terça-feira, dezembro 30, 2025

Mixórdia

Começou há muitos anos com a suposta divída de Francisco Sá Carneiro ao BES.
Ou se calhar antes com a história nunca confirmada de Mário Soares ter pisado a bandeira nacional numa manifestação em Londres contra a visita de Marcelo Caetano.
E depois continuou com muitos outros episódios de todos mais ou menos conhecidos.
Os  últimos foram a Tecnoforma de Passos Coelho, os subsidios à empresa familiar de Pedro Nuno Santos, a Spinumviva de Luís Montenegro, os negócios imobiliários de António Costa e agora estamos com os clientes de Luís Marques Mendes e os ajustes directos de Henrique Gouveia e Melo.
Entre muitos outros casos passíveis de serem citados em que se usa a suspeição, quando não a própria calúnia, como arma de arremesso político.
E por isso já se sabe que havendo eleições...há mixórdia.
Vinda de uma curiosa coligação entre adversários políticos de circunstância, imprensa pouco rigorosa, redes sociais especulativas e nos ultimos anos com a inaceitável benção do Ministério Público que  resolveu também ser cabo eleitoral de uns contra outros ao ponto de actualmente não haver eleições em que o MP não seja protagonista.
No fim, tudo devidamente espremido, dá em nada.
Mas o lixo está atirado, as suspeitas postas a correr, as pessoas transformadas em alvo de suposições que as perseguirão para a vida.
A política é uma arte nobre.
Mas que infelizmente se transforma com muita facilidade numa autêntica mixórdia.
Depois Falamos.

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