Depois da derrota na supertaça o técnico Pedro Martins efectuou algumas mexidas na equipa para este jogo com o Chaves.
O "obrigatório" regresso de Pedro Henrique substituindo Marcos Valente e a troca ,não muito bem sucedida, de Rafael Martins por Estupinám no que constituiu apenas a alternância de jogadores da mesma posição sem qualquer influência em termos de dispositivo táctico.
Chegou...mas podia não ter chegado.
Individualmente:
Miguel Silva: Sem culpa nos golos ainda terá evitado mais um ou dois com oportunas defesas.
João Aurélio: A defender cumpriu e a atacar teve o grande momento na espectacular desmarcação para o cruzamento do segundo golo.
Josué: Não é Beckenbauer (infelizmente) e por isso em cada dez passes de longa distância erra oito ou novo ao contrário do "Kaiser" que os acertava todos ou quase. A defender não está isento de responsabilidades nos golos do Chaves. Em especial no primeiro.
Pedro Henrique: Reparte com Josué as responsabilidades no segundo golo flaviense. Um regresso a meio gás.
Vigário: Saiu-lhe a "fava" (Matheus Pereira) que lhe deu 15 minutos iniciais de grande preocupação. Depois acertou na marcação e fez um jogo de muito boa qualidade.
Célis: Uma excelente exibição. A defender esteve em grande plano e a atacar tentou sair com a bola jogável e foi alvo de muitas faltas. O lugar parece ser dele.
Zungu: Um jogo de intermitências. Muito bem na frieza com que fez o golo.
Hurtado: Um jogo de altos e baixos em que marcou um golo fácil e falhou outro mais fácil ainda. É um jogador com alguma dificuldade em manter um bom plano exibicional.
Raphinha: Um bom jogo e um excelente golo.
Estupinám: Duas excelentes oportunidades que não conseguiu converter. Um jogo de grande empenho de um jogador que será reforço mas com calma.
Hélder Ferreira: Vem-se revelando uma excelente aposta. Agressivo a atacar, sem medo de tentar o remate, também ajuda os laterais a defender e ainda tem a qualidade de recuperar bolas e sair a jogar. Está a caminho de ser um jogador de muito boa qualidade e destacar-se no nosso futebol.
Foram suplentes utilizados:
Alexandre Silva: Não entrou bem no jogo. Outras oportunidades terá.
Rafael Miranda: Entrou para ajudar a defender e fez o que pôde.
Rafael Martins: Entrou tardíssimo e sem tempo para nada.
Não foram utilizados:
Douglas, Marcos Valente, Sturgeon e Texeira
Melhor em campo: Célis
Começar o campeonato com um triunfo é sempre positivo porque nada como entrar bem na prova.
Se ao triunfo se juntarem momentos de bom futebol, especialmente em lances de contra ataque, isso também contribui para uma moralização importante desde que não se fechem os olhos às debilidades e se caia na patetice de pensar que só porque se ganhou já está tudo bem.
Não está.
O plantel tem debilidades, lacunas que urge preencher, a época é longa e há quatro competições para disputar, pelo que é urgente contratar reforços e não ficar à espera de eventuais empréstimos que são um erro de gestão desportiva cada vez mais evidente.
Até porque a situação financeira parece ser bastante melhor.
Depois Falamos
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