quinta-feira, dezembro 04, 2025

FSC

Faz hoje 45 anos que Francisco Sá Carneiro foi assassinado. 
Neste "curto" período de tempo decorrido desde 1980 nunca o Estado português conseguiu punir os criminosos que escaparam impunes ao assassinato de um primeiro ministro, de um ministro da defesa e de mais cinco pessoas. 
Alguns já partiram ( e não fazem falta nenhuma ) mas outros ainda por aí andarão de cabeça levantada e a rirem-se de uma Justiça que não funcionou. 
Hoje, 45 anos passados, resta dizer que mataram o Homem mas a sua memória e o seu exemplo estão mais vivos que nunca. 
E essa é a derrota irremediável de quem matou e de quem mandou matar.
Depois Falamos.

quarta-feira, dezembro 03, 2025

Empate

O debate de hoje, entre António José Seguro e Luís Marques Mendes, lembrou-me irresistivelmente um Vitória vs Braga disputado na época de 1987/1988 quando ambos estavam abaixo das expectativas. 
Nenhum correu riscos com receio de perder, nenhum correu riscos a tentar ganhar, contentaram-se com o empate cientes de que nada se decidia somente ali. 
Pelo que optaram por não complicarem a vida um ao outro. 
O resultado acabou por servir aos dois? 
No Vitória vs Braga sim. 
Hoje desconfio que não.
Depois Falamos.

Parlamento, Londres

Leões

Balões,Capadócia

Critério ?

Devo dizer desde já que não tenho a mínima simpatia ( e nem é por ser adepto do Sporting de Braga)  pelo personagem Manuel João Vieira e menos ainda pelo permanente abandalhamento que ele tenta protagonizar de algo muito sério como o é a eleição do Presidente da República.
Dito isto não posso é deixar de me questionar porque razão ele (e eventualmente outros) enquanto putativo candidato à presidência não integra os paineis de debate televisivo entre putativos candidatos a exemplo do que acontece com os oito que neles participam.
Especialmente quando o vemos dizer que já tem as assinaturaa e simultâneamente assistimos a Jorge Pinto, candidato apoiado pelo Livre, a admitir qua ainda lhe faltam 1000 assinaturas para ter o processo completo.
E todos quantos já participaram em eleições em que se torna neessária a recolha de assinaturas sabem bem o trabalho que isso dá.
Daí que não se perceba o critério das televisões.
Que assumem que oito serão candidatos, mesmo que ainda não tenham formalizado as candidaturas nem haja garantias de que o façam, enquanto os restantes (sejam quem e quantos forem) são marginalizados mesmo que garantam já estarem em condições de apresentarem as candidaturas ao tribunal constitucional.
Porque razão acreditam nuns e não acreditam noutros?
E não me digam que é por causa do apoio dos partidos porque todos os que tem proveniência partidária fogem dela como o diabo da cruz e fazem juras convictas de independência perante os partidos de que são militantes.
Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
E a democracia não deve ser vítima de situações destas em que discriminação e ausência de critério são factos indesmentíveis.
Depois Falamos.

Pensamento do dia

As vitórias eleitorais deviam ser beatificadas. 
Afinal numa única noite convertem mais descrentes do que dez missionários num ano de pregação.
Depois Falamos.

segunda-feira, dezembro 01, 2025

Sugestão de Leitura

Henrique Cymerman é um dos mais destacados e reputados jornalistas a cobrir assuntos do Médio Oriente e muito em especial de Israel nos últimos trinta anos.
Professor universitário, embaixador pessoal para a região do Papa Francisco, participante activo nos "Acordos de Abraão" que traçam caminhos para a paz, é um profundo conhecedor da situação no terreno fruto da sua experiência e de uma enorme rede de contactos em Israel e nos países árabes.
Este seu livro é fruto de tudo isso e um guia magnífico para se entenderem em profundidades as razões que levaram a sucessivas guerras entre Israel e o seus vizinhos bem como contra os movimentos terroristas Hamas, Hezbollah, Daesh e afins.
Mas é também um livro essencial porque desmonta muitas das mentiras propagandeadas nos últimos anos pelo terrosistas e seus amigos no Ocidente, incluindo Portugal, sobre Israel e a guerra na faixa de Gaza.
Uma obra extremamente interessante e cuja leitura aconselho vivamente.
Depois Falamos.

Farol do castelo, Nova Zelândia

Lysebotn, Noruega

Cabras

Absurdo

Hoje em Portugal festeja-se o absurdo. 
E o absurdo não é assinalar a reconquista da independência mas sim um país que festeja essa reconquista continuar a não festejar devidamente a conquista dessa mesma independência. 
Tal como sem o 25 de Abril não teria havido 25 de Novembro (e acho muito bem que ambas as datas sejam comemoradas) também sem o 24 de Junho de 1128 não teria havido o 1 de Dezembro de 1640. Pena que o Estado português continue alheio a essa realidade. 
E mais do que realidade a essa Verdade histórica.
Depois Falamos.