segunda-feira, dezembro 31, 2012
domingo, dezembro 30, 2012
Resistir
Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos
Um período que se sabe competitivamente dificílimo para o Vitória teve inicio este fim de semana com os jogos em Aveiro e em Penafiel.
E começou mal.
Em Penafiel, num campo difícil e perante uma equipa experiente, a jovem equipa vitoriana fez uma boa primeira parte e chegou ao intervalo com um nulo que deixava todas as expectativas em aberto para o segundo período.
Dois golos de rajada dos penafidelenses ,no inicio da segunda parte , traçaram o destino do jogo cujo resultado final viria a expressar infortúnios próprios do futebol e de uma equipa que a perder quer ir em busca da reviravolta a todo o custo.
Naturalmente que as ausências dos quase sempre utilizados Kanu(lesionado) Índio, Pedro Lemos e Crivellaro (os 3 ao serviço da equipa A) e a impossibilidade de Luis Felipe treinar com todos os jogadores face ás chamadas à equipa principal também pesaram no desfecho.
Em Aveiro, e ao contrário do acontecido no campeonato, o Vitória esteve duas vezes a ganhar mas de ambas permitiu aos aveirenses a conquista da igualdade.
No plantel, já de si curto, lesões e saída de jogadores(Defendi e Toscano) obrigaram Rui Vitória a recorrer a três jogadores da equipa B e até ao lançamento como titular do jovem Pedro Lemos que está a efectuar o seu primeiro ano como sénior.
Num jogo em que Soudani ainda não pôde ser utilizado e em que Adoua e N'Dyaie estariam compreensivelmente com dificuldades em se concentrarem "apenas" neste jogo o resultado acaba por se aceitar embora o Vitória estivesse mais perto de ser o vencedor face ao volume de jogo e ás oportunidades criadas por uma e outra equipa.
Foi pena.
Porque um triunfo abria-nos francas perspectivas de acesso ás meias finais e o empate deixa-nos (muito) dependentes de resultados alheios.
Uma coisa é certa.
Face a todos os condicionalismos conhecidos, e na muito provável impossibilidade de um reforço das equipas (pelo menos ao nível do necessário), temos todos de nos convencer que as próximas semanas serão de intenso sofrimento vitoriano face ás dificuldades do calendário e á necessidade premente de as nossas equipas pontuarem.
Daí que seja absolutamente necessário o apoio dos adeptos.
A começar já no próximo fim de semana em Barcelos e Oliveira de Azeméis.
Agora cada ponto conquistado fora vale...ouro!
Depois Falamos
Um período que se sabe competitivamente dificílimo para o Vitória teve inicio este fim de semana com os jogos em Aveiro e em Penafiel.
E começou mal.
Em Penafiel, num campo difícil e perante uma equipa experiente, a jovem equipa vitoriana fez uma boa primeira parte e chegou ao intervalo com um nulo que deixava todas as expectativas em aberto para o segundo período.
Dois golos de rajada dos penafidelenses ,no inicio da segunda parte , traçaram o destino do jogo cujo resultado final viria a expressar infortúnios próprios do futebol e de uma equipa que a perder quer ir em busca da reviravolta a todo o custo.
Naturalmente que as ausências dos quase sempre utilizados Kanu(lesionado) Índio, Pedro Lemos e Crivellaro (os 3 ao serviço da equipa A) e a impossibilidade de Luis Felipe treinar com todos os jogadores face ás chamadas à equipa principal também pesaram no desfecho.
Em Aveiro, e ao contrário do acontecido no campeonato, o Vitória esteve duas vezes a ganhar mas de ambas permitiu aos aveirenses a conquista da igualdade.
No plantel, já de si curto, lesões e saída de jogadores(Defendi e Toscano) obrigaram Rui Vitória a recorrer a três jogadores da equipa B e até ao lançamento como titular do jovem Pedro Lemos que está a efectuar o seu primeiro ano como sénior.
Num jogo em que Soudani ainda não pôde ser utilizado e em que Adoua e N'Dyaie estariam compreensivelmente com dificuldades em se concentrarem "apenas" neste jogo o resultado acaba por se aceitar embora o Vitória estivesse mais perto de ser o vencedor face ao volume de jogo e ás oportunidades criadas por uma e outra equipa.
Foi pena.
Porque um triunfo abria-nos francas perspectivas de acesso ás meias finais e o empate deixa-nos (muito) dependentes de resultados alheios.
Uma coisa é certa.
Face a todos os condicionalismos conhecidos, e na muito provável impossibilidade de um reforço das equipas (pelo menos ao nível do necessário), temos todos de nos convencer que as próximas semanas serão de intenso sofrimento vitoriano face ás dificuldades do calendário e á necessidade premente de as nossas equipas pontuarem.
Daí que seja absolutamente necessário o apoio dos adeptos.
A começar já no próximo fim de semana em Barcelos e Oliveira de Azeméis.
Agora cada ponto conquistado fora vale...ouro!
Depois Falamos
sábado, dezembro 29, 2012
Ainda o ABS...
Esta fotografia de Artur Baptista da Silva discursando na universidade de verão do PS deve ser uma das mais partilhadas nas redes sociais nos ultimos dias.
Também a publiquei no meu facebook.
E um amigo meu, socialista, questionou-me nos seguintes termos:
" inscreveu-se, pagou as propinas, falou enquanto público, onde está a responsabilidade do PS" ?
Tem toda a razão.
O PS não tem responsabilidade nenhuma em ter ABS como militante e permitir a sua participação nas sessões do partido como qualquer outro militante.
Afinal também foi para isto que se fez o 25 de Abril.
Para os cidadãos poderem militar livremente nos partidos com que se identificam e com quem tem comunhão de ideias e de ideais!
Depois Falamos
Também a publiquei no meu facebook.
E um amigo meu, socialista, questionou-me nos seguintes termos:
" inscreveu-se, pagou as propinas, falou enquanto público, onde está a responsabilidade do PS" ?
Tem toda a razão.
O PS não tem responsabilidade nenhuma em ter ABS como militante e permitir a sua participação nas sessões do partido como qualquer outro militante.
Afinal também foi para isto que se fez o 25 de Abril.
Para os cidadãos poderem militar livremente nos partidos com que se identificam e com quem tem comunhão de ideias e de ideais!
Depois Falamos
O ABS
O ABS , neste caso, é o famoso Artur Baptista da Silva e não a engenhoca que ajuda os carros a travar melhor embora neste famigerado caso não faltem os...despistes.
Não por falta de ABS, o outro, mas por ABS a mais.
Este.
O do falso professor, falso consultor, falso não sei que mais.
Devo dizer que até estou grato a esta personagem.
Por causa dele, mas essencialmente por causa dos que ele magistralmente enganou, já me ri um bom bocado a par de ter visto confirmar aquilo que sabia há muito.
Em Portugal há muito boa comunicação social (sem ironia) infestada de gente leviana, ligeira e preguiçosa a quem é fácil intrujar e através de quem é possível colocar as mais mirabolantes noticias desde que revestidas com uma fina capa de veracidade.
ABS deu entrevistas a televisões e jornais de referência, proferiu conferências em instituições credíveis, foi orador em colóquios e fóruns, até terá dado aulas na universidade de verão do PS de quem é militante, foi recebido por instituições oficiais e partidos políticos de esquerda.
Não fora a excessiva exposição televisiva que levou ao seu reconhecimento e ainda era bem capaz de andar por aí a divertir-se.
Daí que a comunicação social ludibriada em vez de vir agora atirar-se ao pobre do ABS que nem "gato a bofe", com uma sanha persecutória que dificilmente escapa a um aroma de vingança, melhor faria se tirasse as devidas ilacções da facilidade com que foi enganada e reforçasse os seus critérios de qualidade, de investigação, de confirmação das fontes.
Porque há mais ABS á solta por esse país fora.
Se há...
Depois Falamos
Não por falta de ABS, o outro, mas por ABS a mais.
Este.
O do falso professor, falso consultor, falso não sei que mais.
Devo dizer que até estou grato a esta personagem.
Por causa dele, mas essencialmente por causa dos que ele magistralmente enganou, já me ri um bom bocado a par de ter visto confirmar aquilo que sabia há muito.
Em Portugal há muito boa comunicação social (sem ironia) infestada de gente leviana, ligeira e preguiçosa a quem é fácil intrujar e através de quem é possível colocar as mais mirabolantes noticias desde que revestidas com uma fina capa de veracidade.
ABS deu entrevistas a televisões e jornais de referência, proferiu conferências em instituições credíveis, foi orador em colóquios e fóruns, até terá dado aulas na universidade de verão do PS de quem é militante, foi recebido por instituições oficiais e partidos políticos de esquerda.
