sábado, dezembro 22, 2012

TAP

Não percebo nada de negócios relativos ao transporte aéreo de pessoas e carga.
Não sei os custos de um avião (muito menos de uma frota), da sua manutenção, dos seus consumos de combustiveis e afins.
Não sou capaz de avaliar a situação financeira da TAP, a sua rentabilidade e os seus prejuízos, tantos são os milhões de que se ouve falar em sentido tão díspar.
Tenho uma ideia mais ou menos elaborada sobre a importância de o país ter uma companhia aérea de bandeira, sobre a importância estratégica da TAP nas ligações a África e à América do Sul, sobre o contributo que pode dar a um país periférico na ligação a esses importantes eixos internacionais.
Em suma sobre a possibilidade de pôr Portugal no mapa dos transportes aéreos e não só!
Admito a possibilidade da sua privatização (embora a ideia instintivamente não me agrade) mas sempre dentro de pressupostos claros, transparentes e indiscutivelmente proveitosos para o país.
Mas de uma coisa tenho a certeza.
Um empresário que no curto/médio prazo se propunha investir 1.800 milhões de euros para relançar a empresa e não arranjou a "miséria" de 35 milhões de euros( o valor de um bom jogador de futebol) sob a forma de garantia bancária para pagar o negócio não é a pessoa certa para este negócio.
E isso causa-me, enquanto contribuinte, uma enorme apreensão sobre a forma como o governo está a gerir este processo.
Este...e outros.
Depois Falamos

2 comentários:

Anónimo disse...

Portugal devia funcionar como plataforma aérea de ligação, olhando ao posicionamento estratégico priveligiado.
Daí que a ideia de um novo aeroporto em Lisboa não era desprovida de razão.
De resto basta pensar no que é hoje em dia o Aeroporto Sá Carneiro, principalmente após os melhoramentos recentes.
Multiplicou os tráfegos e valências.

Privatização da TAP ? Mais um fait divers nos quais este governo é pródigo.

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
A ideia de um novo aeroporto para Lisboa é parecida com a ideia de contratar o Messi e o Ronaldo para o Vitória.
Não é desprovida de razão.
Mas não há dinheiro!