Fui sempre um admirador de Eusébio que considero ter sido um dos maiores futebolistas de todos os tempos e que só não teve a merecida consagração mundial, apesar de conhecido em todo o mundo, porque jogava num campeonato periférico de um país também ele periférico e num clube que não era um dos potentados europeus.
Sempre o admirei apesar de algumas "desfeitas" quando ao serviço do Benfica marcou uma carrada de golos ao Vitória ao longo da dúzia de épocas em que ao serviço dos encarnados defrontou o clube vitoriano.
E por isso tive muita pena quando depois de um trajecto brilhante, mas que podia ter sido ainda melhor não fora lesões diversas e algumas más opções ao longo dos anos, ter saído do seu clube de sempre que já não o queria nas suas fileiras e ter ido jogar para clubes respeitáveis mas de dimensão muito inferior onde teve um final de carreira penoso.
Porque pese embora aqui ou ali, nesta ou naquela jogada neste ou naquele golo, lembrar o Eusébio doutros tempos e as grandes jogadas e grandes golos que o fizeram famoso a verdade é que já era apenas uma pálida sombra de tempos que não voltavam face à inexorável lei da Vida.
E o exemplo de Eusébio, desse grande jogador cujo fim de carreira foi bem abaixo do que ele merecia, ocorre-me muitas vezes face a outros exemplos de decadência com que nos vamos cruzando no nosso dia a dia e que mostram que não é uma graça que Deus dê a todos essa de saber concluir carreiras com sensatez e o devido juízo.
Depois Falamos.
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