Não fora a excessiva exposição televisiva que levou ao seu reconhecimento e ainda era bem capaz de andar por aí a divertir-se.
Daí que a comunicação social ludibriada em vez de vir agora atirar-se ao pobre do ABS que nem "gato a bofe", com uma sanha persecutória que dificilmente escapa a um aroma de vingança, melhor faria se tirasse as devidas ilacções da facilidade com que foi enganada e reforçasse os seus critérios de qualidade, de investigação, de confirmação das fontes.
Porque há mais ABS á solta por esse país fora.
Se há...
Depois Falamos
sexta-feira, dezembro 28, 2012
"Drama" á Direita
Não, este post não é sobre política como o titulo poderia fazer supor.
É mesmo sobre os laterais direitos do Vitória atingidos por uma insólita onda de lesões que vão obrigar os treinadores Rui Vitória e Luiz Felipe a darem muitas voltas á cabeça para encontrarem soluções para os jogos do fim de semana.
No inicio da temporada o Vitória tinha para essa posição os seguintes atletas: Alex, João Amorim e Pedro Lemos que tinha subido dos juniores percebendo-se desde logo que podiam ser poucas soluções para as necessidades de duas equipas.
Até porque no caso de Pedro Lemos se trata de um médio ofensivo (que é o lugar para que está mais talhado) adaptado á posição ainda em júnior por necessidades da equipa.
Com a grave lesão de Amorim, logo em Agosto, mais difícil se tornou o problema.
Foi nesse contexto que foram contratados João Gonçalves e Marquinhos de molde a que os treinadores pudessem dispor de mais soluções.
Pelo caminho Luiz Felipe ainda conseguiu uma bem sucedida adaptação de Kanu a lateral direito tornando-se "dono" do lugar na equipa B de forma quase indiscutivel.
Quase de repente, e apesar de Amorim ainda não poder competir,o lugar de lateral direito tornou-se aquele em que o grupo tinha mais opções e que menores preocupações acarretava aos técnicos na hora de fazerem opções para as convocatórias.
Só que surgiu a tal onda de lesões.
E a Amorim juntaram-se Alex, João Gonçalves e Kanu.
O que leva a que para os jogos deste fim de semana apenas estejam disponíveis Pedro Lemos e Marquinhos como laterais direitos de raiz.
Com um grupo já fragilizado pela CAN e pelas saídas de Defendi e Toscano esta onda de lesões era mesmo a ultima coisa de que o Vitória precisava.
Mas o futebol é assim mesmo.
E acreditando que os técnicos saberão encontrar soluções isso não invalida que os adeptos olhem para as equipas com a necessária tolerância e compreensão.
É que a "manta" está mesmo curta!
Depois Falamos
P.S. Gostei da entrevista de Rui Vitória ao JN.
E permito-me distinguir aquela passagem em que ele refere que não há jogadores da A e jogadores da B.
Há jogadores do Vitória.
É exactamente isso!
É mesmo sobre os laterais direitos do Vitória atingidos por uma insólita onda de lesões que vão obrigar os treinadores Rui Vitória e Luiz Felipe a darem muitas voltas á cabeça para encontrarem soluções para os jogos do fim de semana.
No inicio da temporada o Vitória tinha para essa posição os seguintes atletas: Alex, João Amorim e Pedro Lemos que tinha subido dos juniores percebendo-se desde logo que podiam ser poucas soluções para as necessidades de duas equipas.
Até porque no caso de Pedro Lemos se trata de um médio ofensivo (que é o lugar para que está mais talhado) adaptado á posição ainda em júnior por necessidades da equipa.
Com a grave lesão de Amorim, logo em Agosto, mais difícil se tornou o problema.
Foi nesse contexto que foram contratados João Gonçalves e Marquinhos de molde a que os treinadores pudessem dispor de mais soluções.
Pelo caminho Luiz Felipe ainda conseguiu uma bem sucedida adaptação de Kanu a lateral direito tornando-se "dono" do lugar na equipa B de forma quase indiscutivel.
Quase de repente, e apesar de Amorim ainda não poder competir,o lugar de lateral direito tornou-se aquele em que o grupo tinha mais opções e que menores preocupações acarretava aos técnicos na hora de fazerem opções para as convocatórias.
Só que surgiu a tal onda de lesões.
E a Amorim juntaram-se Alex, João Gonçalves e Kanu.
O que leva a que para os jogos deste fim de semana apenas estejam disponíveis Pedro Lemos e Marquinhos como laterais direitos de raiz.
Com um grupo já fragilizado pela CAN e pelas saídas de Defendi e Toscano esta onda de lesões era mesmo a ultima coisa de que o Vitória precisava.
Mas o futebol é assim mesmo.
E acreditando que os técnicos saberão encontrar soluções isso não invalida que os adeptos olhem para as equipas com a necessária tolerância e compreensão.
É que a "manta" está mesmo curta!
Depois Falamos
P.S. Gostei da entrevista de Rui Vitória ao JN.
E permito-me distinguir aquela passagem em que ele refere que não há jogadores da A e jogadores da B.
Há jogadores do Vitória.
É exactamente isso!
quinta-feira, dezembro 27, 2012
Mou
Sendo confesso admirador do Futebol Clube Barcelona, muito mais do que dos seus jogadores ou treinadores, tenho a "sorte" de isso não me impedir de ser igualmente admirador de José Mourinho e de Cristiano Ronaldo que são as duas maiores figuras do rival de Madrid.
Aliás nunca perceberei porque há alguns "madridistas" portugueses que para melhor defenderem os seus ídolos não conseguem melhor do que escrever autênticas barbaridades sobre o FCB e os seus jogadores mais relevantes como Messi ou Iniesta.
Adiante.
A verdade é que os tempos difíceis que os portugueses do clube madrileno estão a viver são muito fáceis de entender.
O RM não está habituado a ter o campeonato perdido em Dezembro.
E há que procurar bodes expiatórios.
Nada melhor que um grupo de portugueses( e todos sabemos dos complexos de superioridade dos nossos vizinhos acerca de nós) para justificar o que parece ser uma época menos conseguida por parte de um clube de "regime" que convive mal com o insucesso.
E depois há outra razão.
Ter como principais figuras de um clube que representa uma"certa" Espanha dois portugueses é difícil de "engolir".
Quando se ganha...ainda se suporta mas quando se perde tudo é mais complicado.
No fundo os espanhóis tem o mesmo problema dos brasileiros.
O Brasil é o país do futebol por excelência e organizador do próximo mundial.
A Espanha campeã mundial e europeia em titulo.
Mas os melhores jogadores do mundo são um português e um argentino.
E o melhor treinador do mundo é também português.
Deve ser doloroso...
Depois Falamos
P.S De uma coisa estou certo: Mourinho vai sair do Real Madrid mais dia menos dia(eventualmente com a 10ª Champions no bolso...tinha piada)e vai continuar a ganhar noutro clube e noutro país.
Quanto ao Real Madrid fará bem se puser os olhos no clube"irmão" de Portugal e no que lhe aconteceu quando prematuramente despediu o treinador para fazer regressar...Toni!
Aliás nunca perceberei porque há alguns "madridistas" portugueses que para melhor defenderem os seus ídolos não conseguem melhor do que escrever autênticas barbaridades sobre o FCB e os seus jogadores mais relevantes como Messi ou Iniesta.
Adiante.
A verdade é que os tempos difíceis que os portugueses do clube madrileno estão a viver são muito fáceis de entender.
O RM não está habituado a ter o campeonato perdido em Dezembro.
E há que procurar bodes expiatórios.
Nada melhor que um grupo de portugueses( e todos sabemos dos complexos de superioridade dos nossos vizinhos acerca de nós) para justificar o que parece ser uma época menos conseguida por parte de um clube de "regime" que convive mal com o insucesso.
E depois há outra razão.
Ter como principais figuras de um clube que representa uma"certa" Espanha dois portugueses é difícil de "engolir".
Quando se ganha...ainda se suporta mas quando se perde tudo é mais complicado.
No fundo os espanhóis tem o mesmo problema dos brasileiros.
O Brasil é o país do futebol por excelência e organizador do próximo mundial.
A Espanha campeã mundial e europeia em titulo.
Mas os melhores jogadores do mundo são um português e um argentino.
E o melhor treinador do mundo é também português.
Deve ser doloroso...
Depois Falamos
P.S De uma coisa estou certo: Mourinho vai sair do Real Madrid mais dia menos dia(eventualmente com a 10ª Champions no bolso...tinha piada)e vai continuar a ganhar noutro clube e noutro país.
