Mesmo sendo a menos prestigiadas das competições nacionais, incluindo situações várias como a escandalosa protecção a três clubes no regulamento da prova, a verdade é que a taça da liga (agora chamada CTT) é uma competição oficial que dá um troféu e enriquece (pouco mas enriquece...) o palmarés de quem a ganha.
Não tem a importância do campeonato, nem a carga simbólica da Taça de Portugal, tão pouco a tradição da supertaça mas é uma prova que vai fazendo o seu caminho...pelos caminhos de Portugal.
Quero com isto dizer que vai ganhando tradição, hábitos de consumo por parte dos adeptos, e a isso não será estranho o modelo de "final four" agora aplicado e que vai permitir que os jogos derradeiros viajem pelo país.
O ano passado foi em Faro no estádio Algarve, este ano será em Braga na Pedreira e para o ano noutra cidade e noutro estádio.
Acho bem.
Para a edição deste ano o sorteio já realizado colocou o Vitória num excelente grupo atendendo aos seus interesses.
Desde logo porque são equipas de uma bitola inferior embora convenha não esquecer que uma delas é o brilhantíssimo vencedor da última edição da prova.
Mas convenhamos que receber Feirense e Oliveirense e deslocar-se a Moreira de Cónegos, ou seja fazer todos os jogos no concelho de Guimarães, é um cenário de verdadeiro sonho que exige a passagem à "final four".
Em Braga.
E tirando o nosso estádio e o Jamor não conheço nenhum estádio onde nos desse tanto prazer vencer uma competição.
É certo que face ao vergonhoso regulamento da prova encontraremos na meia final o Benfica ou o Braga (salvo grande surpresa) e depois na final, se lá chegarmos, Porto ou Sporting adversários que não serão nada fáceis de ultrapassar.
Mas cada coisa a seu tempo.
Com este calendário, e sabendo-se de há muito que a "final four" será em Braga, há que garantir presença nessa fase da competição.
Depois Falamos.
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