
No telejornal da hora de almoço de hoje a RTP, quiçá devido a falta de notícias, resolveu dar um destaque inusitado a duas marchas do chamado "orgulho Gay" que decorreram uma em Budapeste e outra no Porto.
Assunto que em bom rigor interessa a uma minoria insignificante dos telespectadores presumo.
Mas também assunto a que é dada pela comunicação social uma relevãncia que não tem.
Vou ser clarinho como a água.
Respeito toda a gente e dentro desse respeito inclui-se o respeito pela orientação sexual de cada um (desde que não envolvam perversões como a pedofilia é claro) tal como exijo o mesmo respeito pela minha heterossexualidade orgulhosamente assumida.
A diferença é que ao contrário dos LGBTI não ando permanentemente (nem permanentemente nem nunca para ser claro) a atirar à cara dos outros com a minha opção sexual que é minha e apenas a mim diz respeito.
E por isso admito que estou farto deste permanente exibicionismo dos LGBTI com as marchas, os dias de orgulho gay, as agendas ultra minoritárias que querem impor à esmagadora maioria dos que nelas não se reveêm, o palco que a comunicação social lhes dá continuamente quando nada o justifica a não ser as cumplicidades e afectos de que a comunidade LGBTI dispõe em muitos jornais e televisões.
E mais ainda.
Quando ouço, e ainda hoje ouvi nas citadas peças da RTP, os LGBTI a dizerem que os seus direitos tem de ser respeitados não posso deixar de dizer o seguinte,
Os direitos e deveres (mas curiosamentes desses nunca eles falam ) dos cidadãos estão plasmados na Constituição e nas leis da República e são rigorosamente iguais para todas e para todos os portugueses.
E para os "todes" também!
A orientação sexual de cada um, seja ela qual for, não dá a ninguém a prerrogativa de exigir direitos e leis especiais em função disso e se não tem outros argumentos é melhor não usarem esse porque é pura banha da cobra ao serviço do tal exibicionismo de que não prescindem e de que as suas marchas fazem exuberante prova.
Repito que respeito as pessoas e as suas orientações sexuais.
Mas tenho o inalienável direito de não ter paciência para aturar este "circo" mil vezes repetido e que nos é metido pela casa dentro por televisões com estranhos critérios informativos e que acredito desagradarem a uma parte maioritária dos telespectadores.
E tal como tenho o direito de não ter paciência também tenho o direito de o dizer.
E por isso está dito.
Depois Falamos.
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