Quanto ao Real Madrid fará bem se puser os olhos no clube"irmão" de Portugal e no que lhe aconteceu quando prematuramente despediu o treinador para fazer regressar...Toni!
domingo, dezembro 23, 2012
Ora B...olas!
Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos
O Vitória B terminou os jogos em casa no ano de 2012 da pior forma.
Derrotado pelo Portimonense num jogo em que face à produção das duas equipas um empate já não seria um bom resultado tal a superioridade vimaranense.
De facto chega a ser confrangedor que uma equipa que joga tão bom futebol, que cria várias oportunidades de golo, que mostra um aturado "trabalho de casa" se mostre tão perdulária na hora de finalizar.
Hoje foi mais do mesmo.
E não foi por falta de oportunidades; Diogo Lamelas, Índio, Freire, Rafa, Tomané, Tiago Almeida tiveram várias oportunidades a que o guarda redes forasteiro,a falta de decisão na hora de remate e alguma falta de pontaria foram as explicações para que os desejados golos não surgissem.
Foi pena.
Porque com os três pontos de hoje a equipa podia ter subido uns lugares na classificação rumo á desejada tranquilidade que, seguramente, acabará por chegar mais cedo ou mais tarde.
Três curiosidades a referir.
A primeira para a presença de Freire na equipa B. Face aos castigos de Vítor Bastos e Josué e atendendo aos condicionalismos que se adivinham para Janeiro na equipa A aproveitou-se (bem) a oportunidade para entrosar a dupla Paulo Oliveira-Freire.
A segunda curiosidade foi para a presença no banco da dra Lara Ribeiro. Creio que pela primeira vez na história do futebol profissional do clube esteve uma médica a prestar assistência aos jogadores lesionados. Também nisso a nossa equipa B marca uma diferença positiva.
A terceira tem a ver com o ranking de assistências das duas ligas.
Com o a equipa A em 4º lugar e a equipa B em 9º (e líder cada vez mais isolada das assistências na 2ª liga)o Vitória tem as duas equipas no top ten.
Num ano em que as assistências no nosso estádio não tem sido nada de especial.
Que faria se fossem...
Depois Falamos
O Vitória B terminou os jogos em casa no ano de 2012 da pior forma.
Derrotado pelo Portimonense num jogo em que face à produção das duas equipas um empate já não seria um bom resultado tal a superioridade vimaranense.
De facto chega a ser confrangedor que uma equipa que joga tão bom futebol, que cria várias oportunidades de golo, que mostra um aturado "trabalho de casa" se mostre tão perdulária na hora de finalizar.
Hoje foi mais do mesmo.
E não foi por falta de oportunidades; Diogo Lamelas, Índio, Freire, Rafa, Tomané, Tiago Almeida tiveram várias oportunidades a que o guarda redes forasteiro,a falta de decisão na hora de remate e alguma falta de pontaria foram as explicações para que os desejados golos não surgissem.
Foi pena.
Porque com os três pontos de hoje a equipa podia ter subido uns lugares na classificação rumo á desejada tranquilidade que, seguramente, acabará por chegar mais cedo ou mais tarde.
Três curiosidades a referir.
A primeira para a presença de Freire na equipa B. Face aos castigos de Vítor Bastos e Josué e atendendo aos condicionalismos que se adivinham para Janeiro na equipa A aproveitou-se (bem) a oportunidade para entrosar a dupla Paulo Oliveira-Freire.
A segunda curiosidade foi para a presença no banco da dra Lara Ribeiro. Creio que pela primeira vez na história do futebol profissional do clube esteve uma médica a prestar assistência aos jogadores lesionados. Também nisso a nossa equipa B marca uma diferença positiva.
A terceira tem a ver com o ranking de assistências das duas ligas.
Com o a equipa A em 4º lugar e a equipa B em 9º (e líder cada vez mais isolada das assistências na 2ª liga)o Vitória tem as duas equipas no top ten.
Num ano em que as assistências no nosso estádio não tem sido nada de especial.
Que faria se fossem...
Depois Falamos
O Roubo
Vi hoje, com a capacidade de me indignar que ainda me resta depois destes últimos anos , a reportagem da SIC sobre o roubo no BPN.
Roubo em várias fases.
Dos administradores, dos grandes clientes que utilizaram o banco para os mais esconsos fins, dos grandes devedores que se esqueceram de pagar os empréstimos que contraíram em valores que já são absolutamente escandalosos.
Pelo caminho a nacionalização do BPN ,o buraco sem fundo que se foi revelando, a teia de cumplicidades partidárias que foi vindo ao de cima culminando no maior de todos os roubos:
Aquele que foi feito aos contribuintes que vão andar gerações a pagar aquela bandalheira.
Por isso me indigno, ainda mais, quando vejo tanto responsável pela roubalheira á solta e apenas Oliveira e Costa na prisão...domiciliária que sempre é mais confortável.
Eu compreendo que o famigerado "bloco central de interesses" que governa, de facto, este país desde pelo menos 1983 se sinta incomodado com toda esta história e com todas as histórias que poderão vir a reboque.
Mas os cidadãos é que não tem culpa nenhuma.
E o fazer-se justiça neste caso, mandando para a prisão quem tiver de ir (doa a quem doer)e esclarecendo todas as responsabilidades,é o mínimo que se pode exigir a um Estado que em casos como este não pode usar punhos de renda.
O equilíbrio social em que vivemos já é tão ténue que creio que não resistiria á suspeita ,por parte dos cidadãos, de que os poderes políticos e judiciais gostariam de abafar o caso e permitir que os "tubarõezinhos" costume escapassem por entre as malhas da rede.
Depois Falamos
Roubo em várias fases.
Dos administradores, dos grandes clientes que utilizaram o banco para os mais esconsos fins, dos grandes devedores que se esqueceram de pagar os empréstimos que contraíram em valores que já são absolutamente escandalosos.
Pelo caminho a nacionalização do BPN ,o buraco sem fundo que se foi revelando, a teia de cumplicidades partidárias que foi vindo ao de cima culminando no maior de todos os roubos:
Aquele que foi feito aos contribuintes que vão andar gerações a pagar aquela bandalheira.
Por isso me indigno, ainda mais, quando vejo tanto responsável pela roubalheira á solta e apenas Oliveira e Costa na prisão...domiciliária que sempre é mais confortável.
Eu compreendo que o famigerado "bloco central de interesses" que governa, de facto, este país desde pelo menos 1983 se sinta incomodado com toda esta história e com todas as histórias que poderão vir a reboque.
Mas os cidadãos é que não tem culpa nenhuma.
E o fazer-se justiça neste caso, mandando para a prisão quem tiver de ir (doa a quem doer)e esclarecendo todas as responsabilidades,é o mínimo que se pode exigir a um Estado que em casos como este não pode usar punhos de renda.
O equilíbrio social em que vivemos já é tão ténue que creio que não resistiria á suspeita ,por parte dos cidadãos, de que os poderes políticos e judiciais gostariam de abafar o caso e permitir que os "tubarõezinhos" costume escapassem por entre as malhas da rede.
Depois Falamos
sábado, dezembro 22, 2012
TAP
Não percebo nada de negócios relativos ao transporte aéreo de pessoas e carga.
Não sei os custos de um avião (muito menos de uma frota), da sua manutenção, dos seus consumos de combustiveis e afins.
Não sou capaz de avaliar a situação financeira da TAP, a sua rentabilidade e os seus prejuízos, tantos são os milhões de que se ouve falar em sentido tão díspar.
Tenho uma ideia mais ou menos elaborada sobre a importância de o país ter uma companhia aérea de bandeira, sobre a importância estratégica da TAP nas ligações a África e à América do Sul, sobre o contributo que pode dar a um país periférico na ligação a esses importantes eixos internacionais.
Em suma sobre a possibilidade de pôr Portugal no mapa dos transportes aéreos e não só!
Admito a possibilidade da sua privatização (embora a ideia instintivamente não me agrade) mas sempre dentro de pressupostos claros, transparentes e indiscutivelmente proveitosos para o país.
Mas de uma coisa tenho a certeza.
Um empresário que no curto/médio prazo se propunha investir 1.800 milhões de euros para relançar a empresa e não arranjou a "miséria" de 35 milhões de euros( o valor de um bom jogador de futebol) sob a forma de garantia bancária para pagar o negócio não é a pessoa certa para este negócio.
E isso causa-me, enquanto contribuinte, uma enorme apreensão sobre a forma como o governo está a gerir este processo.
Este...e outros.
Depois Falamos
Não sei os custos de um avião (muito menos de uma frota), da sua manutenção, dos seus consumos de combustiveis e afins.
Não sou capaz de avaliar a situação financeira da TAP, a sua rentabilidade e os seus prejuízos, tantos são os milhões de que se ouve falar em sentido tão díspar.
