sábado, dezembro 26, 2015

A Verdade e a Mentira

O Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, acaba 2015 integrando pela primeira vez o ranking das 500 melhores empresas de Portugal publicado pela revista "Exame".
Em termos nacionais na área da saúde está em 13º lugar e é o 1º no conjunto de unidade de saúde do Minho.
Tal deve-se à excelência da sua gestão e ao profissionalismo dos que nele trabalham e que permitiu que este hospital tenha hoje excelentes rácios nos vários indicadores que contribuíram para esta meritória posição.
É justo pelo esforço dos que nele trabalham e é muito bem feito para desmascarar todos aqueles que sobre ele quiserem lançar suspeições várias ao longo dos últimos anos.
Nomeadamente à boleia da portaria 82/2014.
Que foram desde uma petição "pimba" ("coitadinhos dos nossos filhinhos que tem de ir nascer a Braga") até declarações condizentes ao alarmismo social produzidas na altura pelo presidente do munícipio e completamente em desacordo com as explicações que lhe tinham sido dadas momentos antes pela administração do Hospital.
Que foi usado pelo PS de Guimarães como arma de arremesso político contra o governo ao sabor de estratégias partidárias que não serviam nem o Hospital nem os seus utentes.
Em Abril de 2014 denunciei  aqui estas manobras perfeitamente certo que disso não passavam.
E não passaram.
Porque como sempre disse o PSD de Guimarães a referida portaria em nada afectaria o Hospital Senhora da Oliveira , este não perderia serviços e valências, os seus utentes não teriam de recorrer a outros hospitais vizinhos.
Terminado o período de aplicação da referida portaria (Dezembro 2015), feitas as reorganizações que tinham de ser feitas e reclassificadas as unidades de saúde que tinham de ser reclassificadas, provou-se a justiça e a verdade daquilo que o PSD de Guimarães sempre reiterou aos vimaranenses sobre o seu Hospital.
Que continua com os serviços que tinha (e até a funcionarem melhor por força de reorganizações feitas na sequência da portaria) nomeadamente a maternidade que se mantém aberta e felizmente com muito movimento ao contrário do que o PS de Guimarães quis fazer crer na altura da publicação da portaria.
Há que dizê-lo frontalmente:
Nesta questão do Hospital da Senhora da Oliveira e de portaria 82/2014 o PSD de Guimarães falou sempre verdade.
O PS de Guimarães não!
A prova está feita.
Depois Falamos

3 comentários:

ON disse...

Tenho pena dos doentes que sofrem, para que um hospital possa "dar lucro". Pois só quem precisa destes serviços, é que percebe, as razões pelas quais se conseguem estas "contas equilibradas".

luis cirilo disse...

Caro ON:
Não misturemos as coisas porque não são misturáveis.
Uma boa gestão de uma instituição pública é aquilo que os contribuintes tem direito de exigir.
E deve ser louvada. Porque competente.
Ou acha que nos hospitais que dão prejuízos os doentes são melhor atendidos?
São questões diferentes que devem merecer apreciações diferentes e justas.

ON disse...

Aqui não se trata de misturar as coisas, porque obviamente não se misturam. No entanto, as instituições trabalham em prol da cultura, da saúde da educação, etc, e as empresas trabalham com vista ao lucro. Atenção que não estou a dizer que as instituições não tenham de ter uma gestão profissional, através da otimização os parcos recursos disponiveis, cortando nas gorduras, na busca de contratos de fornecimento mais vantajosos, etc, etc...
No caso especifico - hospitais - onde o foco principal deveria ser a humanização, as pessoas, parece que cada vez mais, o principal objectivo é o "lucro", sacrificando por vezes os doentes. Exemplo disso, são as recentes notícias vindas a público, que não são mais do que o resultado da questão referida por mim.
É certo que ninguém é perfeito, e por mais recursos que haja, nunca se conseguirá satisfazer toda a gente, pois haverá sempre alguém descontente, por muito que se faça.
Quanto ao tratamento, ou ao atendimento das pessoas, acho passa mais pela competência e "categoria" das pessoas que lá trabalham, do que propriamente pelos meios que tem a disposição.