Vencer o Sporting por claro 3-0, mesmo num amistoso de preparação, é um resultado que moraliza a equipa a poucos dias de um jogo " a sério" em que o Vitória vai disputar o seu primeiro troféu oficial da época.
E tal como na derrota perante o Porto , em que considerei que pior que o resultado fora a exibição, não é por uma vitória clara que considero que tudo passou a estar bem e que a equipa já está preparada para entrar a competir com todas as armas necessárias.
Quero com isto dizer que não houve evolução nos três dias que mediaram entre os dois jogos?
Algumas correcções sem duvida, nomeadamente nos processos defensivos e na capacidade de ter bola, mas é evidente que em tão curto espaço de tempo (e utilizando tantos jogadores) não é possível falar-se numa equipa mais afinada.
Pelo que me parece mais adequado referir algumas exibições individuais.
Desde logo Miguel Silva.
Mais uma grande exibição negando vários golos ao Sporting e reforçando a sua cotação que já é bem alta. Uma época em cheio no Vitória e na Liga Europa podem abrir-lhe portas internacionais dispensando o clube da maçada de negociar com quem não nos respeita a nível nacional.
Mas também Estupinam, Vigário (alvo de algumas criticas bem injustas depois do jogo com o FCP), João Aurélio, Hélder Ferreira, Raphinha e Hurtado mostraram estar em momento apreciável de forma e serem,uns mais que outros é certo,candidatos à titularidade em Aveiro.
Marcos Valente estreou-se e não comprometeu enquanto Moreno fez o terceiro jogo consecutivo como titular (e jogando os 90 minutos) e assinou exibição tranquila valendo-se da sua experiência para dobrar os colegas.
Do outro lado da barricada, digamos assim, estiveram Rafael Miranda e Zungu que tardam em acertar o passo e Sturgeon que passou ao lado de mais uma oportunidade o que em bom rigor não tem sido novidade.
Rafael Martins,esse, está a "pedir" minutos porque precisa de jogar para chegar ao seu melhor de que ,aliás, o Vitória bem precisa.
Em suma um triunfo moralizador,algumas indicações muito positivas mas a certeza de que o plantel continua a precisar de três ou quatro verdadeiros reforços para poder enfrentar de "peito feito" as cinco competições que tem pela frente.
Depois Falamos
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