Tenho uma ideia mais ou menos elaborada sobre a importância de o país ter uma companhia aérea de bandeira, sobre a importância estratégica da TAP nas ligações a África e à América do Sul, sobre o contributo que pode dar a um país periférico na ligação a esses importantes eixos internacionais.
Em suma sobre a possibilidade de pôr Portugal no mapa dos transportes aéreos e não só!
Admito a possibilidade da sua privatização (embora a ideia instintivamente não me agrade) mas sempre dentro de pressupostos claros, transparentes e indiscutivelmente proveitosos para o país.
Mas de uma coisa tenho a certeza.
Um empresário que no curto/médio prazo se propunha investir 1.800 milhões de euros para relançar a empresa e não arranjou a "miséria" de 35 milhões de euros( o valor de um bom jogador de futebol) sob a forma de garantia bancária para pagar o negócio não é a pessoa certa para este negócio.
E isso causa-me, enquanto contribuinte, uma enorme apreensão sobre a forma como o governo está a gerir este processo.
Este...e outros.
Depois Falamos
sexta-feira, dezembro 21, 2012
Feliz Natal
Desejo um Feliz Natal a todas as vitorianas e a todos os vitorianos.
Associados e simpatizantes com uma menção especial para os que vivem e trabalham noutros países e aí divulgam o nosso clube.
Orgãos sociais eleitos e directores e seccionistas nomeados.
Funcionários do clube.
Da sede, do estádio, do pavilhão,do complexo desportivo, da piscina e das lojas do Vitória.
Técnicos a atletas.
Do futebol(incluindo veteranos e futebol de praia), do basquetebol, do voleibol, do pólo aquático, do ténis de mesa, da natação, do judo, do kick boxing/boxe, do atletismo, do ciclismo.
Médicos, fisioterapeutas, enfermeiros,nutricionistas e psicólogas.
A todos deixo, para além dos votos de Boas Festas, a convicção de que o nosso clube saberá ultrapassar os problemas que o afligem e continuar a ser um grande baluarte do desporto português como o é desde há 90 anos a esta parte.
Acredito sinceramente no Vitória, na sua grandeza desportiva assente no ecletismo, na sua ligação ímpar a toda uma região que o sabe acarinhar.
Acredito no Vitória.
Porque o Vitória somos nós!
Todos!
Depois Falamos
Associados e simpatizantes com uma menção especial para os que vivem e trabalham noutros países e aí divulgam o nosso clube.
Orgãos sociais eleitos e directores e seccionistas nomeados.
Funcionários do clube.
Da sede, do estádio, do pavilhão,do complexo desportivo, da piscina e das lojas do Vitória.
Técnicos a atletas.
Do futebol(incluindo veteranos e futebol de praia), do basquetebol, do voleibol, do pólo aquático, do ténis de mesa, da natação, do judo, do kick boxing/boxe, do atletismo, do ciclismo.
Médicos, fisioterapeutas, enfermeiros,nutricionistas e psicólogas.
A todos deixo, para além dos votos de Boas Festas, a convicção de que o nosso clube saberá ultrapassar os problemas que o afligem e continuar a ser um grande baluarte do desporto português como o é desde há 90 anos a esta parte.
Acredito sinceramente no Vitória, na sua grandeza desportiva assente no ecletismo, na sua ligação ímpar a toda uma região que o sabe acarinhar.
Acredito no Vitória.
Porque o Vitória somos nós!
Todos!
Depois Falamos
quarta-feira, dezembro 19, 2012
Jornais de Guimarães
Guimarães foi sempre terra de jornais.
E muitas vezes de bom jornalismo.
Ao longo de mais de um século, desde os finais do século 19, foram muitos os títulos que conheceram a luz do dia e muitos também os que foram desaparecendo devido aos mais diversos factores e circunstâncias.
À excepção do "Comércio de Guimarães" centenário e de boa saúde essa regra aplicou-se a quase todos os outros.
Recentemente foi a comunidade desagradavelmente surpreendida com a suspensão(esperemos que temporária) de um dos seus títulos mais antigos e prestigiados: O "Noticias de Guimarães".
Fruto de uma paixão de vida inteira do seu fundador,Antonino Castro, o jornal poucos anos sobreviveu ao desaparecimento do seu fundador e quase eterno director deixando uma lacuna importante na comunicação social vimaranense.
Praticamente na mesma altura também suspendeu publicação o "Expresso do Ave" (nascido "Toural") que pese embora muito mais jovem que os anteriormente referidos também já tinha um caminho feito e pergaminhos adquiridos.
Anos atrás, e ao fim de poucos anos de publicação também tinham fechado portas o "Semanário de Guimarães" e o "Voz de Guimarães" ligados respectivamente Rádio Fundação e ao jornalista e escritor João Barroso da Fonte.
Assim sendo restam no panorama jornalistico vimaranense o "Comércio de Guimarães" e o "Povo de Guimarães" como semanários de informação geral e o "Desportivo de Guimarães" como notável excepção a nível nacional (tanto quanto sei) de um semanário desportivo que se publica regularmente há muitos e muitos anos.
Aliás o único jornal desportivo em cuja informação normalmente acredito por inteiro!
A eles se juntam o "Reflexo" da vila das Taipas e "O Cónego" da vila de Moreira de Cónegos.
De tudo isto que concluir?
Pese embora a existência de vários títulos no "activo" vem-se acentuando uma tendência para o encerramento de jornais e consequente estreitar dos espaços de opinião e informação numa comunidades que a eles estava habituada o que não deixa de ser preocupante.
Dir-me-ão, e é verdade, que tal se deve á crise económica, à diminuição do mercado publicitário e ás dificuldades das empresas.
E assim é.
Mas não deixa de ser preocupante, a vários níveis, que depois de anos em que vimos livrarias a encerrarem assistirmos em pleno ano da CEC ao encerramento de mais dois jornais vimaranenses de larga tradição.
A crise, a internet, os jornais on line podem explicar muita coisa mas não explicam tudo.
E o que falta explicarem é que é verdadeiramente preocupante.
Depois Falamos
E muitas vezes de bom jornalismo.
Ao longo de mais de um século, desde os finais do século 19, foram muitos os títulos que conheceram a luz do dia e muitos também os que foram desaparecendo devido aos mais diversos factores e circunstâncias.
À excepção do "Comércio de Guimarães" centenário e de boa saúde essa regra aplicou-se a quase todos os outros.
Recentemente foi a comunidade desagradavelmente surpreendida com a suspensão(esperemos que temporária) de um dos seus títulos mais antigos e prestigiados: O "Noticias de Guimarães".
Fruto de uma paixão de vida inteira do seu fundador,Antonino Castro, o jornal poucos anos sobreviveu ao desaparecimento do seu fundador e quase eterno director deixando uma lacuna importante na comunicação social vimaranense.
Praticamente na mesma altura também suspendeu publicação o "Expresso do Ave" (nascido "Toural") que pese embora muito mais jovem que os anteriormente referidos também já tinha um caminho feito e pergaminhos adquiridos.
Anos atrás, e ao fim de poucos anos de publicação também tinham fechado portas o "Semanário de Guimarães" e o "Voz de Guimarães" ligados respectivamente Rádio Fundação e ao jornalista e escritor João Barroso da Fonte.
Assim sendo restam no panorama jornalistico vimaranense o "Comércio de Guimarães" e o "Povo de Guimarães" como semanários de informação geral e o "Desportivo de Guimarães" como notável excepção a nível nacional (tanto quanto sei) de um semanário desportivo que se publica regularmente há muitos e muitos anos.
Aliás o único jornal desportivo em cuja informação normalmente acredito por inteiro!
A eles se juntam o "Reflexo" da vila das Taipas e "O Cónego" da vila de Moreira de Cónegos.
De tudo isto que concluir?
Pese embora a existência de vários títulos no "activo" vem-se acentuando uma tendência para o encerramento de jornais e consequente estreitar dos espaços de opinião e informação numa comunidades que a eles estava habituada o que não deixa de ser preocupante.
Dir-me-ão, e é verdade, que tal se deve á crise económica, à diminuição do mercado publicitário e ás dificuldades das empresas.
E assim é.
Mas não deixa de ser preocupante, a vários níveis, que depois de anos em que vimos livrarias a encerrarem assistirmos em pleno ano da CEC ao encerramento de mais dois jornais vimaranenses de larga tradição.
A crise, a internet, os jornais on line podem explicar muita coisa mas não explicam tudo.
E o que falta explicarem é que é verdadeiramente preocupante.
Depois Falamos
terça-feira, dezembro 18, 2012
Imperdível!
