O resultado de 0-0, no primeiro jogo de preparação da temporada, não tem relevância nem vale a pena tirar ilacções.
Sobre as exibições individuais também não haverá grande coisa a dizer atendendo às características do jogo embora tenha gostado do que já vi em Edwards, Rochinha, André Almeida, Carls e Jorge Fernandes por exemplo.
Mas a dor é outra e está patente na fotografia.
São as bancadas vazias desde Fevereiro, são os milhares de vitorianos impedidos de verem o seu Vitória no estádio.
E essa dor, que ameaça continuar, é uma dor que tem de ser partillhada por todos e não só por aqueles que servem "apenas" para aplaudir, pagar cotas,comprar lugares anuais e esgotarem camisolas nas lojas porque a partir daí não servem para mais nada.
Nestes tempos de pandemia e de jogos à porta fechada percebo que nos camarotes estejam os orgãos sociais do clube e da SAD mas não percebo, não entendo e não aceito que se abram excepções seja para quem for.
Não há vitorianos de primeira e de segunda,não há vitorianos mais ou menos fotogénicos.
Há vitorianos.
E essa é uma regra de ouro num tempo que se quer de entusiasmo.
2 comentários:
Era de bom tom dar o nome aos "bois". Quem foram as excepções?
Caro Anónimo:
O texto é virado para o futuro. Se nele houver as tais excepções não terei qualquer probela em as nomear
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