Terminou a visita a Portugal de Bento XVI.
Pelo que tive oportunidade de acompanhar, via comunicação social, terá constituído um assinalável êxito em termos de adesão popular.
Especialmente,como sempre, em Fátima onde terão estado meio milhão de peregrinos.
Creio que para os crentes,ou seja a maioria dos portugueses, terá sido um lenitivo face aos tempos de dificuldade que o país vive.
Porque muitas vezes é na fé, na crença,no imaterial que se vão buscar forças para combater os problemas do dia a dia e as dificuldades que não param de aumentar.
Creio que terá sido,pois,uma visita muito bem sucedida.
Ainda bem.
A mim impressionou-me, e daí a foto que encima o post, a quantidade de vezes que jornalistas chamaram a Bento XVI...João Paulo II !
De facto o Papa polaco, uma das maiores figuras do século XX,deixou uma marca tão forte que cinco anos após a sua morte ainda continua para muitos a ser o ...Papa!
Para mim será sempre o "meu" Papa.
Maneiras de ver as coisas.
Depois Falamos
8 comentários:
Caro Dr.Cirilo,
João Paulo II, foi uma personagem que marcou todos, crentes e não crentes, que ficara para sempre na Historia Mundial.
Bento XIV, como todos nós, tem a sua personalidade, as suas diferenças, a sua marca.
Pessoalmente gosto muito deste PAPA, e como catolico que sou gostaria de qualquer outro.
Quanto a visita, julgo que foi um sucesso a todos os niveis, religioso, esperança, amor, solidariedade, cultural e de abertura. Julgo que a grande maioria dos Portugueses, como disse o PR, ja esta com "saudade desta visita".
cumprimentos
Dr. Luís Cirilo,
João Paulo II foi uma figura que marcou o século XX e a transição para o novo milénio. É normal que sintamos a sua falta porque mantinha uma estreita relação com a Nossa Senhora de Fátima e, por isso mesmo, com Portugal.
O "meu" Papa é aquele que for Papa no momento em que eu estiver a escrever.
Enquanto católico, esta visita de Bento XVI não poderia ter corrido melhor.
Em Lisboa, pude ver crianças e jovens nas ruas, para o receber.
Em Fátima, com meio milhão de pessoas, pude ver uma enorme manifestação de fé, muito participada também pelos mais jovens.
Eu creio que, além da imagem do novo Papa, do sucesso da visita, realçam-se duas coisas: o discurso e o papel interventivo de uma nova geração de portugueses. Que segue a Doutrina Social da Igreja, completamente desprezada pelos interesses do costume.
Não sei até que ponto Bento XVI poderá ter sido o responsável primeiro pelo renascer da fé e da esperança, que poderão fazer deste Portugal e deste Mundo um sítio melhor para se viver.
Termino deixando muito para dizer, mas tenho o mesmo sentimento do Rei Dolce: tenho muita saudade de ver o Papa Bento XVI em Portugal. Muita Saudade, mesmo.
Viva o Papa!
Caros António e Rei Dolce:
Inteiramente de acordo convosco.
Na importância da visita do Papa, no que ela pode significar para o país,no papel que Bento XVI tem vindo a desempenhar.
Apenas quis deixar uma nota curiosa,tantas vezes os jornalistas se enganaram,sobre a memória que existe de Joao Paulo II.
E,se como dizia Cavaco Silva,já há saudades da presença de Bento XVI em Portugal então que dizer de João Paulo II ?
Pessoalmente tenho uma enorme admiração por essa extraordinária figura.
Das maiores do século XX.
Mas claro que o Papa é Bento XVI e merece todo o respeito.
Pessoalmente confesso que não sendo particularmente apreciador da sua figura passei a vê-lo com melhores olhos depois destes quatro dias.
Rei Dolce escreve " e como católico que sou gostaria de qualquer outro." Enfim, espero que não todos os do passado!
Não sei se um católico pode avalizar o comportamento de todos os papas.
Os Bórgias foram acusados de vários crimes diferentes, em geral, sobre evidências consideráveis, incluindo adultério, simonia, roubo, estupro, corrupção, incesto e assassinato (homicídio, especialmente por veneno).,e governo corrupto, quando um deles foi Papa.
Ultimamente, são os crimes de pedofilia , perversões sexuais e crimes economico-financeiros, que devem merecer a reprovação de todos os católicos.
A personalidade do papa actual ficou marcada pelo seu discurso de Ratisbona. A responsabilidade perante 1 bilião de crentes é imensa. Só uma figura de alta respeitabilidade pode retirar a Igreja da situação em que ela se encontra.
Não sei se Bento XIV será capaz ou desejará fazer o necessário.
João Paulo II foi um Papa corajoso e certamente uma das grandes figuras de sempre da Igreja Católica.
Eu aporeciava muito o João Paulo II.É uma figura impar.Também gosto muito do Joseph Ratzinger mas nunca esquecerei o Karol Woitjilla.Foi espectacular a recepção.Parabéns a Portugal e aos milhares de portugueses.
Caro Freitas Pereira:
Claro que quando nos refrimos aos Papas é mais na óptica do século XX e XXI.
Porque para trás o conceito era outro e as práticas então nem se fala.
Afinal os Papas são homens e ,em grande parte,produto do tempo em que vivem.
Sobre Bento XVI partilho das suas duvidas mais que não seja devido á idade que dificilmente lhe permitirá fazer tudo aquilo que se esperaria nestes tempos conturbados.
Que é um intelectual e um pensador de craveira excepcional quanto a isso não existem duvidas.
Sobre o seu antecessor estamos naturalmente de acordo.
Caro lafuente:
Portugal é um estado laico mas uma nação católica.
A vinda do Papa provou-o uma vez mais.
As instituições democráticas são uma forma de organização social antes de ser uma forma de de organização publica e religiosa.
E esta forma é predominante , ou deveria sê-lo, quanto à maneira como o ser humano se comporta.
Não quero dizer com isto que a religião é antinomica à noção de democracia. Mas o poder político e o espiritual devem ser separados na prática.
Onde vai a democracia se a religião recebe toda a atenção e somos indiferentes à virtude cívica ?
Acho que os dois deveriam completar-se . Infelizmente não é o caso.
PS) Fiquei profundamente chocado que minutos depois do Papa deixar a Avenida dos Aliados, alguns daqueles mesmos que assistiam à cerimonia, roubaram e destruíram os canteiros de flores que adornavam o palco! O que desolou os comerciantes que tinham feito o trabalho. Caro Amigo : Há tanto para fazer nesta minha Terra!
Caro Freitas Pereira:
Inteiramente de acordo quanto á separação entre religião e politica.
Já alguém dizia "A César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
QUanto ao acontecido na avenida dos Aliados é profundamente lamentável.
Portugal no seu pior.
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