Ás vezes o destino, neste caso os sorteios, marcam-nos encontro com a História.
São momentos tão únicos quanto imperdíveis.
Nos últimos dez anos, por razões sobejamente conhecidas, inverteu-se o que tinha sido a lógica dos 80 anos anteriores no que concerne a Vitória e Braga com a equipa bracarense a superiorizar-se em termos classificativos ao clube vimaranense de forma quase ininterrupta.
A par disso enquanto o Braga fez percursos europeus de relevo o Vitória quase desapareceu desses palcos após a tremenda desilusão de Basileia.
Hoje cada um dos clubes vive dentro do seus contexto financeiro (o Vitória de certeza absoluta) o que leva a que o Braga possa apostar em jogadores feitos e com nome enquanto o (Rui) Vitória tem de apostar em jovens talentosos mas que não tem a experiência nem o saber feito da maioria dos jogadores do seu rival minhoto.
Bastará atentar que na Mata Real seis titulares tem 23 anos ou menos e o ataque apresentado é o mais jovem da Liga com os 19 anos de Ricardo, os 21 de Baldé e os 23 de Marco Matias.
As coisas são o que são.
Mas aquilo que faz a diferença no final de um campeonato de 30 jogos tem muitíssimo menos importância num derbi em que os factores emotivos tem uma importância quantas vezes decisiva e capaz de proporcionar os resultados menos esperados.
Quis o tal destino que em três semanas Vitória e Braga se defrontem duas vezes em jogos decisivos.
Amanhã para a taça da liga e a 16 de Janeiro nos 1/4 de final da taça de Portugal.
Ambos os jogos, sorteio feliz, no nosso estádio.
E este pode ser o nosso reencontro com uma História de sucesso.
Porque vencendo o velho rival nos dois jogos não só abrimos um caminho excelente para a final das duas provas (menos difícil na taça de Portugal do que na taça da liga em boa verdade) como teremos certamente aquele "clique" psicológico que está a faltar para o pleno reencontro da equipa com os adeptos e a realização de uma segunda metade de temporada "á Vitória".
Já sabemos que não será fácil face ao valor do adversário.
Mas cada um que faça o seu papel.
Tenho a certeza que a equipa dará tudo que está ao seu alcance para vencer os jogos e seguir em frente nas duas provas.
A nós adeptos compete o resto; encher o estádio e fazer do D.Afonso Henriques o "inferno" que todos os adversários temiam independentemente da sua categoria.
Evidentemente que se ao esforço da equipa e ao apoio dos adeptos se juntar um discurso mobilizador e ambicioso, o único com que os vitorianos se identificam, tudo se tornará ainda menos difícil.
Eu acredito que não falharemos este reencontro com a História.
Depois Falamos
São momentos tão únicos quanto imperdíveis.
Nos últimos dez anos, por razões sobejamente conhecidas, inverteu-se o que tinha sido a lógica dos 80 anos anteriores no que concerne a Vitória e Braga com a equipa bracarense a superiorizar-se em termos classificativos ao clube vimaranense de forma quase ininterrupta.
A par disso enquanto o Braga fez percursos europeus de relevo o Vitória quase desapareceu desses palcos após a tremenda desilusão de Basileia.
Hoje cada um dos clubes vive dentro do seus contexto financeiro (o Vitória de certeza absoluta) o que leva a que o Braga possa apostar em jogadores feitos e com nome enquanto o (Rui) Vitória tem de apostar em jovens talentosos mas que não tem a experiência nem o saber feito da maioria dos jogadores do seu rival minhoto.
Bastará atentar que na Mata Real seis titulares tem 23 anos ou menos e o ataque apresentado é o mais jovem da Liga com os 19 anos de Ricardo, os 21 de Baldé e os 23 de Marco Matias.
As coisas são o que são.
Mas aquilo que faz a diferença no final de um campeonato de 30 jogos tem muitíssimo menos importância num derbi em que os factores emotivos tem uma importância quantas vezes decisiva e capaz de proporcionar os resultados menos esperados.
Quis o tal destino que em três semanas Vitória e Braga se defrontem duas vezes em jogos decisivos.
Amanhã para a taça da liga e a 16 de Janeiro nos 1/4 de final da taça de Portugal.
Ambos os jogos, sorteio feliz, no nosso estádio.
E este pode ser o nosso reencontro com uma História de sucesso.
Porque vencendo o velho rival nos dois jogos não só abrimos um caminho excelente para a final das duas provas (menos difícil na taça de Portugal do que na taça da liga em boa verdade) como teremos certamente aquele "clique" psicológico que está a faltar para o pleno reencontro da equipa com os adeptos e a realização de uma segunda metade de temporada "á Vitória".
Já sabemos que não será fácil face ao valor do adversário.
Mas cada um que faça o seu papel.
Tenho a certeza que a equipa dará tudo que está ao seu alcance para vencer os jogos e seguir em frente nas duas provas.
A nós adeptos compete o resto; encher o estádio e fazer do D.Afonso Henriques o "inferno" que todos os adversários temiam independentemente da sua categoria.
Evidentemente que se ao esforço da equipa e ao apoio dos adeptos se juntar um discurso mobilizador e ambicioso, o único com que os vitorianos se identificam, tudo se tornará ainda menos difícil.
Eu acredito que não falharemos este reencontro com a História.
Depois Falamos
sábado, dezembro 15, 2012
Banda dos Guises
Numa navegação ao acaso pela blogosfera fui dar a este interessante blogue sobre a musica em Guimarães ao longo dos anos, seus agrupamentos, músicos e muitos outros dados de interesse como fotografias e noticias dos jornais da cidade sobre o assunto durante décadas e décadas.
Naturalmente que a Banda dos Guises chamou a minha particular atenção.
Porque por razões que adiante explicarei ela faz parte das minhas memórias mais longínquas.
A bem dizer "nasci" no meio dela.
Porque desde a mais tenra infância me lembro de ver na casa do meu bisavô (pai da minha avó paterna) instrumentos musicais, partituras e outros objectos relacionados com a actividade musical.
Tal como recordo o gosto que o meu bisavô tinha pela música praticamente até morrer (em 1969) tinha eu dez anos.
Cabe aqui um esclarecimento:
Por razões que nunca saberei os meus avós paternos que tinham como apelidos Freitas Carvalho(o avô) e Campos Guise (a avó) deram aos filhos apelidos diferentes!
O meu Pai, filho mais velho, teve os apelidos Campos Carvalho.
E a minha tia(filha mais nova) os apelidos Guise Carvalho.
Sendo que se ao meu Pai tivessem sido postos os mesmos apelidos da irmã (que em teoria eram os que faziam mais sentido) eu próprio teria o apelido Guise Carvalho!
Ou seja seria um Guise, que nunca tocaria na Banda (extinta em 1973) por manifesta falta de dotes artísticos, mas teria muito gosto em ter o apelido de vários primos que ainda hoje tenho em Guimarães pertencentes a essa família de tão gratas memórias artísticas para os vimaranenses.
Resta dizer que nesta fotografia se vê na primeira fila em pé um senhor de fato escuro, sem a farda dos restantes músicos, que foi durante muitos anos o regente da Banda dos Guises.
Chamava-se José Joaquim Peixoto Guise.
O meu bisavô.
De quem guardo com muito orgulho a batuta com que regia a Banda nos seus concertos.
Depois Falamos
terça-feira, dezembro 11, 2012
Comunicado
Formalizei hoje o meu pedido de demissão de vice presidente do Vitória Sport Clube para a área desportiva através de uma carta dirigida ao senhor presidente do clube.
A demissão foi aceite e as razões para a mesma estão patentes no site do clube e a elas entendo nada acrescentar.
Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, por razões compreensíveis, quero por este meio publicamente expressar o meu mais profundo agradecimento a funcionários, técnicos e atletas do Vitória com quem tive o privilégio de trabalhar desde o passado dia 10 de Abril até hoje.
E sei que não levarão a mal que pessoalize esse agradecimento em três excelentes profissionais com quem trabalhei especialmente de perto e com os quais partilhei muitos momentos de gratas recordações:
Rui Vitória, Luiz Felipe e Fernando Sá.
Três homens com H grande, três excelentes treinadores, três profissionais que espero ver ao serviço do nosso clube por muito tempo.
Um agradecimento muito especial para os directores e funcionários que trabalharam directamente comigo no futebol,nas modalidades e noutras áreas do clube e cujo profissionalismo e dedicação ao Vitória vi sempre como uma imagem de marca da sua actuação.
Disse várias vezes que me considerava um sócio da bancada nascente em comissão de serviço na direcção do clube.
Esta comissão de serviço acabou.
