À partida nem era uma eliminatória de elevado grau de dificuldade porque nos últimos anos o Vitória tem vencido naquele campo com relativo à vontade e o adversário é este ano uma das equipas mais fracas de um campeonato onde nem devia estar mas isso são outros contos.
Ainda para mais o Vitória chegava a este jogo depois de uma série de dez jogos sem derrotas (equipa portuguesa há mais tempo invicta em competições oficiais ) e isso traduz sempre um elevado grau de moralização para o grupo de trabalho.
Mas estamos em Portugal.
Onde há excelentes jogadores, bons clubes, selecções de excelência mas paradoxalmente uma tremenda falta de verdade desportiva de que os árbitros nos jogos e os VAR atrás de ecrans são a face mais visível o que não significa que sejam os maiores culpados.
E quando essa falta de verdade desportiva "entra em campo" tudo pode acontecer porque há um "sistema" montado que distingue entre filhos enteados favorecendo os primeiros e prejudicando os segundos.
E o Vitória, bem ao contrário do adversário, esteve sempre no segundo lote.
Ontem mais uma vez isso aconteceu tendo como interprete maior um apitador chamado Fábio VARissimo que anda a mais no futebol e apenas contribui para o seu progressivo descrédito com intervenções como árbitro e como VAR que são claramente tendenciosas e a favorecerem os do costume.
Ontem isso verificou-se em dois planos.
Primeiro permitindo ao adversário do Vitória a prática das suas velhas estratégias de jogo violento e tentativas de intimidação do adversário através dessa forma de estar no futebol própria de quem joga pouco...futebol.
Cotoveladas, entradas a destempo, faltas violentas, simulação de faltas na tentativa de "cavar" lances perigosos perto da área vitoriana tudo isso o adversário do Vitória fez perante a complacência cobarde do apitador.
Depois através da expulsão de Matheus Oliveira em que os erros se sucederam.
Primeiro porque no lance não existiu qualquer falta dado que o desarme do jogador vitoriano foi limpinho apenas jogando a bola. Depois porque expulsou o jogador por protestos que embora espalhafatosos não atingiram seguramente a intensidade dos feitos por Brahimi(Porto) e Fábio Coentrão(quando estava no Sporting) na cara do mesmo apitador até com referências à respectiva mãe no caso do segundo.
E não foram expulsos.
O que mostra bem que o sujeito tem critérios consoante as camisolas dos faltosos.
Quanto ao jogo ele ficou marcado, inevitavelmente, por uma das equipas ter jogado uma hora em inferioridade numérica mas nem isso tira mérito, muito mérito, ao Vitória que soube organizar-se muito bem para suprir essa carência e disputou o jogo pelo jogo sempre com a intenção de ganhar.
Chegou ao golo num excelente lance de bola corrida (só o "rapaz do bar" que treina a outra equipa conseguiu ver o golo na sequência de um lance de bola parada mas dali também não se pode esperar muito em termos de discernimento como é sabido...) com eficácia e sentido de oportunidade de Dodô na hora da finalização e depois soube aguentar a vantagem valendo-se também de uma bela exibição de Miguel Silva que defendeu tudo que chegou à sua baliza.
Nas bancadas (quem não soubesse não acreditaria que o Vitória jogava fora) a habitual goleada dos adeptos vitorianos que se vão habituando a fazer daquelas bancadas o seu salão de festas fora de Guimarães.
Passagem aos quartos de final com absoluto mérito e o objectivo de chegar ao Jamor a manter-se intacto.
Sexta feira se saberá quem é o próximo adversário.
Depois Falamos.
2 comentários:
Onde há excelentes jogadores, bons clubes, selecções de excelência mas paradoxalmente uma tremenda falta de verdade desportiva de que os árbitros nos jogos e os VAR atrás de ecrans são a face mais visível o que não significa que sejam os maiores culpados.
Caro Luis Muriel:
São as faces mais visíveis mas claro que não são os maiores culpados. esses são os que beneficiam dos seus "erros"
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