorme maioria aritmética que supera os dois terços mas que dificilmente se transformará em maioria política enquanto a extrema esquerda se tornou ultra minoritária e sem qualquer relevância parlamentar.
Resta o PS. 
Duramente castigado pelos eleitores mas que parece com dificuldade em tirar daí as devidas ilações e ter uma humildade regeneradora. 
De facto um partido que em 2015 perdeu as eleições mas sem vergonha assaltou o poder aliado com partidos radicais de extrema esquerda defensores de ditaduras e ditadores quer agora exigir à AD que faça acordos de regime exclusivamente com ele para evitar que os faça com um partido da direita radical. 
Tanta lata e tamanha cegueira não podem passar em claro nem ser aceites pela AD seja de que forma for. 
O PS não está hoje em situação de exigir seja o que for porque os seus votos para nada são precisos se a tal maioria aritmética se transformar em maioria politica ainda que ocasionalmente. 
E se o PS não quer isso resta-lhe meter o rabinho entre as pernas, ser humilde, negociar com a AD o que a AD quiser negociar com ele e aceitar que a AD negoceie com Chega e IL o que muito bem entender. Repito o que já escrevi atrás; o povo castigou duramente o PS e mandou-o para a oposição cumprir pena. 
Era o que faltava a AD amnistia-lo. 
Como se diz sempre naqueles momentos rituais " É preciso respeitar a vontade popular"! 
Não o fazer dá seguramente mau resultado. 
A prova está feita.
Depois Falamos.

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