Mas na bancada nascente, noutras bancadas e camarotes de estádios , pavilhões e piscinas procurarei estar sempre onde estiver o Vitória.
Afinal é o que faço há mais de 40 anos e nesse aspecto nada vai mudar.
Desejo com o vitorianismo de sempre os maiores êxitos ao nosso clube.
Desportivos, financeiros e associativos.
Continuo solidário com o projecto sufragado pelos associados em 31 de Março e desejo ao presidente Júlio Mendes o maior sucesso na condução dos destinos do nosso clube.
VIVA O VITÓRIA!
A demissão foi aceite e as razões para a mesma estão patentes no site do clube e a elas entendo nada acrescentar.
Na impossibilidade de o fazer pessoalmente, por razões compreensíveis, quero por este meio publicamente expressar o meu mais profundo agradecimento a funcionários, técnicos e atletas do Vitória com quem tive o privilégio de trabalhar desde o passado dia 10 de Abril até hoje.
E sei que não levarão a mal que pessoalize esse agradecimento em três excelentes profissionais com quem trabalhei especialmente de perto e com os quais partilhei muitos momentos de gratas recordações:
Rui Vitória, Luiz Felipe e Fernando Sá.
Três homens com H grande, três excelentes treinadores, três profissionais que espero ver ao serviço do nosso clube por muito tempo.
Um agradecimento muito especial para os directores e funcionários que trabalharam directamente comigo no futebol,nas modalidades e noutras áreas do clube e cujo profissionalismo e dedicação ao Vitória vi sempre como uma imagem de marca da sua actuação.
Disse várias vezes que me considerava um sócio da bancada nascente em comissão de serviço na direcção do clube.
Esta comissão de serviço acabou.
Mas na bancada nascente, noutras bancadas e camarotes de estádios , pavilhões e piscinas procurarei estar sempre onde estiver o Vitória.
Afinal é o que faço há mais de 40 anos e nesse aspecto nada vai mudar.
Desejo com o vitorianismo de sempre os maiores êxitos ao nosso clube.
Desportivos, financeiros e associativos.
Continuo solidário com o projecto sufragado pelos associados em 31 de Março e desejo ao presidente Júlio Mendes o maior sucesso na condução dos destinos do nosso clube.
VIVA O VITÓRIA!
segunda-feira, dezembro 10, 2012
Marcelo
Marcelo Rebelo de Sousa é provavelmente a personalidade mais fascinante do Portugal pós 25 de Abril.
Pelas qualidades e defeitos.
Genial professor de Direito, emérito criador de factos políticos, notável jornalista e director de jornais, politico talentoso Marcelo é talvez o português mais bem preparado da sua geração para exercer altos cargos de liderança politica.
Foi deputado constituinte, secretário de estado e ministro, líder do PSD nos anos difíceis do governo Guterres mas nunca chegou aquilo para que foi preparado desde a infância; ser primeiro ministro.
Muito por força, se calhar, da forma lúdica e atrevida como encara a politica e os políticos e se diverte irresistivelmente á custa deles.
Certo é que MRS é uma personalidade fascinante.
Que Vítor Matos retrata de forma exemplar numa biografia que se lê com enorme prazer.
Depois Falamos
Pelas qualidades e defeitos.
Genial professor de Direito, emérito criador de factos políticos, notável jornalista e director de jornais, politico talentoso Marcelo é talvez o português mais bem preparado da sua geração para exercer altos cargos de liderança politica.
Foi deputado constituinte, secretário de estado e ministro, líder do PSD nos anos difíceis do governo Guterres mas nunca chegou aquilo para que foi preparado desde a infância; ser primeiro ministro.
Muito por força, se calhar, da forma lúdica e atrevida como encara a politica e os políticos e se diverte irresistivelmente á custa deles.
Certo é que MRS é uma personalidade fascinante.
Que Vítor Matos retrata de forma exemplar numa biografia que se lê com enorme prazer.
Depois Falamos
sábado, dezembro 08, 2012
quinta-feira, dezembro 06, 2012
ADN e SAD
Publiquei este artigo na edição de hoje do jornal "Povo de Guimarães"
São duas siglas actualmente muito em voga no léxico vitoriano por força das profundas alterações que o clube vem vivendo desde a eleição dos actuais órgãos sociais.
Comecemos pelo ADN.
Foi introduzido no vocabulário vitoriano nas últimas eleições por força de um projecto, de que falaremos adiante, que fazia parte do programa eleitoral da lista que viria a recolher um apoio claríssimo por parte dos associados do clube.
E essa terminologia começou a ser utilizada, desde logo, para marcar uma clara diferença entre os vitorianos que o são desde pequeninos e que nunca tiveram qualquer simpatia por outro clube concorrente do Vitória e os anteriores órgãos sociais dominados por personalidades que não estando em causa (numa perspectiva quiçá excessivamente benévola…) se eram vitorianas mas sabia-se da simpatia existente por um clube cujo símbolo é um animal com penas.
Talvez por isso tenham deixado o Vitória mergulhado em duras…penas!
Adiante.
Mas o essencial do ADN constante do programa de acção dos actuais órgãos sociais, para além da referida distinção genética em relação a alguns anteriores dirigentes, era evidentemente outro.
Que tem tudo a ver com a forma como se entende a formação de jovens atletas do clube, para já apenas no futebol mas eventualmente aplicável a outras modalidades numa etapa posterior, e que passa pela sua formação desportiva mas também humana e escolar para que o Vitória possa cumprir cabalmente a sua missão de formador de atletas mas também de homens e mulheres enquanto cidadãos.
Essencialmente o modelo que se pretende aplicar (para já apenas ao futebol repito) é fruto de um trabalho exaustivo levado a cabo por um pequeno grupo de pessoas altamente habilitadas e que mereceu o contributo dos treinadores Rui Vitória, Luiz Felipe e técnicos da formação no sentido de o tornarem tão eficaz e modelar quanto possível.
Compõe-se essencialmente de cinco modelos:
Modelo de clube, modelo de jogo, modelo de treino, modelo de jogador e modelo de comunicação.
Não entrarei em detalhes, porque mais técnicos e reservados quanto aos últimos quatro modelos, mas direi que o primeiro (e essencial para o sucesso global de todos os outros) visa essencialmente fornecer ao jovem atleta indicações essenciais para quem quiser servir bem o Vitória.
Nele é abordada a História de Portugal e de Guimarães, a História do clube, a filosofia que se pretende consolidar no clube, a dimensão do mesmo actual e que se perspectiva para o médio prazo, o meio social em que o Vitória está inserido e o perfil dos adeptos vitorianos.
Esta formação cultural de base será depois complementada pela acção levada a cabo pelo DAS (departamento de acção social) e que visa o acompanhamento escolar do atleta ao longo dos anos em que se encontra na formação do clube bem como outras iniciativas que contribuam para o seu sucesso escolar e pessoal.
Um pouco a exemplo do que se faz no DAR (departamento de apoio rendimento) para enquadrar os atletas e potenciar as suas qualidades físicas e técnicas.
É assim que vamos “fazer” os atletas vitorianos do futuro.
Potenciando as suas qualidades desportivas e complementando-as com uma formação escolar e cívica tão perfeita quanto possível.
Desta “mistura” resultarão, certamente, melhores atletas e melhores cidadãos.
E aqui, por paradoxal que pareça, aparece a SAD.
Que é como se sabe, embora alguns prefiram continuar a alimentar demagogias inconsequentes, o modelo de gestão para o futebol do Vitória (e não para o próprio clube) que visa potenciar economicamente as imensas possibilidades que a nossa instituição encerra como é comummente sabido.
Resulta da análise, e do compromisso leitoral convém não esquecer, que os actuais órgãos sociais atempadamente fizeram e que a apontou como a única solução viável para retirar o clube da situação calamitosa em que estava mergulhado e recoloca-lo no caminho dos sucessos desportivos.
Aprovada pelos sócios, e com acções já em fase de comercialização, se há coisa que não vale a pena discutir é a própria sociedade anónima.
Mas apenas reiterar que ele é complementar do ADN e não adversária do mesmo.
Porque a formação de atletas, o inculcar-lhes valores vitorianos fundamentais, consciencializá-los de que o grau de exigência aqui nada deve ao dos chamados “grandes”, torna-los melhores atletas e melhores cidadãos apenas contribuirá para que o nível de qualidade das nossas equipas seja mais alto, o sucesso desportivo mais provável e a estabilidade económica do clube uma certeza.
ADN e SAD são afinal, e apenas, dois instrumentos ao serviço de um Vitória Sport Clube cada vez maior e cada vez melhor!
quarta-feira, dezembro 05, 2012
Voar Baixinho
Foto: www.vitoriasc.pt / João Santos
Hoje, em Vila das Aves, perante um candidato à subida o Vitória B "voou" baixinho sem o esplendor exibicional de outras ocasiões e regressou com uma derrota imerecida mas que acaba por ser castigo para um jogo que de facto não lhe correu muito bem.
