Embora do lado do partido do elefante ainda exista muito boa gente que alimente a expectativa, e a esperança, de Trump não conseguir os delegados necessários a garantir a investidura e seja possível numa convenção aberta escolher outro candidato.
É possível, mas cada vez menos ,porque a "onda" Trump parece avassaladora.
E por isso do lado republicano teremos provavelmente um candidato que faz parecer George W. Bush um moderado e cuja (pouco provável) vitória lançaria a América e o mundo num período de perigosas interrogações face aquilo que são as ideias que o quase candidato tem vindo a enunciar.
Interrogo-me por vezes, com a preocupação de saber que nada do que se passa na América é alheio ao resto do mundo, sobre que tipo de eleitores representa Trump e em que é que o seu discurso desperta tanto entusiasmo.
E não há resposta que me tranquilize mesmo reconhecendo as especificidades dos americanos.
Do lado democrata, felizmente, tudo aponta para a nomeação de Hillary ultrapassada uma fase ligeira em que as alucinações de Bernie Sanders despertaram algum entusiasmo nos eleitores de alguns estados e chegaram a ameaçar, embora muito levemente, a escolha de Hillary para candidata democrata.
De facto Hillary é de muito longe a candidata melhor preparada para ser presidente dos Estados Unidos, quer entre os democratas que disputaram a nomeação quer entre as infelizes candidaturas que os republicanos mostraram ao mundo, e em condições normais será eleita sem dificuldades de maior.
Afastado o perigo da presidência ser disputada entre um "louco" e um "lunático" resta agora aos americanos virarem a triste página destas eleições escolhendo a candidata que dá garantias de uma presidência ao menos...normal!
Depois Falamos.
3 comentários:
Desde quando é que ser social-democrata (ou no pior dos casos, um socialista moderado) é ser lunático? :)
Caro MF:
Nos Estados Unidos afirmar-se como socialista e querer ser presidente é de lunático.
Achei piada, mas é a realidade, à afirmação do MF às 4:29 :
ser um socialista moderado é pior que ser social-democrata ... ah ah ah e por aí fora...
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