Um entrada em jogo pouco competitiva, ao contrário do que lhe é habitual, e uma dificuldade em "agarrar" o comando das operações cuja responsabilidade se pode considerar como tripartida:
A referida entrada frouxa, a qualidade do adversário e um relvado em muito más condições que impediu a equipa de trocar a bola como tanto gosta.
A isso se somou uma equipa de arbitragem que usou de uma impressionante dualidade de critérios sempre em desfavor do Vitória e que não descansou enquanto não assinalou um penalti anedótico (um desarme limpo de Vítor Bastos que o árbitro viu como faltoso) que felizmente Assis se encarregou de parar com a categoria habitual.
Na segunda parte a equipa melhorou bastante e dominou por completo a partida (não me lembro de Assis ter feito uma defesa em toda a segunda parte)só que as habituais lacunas na finalização foram adiando o golo que apenas surgiu no ultimo minuto.
Uma indiscutivel grande penalidade (com expulsão justa do guarda redes do Aves) foi rematada por Diogo Lamelas de forma algo denunciada o que permitiu ao improvisado guarda redes avense defender contra o poste!
No ressalto Lamelas fez um golo limpo que o árbitro começou por validar mas depois, fruto quiçá de algum "espírito santo" de auricular, anularia numa decisão perfeitamente risível.
De facto há gente que devia repensar o que anda a fazer no futebol.
E os clubes a pagarem...
Depois Falamos
P.S. Se há gente que devia repensar o seu papel há outros que andam claramente a mais.
Como dois resposáveis do Aves que tiveram durante o jogo e no túnel de acesso aos balneários comportamentos indignos de gente civilizada e que nada tem a ver com aquilo que a Fifa pretende para o futebol em termos de fair play,
Hoje, em Vila das Aves, perante um candidato à subida o Vitória B "voou" baixinho sem o esplendor exibicional de outras ocasiões e regressou com uma derrota imerecida mas que acaba por ser castigo para um jogo que de facto não lhe correu muito bem.
Um entrada em jogo pouco competitiva, ao contrário do que lhe é habitual, e uma dificuldade em "agarrar" o comando das operações cuja responsabilidade se pode considerar como tripartida:
A referida entrada frouxa, a qualidade do adversário e um relvado em muito más condições que impediu a equipa de trocar a bola como tanto gosta.
A isso se somou uma equipa de arbitragem que usou de uma impressionante dualidade de critérios sempre em desfavor do Vitória e que não descansou enquanto não assinalou um penalti anedótico (um desarme limpo de Vítor Bastos que o árbitro viu como faltoso) que felizmente Assis se encarregou de parar com a categoria habitual.
Na segunda parte a equipa melhorou bastante e dominou por completo a partida (não me lembro de Assis ter feito uma defesa em toda a segunda parte)só que as habituais lacunas na finalização foram adiando o golo que apenas surgiu no ultimo minuto.
Uma indiscutivel grande penalidade (com expulsão justa do guarda redes do Aves) foi rematada por Diogo Lamelas de forma algo denunciada o que permitiu ao improvisado guarda redes avense defender contra o poste!
No ressalto Lamelas fez um golo limpo que o árbitro começou por validar mas depois, fruto quiçá de algum "espírito santo" de auricular, anularia numa decisão perfeitamente risível.
De facto há gente que devia repensar o que anda a fazer no futebol.
E os clubes a pagarem...
Depois Falamos
P.S. Se há gente que devia repensar o seu papel há outros que andam claramente a mais.
Como dois resposáveis do Aves que tiveram durante o jogo e no túnel de acesso aos balneários comportamentos indignos de gente civilizada e que nada tem a ver com aquilo que a Fifa pretende para o futebol em termos de fair play,
Mistério(da) Escolha de Sintra
Depois da célebre obra "Mistério da estrada de Sintra" da autoria conjunta de dois dos maiores nomes da nossa literatura (Eça de Queirós e Ramalho Ortigão) parece existir um novo mistério para as bandas daquele que é o segundo município do país em termos de eleitores atrás de Lisboa e á frente de Gaia e do Porto.
A história parece simples.
Depois de Fernando Seara, em 2001, ter conquistado ao PS a presidência da câmara e governado o município durante doze anos com agrado da população (senão não teria sido reeleito por duas vezes)vê-se agora obrigado por força da lei de limitação de mandatos a deixar a presidência.
Seara teve ,ao longo de todo este tempo ,como seu vice presidente Marco Almeida um quadro politico bem preparado, com habilitações, extremamente trabalhador e estruturalmente sério.
Muito sério.
Dada a vontade deste em ser candidato tudo apontaria para que o PSD acolhesse de braços abertos a disponibilidade do autarca e se unisse em seu torno para manter a presidência do município.
Mas aqui é que as coisas se complicam e nasce o mistério da escolha de Sintra.
Alguém, ou "alguéns", resolveram ligar o "complicómetro" e por razões obscuras, não explicadas e destituídas de qualquer lógica politica levam a distrital (e ao que diz o Expresso também a direcção nacional!!!) a não apoiar Marco Almeida e a arranjarem uma alternativa na pessoa do vice presidente do partido Pedro Pinto!
Que nada tem a ver com Sintra tanto quanto sei!
Perante este cenário, que carece de uma tão convincente (quanto obviamente impossível por inexistente) explicação ao mais alto nível, Marco Almeida avançou sozinho.
Sozinho em termos de partido bem entendido.
Porque na cerimónia da sua apresentação, ao que me dizem, esteve uma representação esmagadora dos movimentos cívicos, associativos, desportivos do município que nele reconhecem um valioso trabalho de proximidade nos doze anos que exerceu a vice presidência da câmara.
E isso, eleitoralmente, tem um significado nada depreciável.
Conclusão?
Numas autárquicas que por razões óbvias vão ser dificílimas para o PSD em todo o lado o partido dá-se ao triste luxo de no segundo município do país, devido a manobras obscuras de bastidores(repito), se preparar para ter duas listas (a do Marco Almeida e a do Pedro Pinto)e oferecer a câmara ao PS.
Alguém tem de ser responsabilizado por isto.
Porque é demasiado grave para passar impune.
E aqueles que estão a conduzir o PSD para um buraco maior do que o das célebres escadas do palácio da Regaleira (na foto que encima este post)tem de ser politicamente responsabilizados e impedidos de continuarem a fazer disparates atrás de disparates que comprometem seriamente o futuro do partido.
Neste caso especifico do "mistério da escolha de Sintra" palpita-me que as afinidades entre esta desgraçada opção (e seus autores é óbvio)e o significado que se atribui á Regaleira não ficam só pelas escadas e pelo fosso que se vê na fotografia.
Palpites...
Depois Falamos
P.S: Declaração de interesses: Sou amigo do Marco Almeida e do Pedro Pinto.
Ao Marco desejo o maior sucesso na sua candidatura,
Ao Pedro desejo que saia,enquanto é tempo, desta trapalhada em que o querem envolver.
A história parece simples.
Depois de Fernando Seara, em 2001, ter conquistado ao PS a presidência da câmara e governado o município durante doze anos com agrado da população (senão não teria sido reeleito por duas vezes)vê-se agora obrigado por força da lei de limitação de mandatos a deixar a presidência.
Seara teve ,ao longo de todo este tempo ,como seu vice presidente Marco Almeida um quadro politico bem preparado, com habilitações, extremamente trabalhador e estruturalmente sério.
Muito sério.
Dada a vontade deste em ser candidato tudo apontaria para que o PSD acolhesse de braços abertos a disponibilidade do autarca e se unisse em seu torno para manter a presidência do município.
Mas aqui é que as coisas se complicam e nasce o mistério da escolha de Sintra.
Alguém, ou "alguéns", resolveram ligar o "complicómetro" e por razões obscuras, não explicadas e destituídas de qualquer lógica politica levam a distrital (e ao que diz o Expresso também a direcção nacional!!!) a não apoiar Marco Almeida e a arranjarem uma alternativa na pessoa do vice presidente do partido Pedro Pinto!
Que nada tem a ver com Sintra tanto quanto sei!
Perante este cenário, que carece de uma tão convincente (quanto obviamente impossível por inexistente) explicação ao mais alto nível, Marco Almeida avançou sozinho.
Sozinho em termos de partido bem entendido.
Porque na cerimónia da sua apresentação, ao que me dizem, esteve uma representação esmagadora dos movimentos cívicos, associativos, desportivos do município que nele reconhecem um valioso trabalho de proximidade nos doze anos que exerceu a vice presidência da câmara.
E isso, eleitoralmente, tem um significado nada depreciável.
Conclusão?
Numas autárquicas que por razões óbvias vão ser dificílimas para o PSD em todo o lado o partido dá-se ao triste luxo de no segundo município do país, devido a manobras obscuras de bastidores(repito), se preparar para ter duas listas (a do Marco Almeida e a do Pedro Pinto)e oferecer a câmara ao PS.
Alguém tem de ser responsabilizado por isto.
Porque é demasiado grave para passar impune.
E aqueles que estão a conduzir o PSD para um buraco maior do que o das célebres escadas do palácio da Regaleira (na foto que encima este post)tem de ser politicamente responsabilizados e impedidos de continuarem a fazer disparates atrás de disparates que comprometem seriamente o futuro do partido.
Neste caso especifico do "mistério da escolha de Sintra" palpita-me que as afinidades entre esta desgraçada opção (e seus autores é óbvio)e o significado que se atribui á Regaleira não ficam só pelas escadas e pelo fosso que se vê na fotografia.
Palpites...
Depois Falamos
P.S: Declaração de interesses: Sou amigo do Marco Almeida e do Pedro Pinto.
Ao Marco desejo o maior sucesso na sua candidatura,
Ao Pedro desejo que saia,enquanto é tempo, desta trapalhada em que o querem envolver.
terça-feira, dezembro 04, 2012
Francisco Sá Carneiro
Francisco Sá Carneiro
Completam-se hoje 32 anos desde que Francisco Sá Carneiro foi assassinado em Camarate.
Mandantes e autores do crime continuam por punir e creio que neste país de brandos costumes nunca o serão.
Mas o que importa recordar hoje, e sempre, é o homem que fundou o PPD e o soube conduzir até ao poder nos tempos conturbadissimos que se seguiram ao 25 de Abril e ao PREC.
O politico que soube afirmar convicções, lutar pelas suas ideias e enfrentar tudo e todos naquilo que entendia como certo.
O estadista que soube sempre por os interesses de Portugal à frente dos do seu partido, que iniciou reformas fundamentais para o Portugal democrático, que lutou como ninguém por um Estado de direito liberto de tutelas militares.
Francisco Sá Carneiro é o único politico que conheci que admiro sem qualquer reserva e cujo percurso acompanhei com total entusiasmo e convicção.
Acredito que se não tem morrido Portugal seria hoje um país bem melhor do que aquele que "encontramos" todos os dias num estado cada vez pior.
Fica a memória de um grande Homem e um grande Português que apesar de uma vida meteórica tornou melhor a vida daqueles que tiveram o privilégio de viver no seu tempo.
Depois Falamos
P.S. Se FSC voltasse a este mundo teria vergonha do PSD que iria encontrar.
Mas ,como ao longo da sua vida, estaria em sintonia com a esmagadora maioria das bases do partido que sempre o apoiaram!
Mandantes e autores do crime continuam por punir e creio que neste país de brandos costumes nunca o serão.
Mas o que importa recordar hoje, e sempre, é o homem que fundou o PPD e o soube conduzir até ao poder nos tempos conturbadissimos que se seguiram ao 25 de Abril e ao PREC.
O politico que soube afirmar convicções, lutar pelas suas ideias e enfrentar tudo e todos naquilo que entendia como certo.
O estadista que soube sempre por os interesses de Portugal à frente dos do seu partido, que iniciou reformas fundamentais para o Portugal democrático, que lutou como ninguém por um Estado de direito liberto de tutelas militares.
Francisco Sá Carneiro é o único politico que conheci que admiro sem qualquer reserva e cujo percurso acompanhei com total entusiasmo e convicção.
Acredito que se não tem morrido Portugal seria hoje um país bem melhor do que aquele que "encontramos" todos os dias num estado cada vez pior.
Fica a memória de um grande Homem e um grande Português que apesar de uma vida meteórica tornou melhor a vida daqueles que tiveram o privilégio de viver no seu tempo.
Depois Falamos
P.S. Se FSC voltasse a este mundo teria vergonha do PSD que iria encontrar.
Mas ,como ao longo da sua vida, estaria em sintonia com a esmagadora maioria das bases do partido que sempre o apoiaram!
segunda-feira, dezembro 03, 2012
A Ladainha...
Tendo embora uma grande margem de tolerância para opiniões diversas da minha (de que este blogue e a minha página no facebook são exemplos claros) confesso-me já um bocado farto de opiniões repetitivas e repetidamente proferidas por alguns vitorianos sobre a actual equipa A do clube.
É uma autêntica ladainha, mais própria de um grupo de beatas idosas do que de pessoas que sabem a realidade do clube, aquela que se vai lendo pelas redes sociais e por outros sítios.
Sempre a mesma conversa.
Que a equipa não joga nada, que os jogadores não tem atitude, que os técnicos não os põe a jogar bom futebol, que é uma tristeza ver o Vitória jogar, que a equipa não tem qualidade, que o risco de descer é grande, que não honram a camisola do clube.
E por ai fora.
Felizmente a realidade não é essa.
E sem esconder que esta não é a melhor equipa da nossa História (sei bem que está longe disso) a verdade dos números é esta:
Á décima jornada(e já tendo jogado com Porto,Benfica,Sporting e Braga)o Vitória está a cinco pontos do terceiro lugar, nos quartos de final da taça de Portugal e vai iniciar a participação na taça da liga com um grupo que nos permite pensar no apuramento.
Isto numa época de profunda reestruturação do plantel com saída de jogadores consagrados, aposta na juventude e uma violenta restrição orçamental face á situação dificílima em que o Vitória se encontrava e da qual ainda está longe de estar liberto.
Ontem, na Madeira face ao europeu Marítimo, a média de idades do nosso onze inicial era de 22,45 anos (abaixo do limite de idade para jogadores de equipas B !!!) e de 23,22 anos se considerarmos os 18 convocados para o jogo.
Sendo certo que no banco estavam três jogadores da equipa B (Bamba, Kanu e Káká)e o guarda redes Delac todos eles com 23 anos ou menos.
É esta a nossa realidade.
Que exige paciência, compreensão e solidariedade dos adeptos para com a equipa.
Porque a ladainha atrás citada, e infelizmente repetida vezes sem conta, além de falsa não resolve problemas nem ajuda o Vitória.
Felizmente o grupo de trabalho tem sabido estar acima disso e lá vai fazendo o seu caminho ,sem perda de ambição ,em todas as provas em que está envolvido mantendo intactas as suas aspirações a uma época condigna com a grandeza do clube.
Depois Falamos.
É uma autêntica ladainha, mais própria de um grupo de beatas idosas do que de pessoas que sabem a realidade do clube, aquela que se vai lendo pelas redes sociais e por outros sítios.
Sempre a mesma conversa.
Que a equipa não joga nada, que os jogadores não tem atitude, que os técnicos não os põe a jogar bom futebol, que é uma tristeza ver o Vitória jogar, que a equipa não tem qualidade, que o risco de descer é grande, que não honram a camisola do clube.
E por ai fora.
Felizmente a realidade não é essa.
E sem esconder que esta não é a melhor equipa da nossa História (sei bem que está longe disso) a verdade dos números é esta:
Á décima jornada(e já tendo jogado com Porto,Benfica,Sporting e Braga)o Vitória está a cinco pontos do terceiro lugar, nos quartos de final da taça de Portugal e vai iniciar a participação na taça da liga com um grupo que nos permite pensar no apuramento.
Isto numa época de profunda reestruturação do plantel com saída de jogadores consagrados, aposta na juventude e uma violenta restrição orçamental face á situação dificílima em que o Vitória se encontrava e da qual ainda está longe de estar liberto.
Ontem, na Madeira face ao europeu Marítimo, a média de idades do nosso onze inicial era de 22,45 anos (abaixo do limite de idade para jogadores de equipas B !!!) e de 23,22 anos se considerarmos os 18 convocados para o jogo.
Sendo certo que no banco estavam três jogadores da equipa B (Bamba, Kanu e Káká)e o guarda redes Delac todos eles com 23 anos ou menos.
É esta a nossa realidade.
Que exige paciência, compreensão e solidariedade dos adeptos para com a equipa.
Porque a ladainha atrás citada, e infelizmente repetida vezes sem conta, além de falsa não resolve problemas nem ajuda o Vitória.
Felizmente o grupo de trabalho tem sabido estar acima disso e lá vai fazendo o seu caminho ,sem perda de ambição ,em todas as provas em que está envolvido mantendo intactas as suas aspirações a uma época condigna com a grandeza do clube.
Depois Falamos.
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