Uma história de ficção para animar estes tempos em que a realidade não traz grandes alegrias nem excepcionais motivos de esperança.
Era uma vez um partido politico já trintão e entradote na vida.
E era uma vez,também,um cidadão que queria militar nesse partido.
Entrando nele pela porta do Olimpo convidado pelo então deus maior.
Terá entrado,supõe-se que sim,mas dos registos nada constava.
Entretanto esse partido teve um congresso em Lisboa.
O cidadão não deu por ela que não era militante.
Teve umas directas,com candidato único é certo,e o cidadão passou-lhes ao lado.
Teve outro congresso,na Póvoa de Varzim,com disputa eleitoral para vários orgãos e o cidadão alheou-se.
A seguir umas directas disputadissimas,que mobilizaram todo o partido de forma inédita,e do cidadão nada constava.
Passados uns meses e devido a percalços internos novas directas e...cadê o cidadão ?
De repente as directas são ganhas pela alternativa que agradava ao cidadão,ainda por cima é-lhe (ao que consta) proposto ocupar um lugar no novo Olimpo partidário para o qual é preciso tempo minimo de militância e o cidadão "...á que d él rei que sou militante onde está o meu cartão?...".
Lindo de ver.
Mais lindo ainda considerando que o cidadão ocupa lugares de responsabilidade politica provenientes do voto popular e devia ter um bocadinho mais de atençao a algumas coisas.
Já para nem falar do estranho facto de o cidadão, supostamente com três anos de militãncia, nunca ter reparado na não aparição em casa de um impressozinho para pagar as quotas.
Mas o cumulo da beleza não é esse.
É que,e convém recordar que esta é uma história de ficção porque caso contrário seria gravissimo,há quem diga (más linguas seguramente) que a situação foi regularizada pelos novos ocupantes do Olimpo e assegurada ao cidadão a retroactividade de militância necessária a poder ocupar o tal cargozinho.
Ainda bem que é ficção.
Porque caso contrário poderiamos começar a sentir uma estranha sensação de ...claustrofobia democrática !
Já ouvi esta expressão em qualquer lado...
Depois Falamos
4 comentários:
Uma historia fabulosa...Há muito tempo que não lia uma história de encantar tao deliciosa onde a personagem se encaixa na perfeição no tempo dos romanos. Apesar de a personagem tambem se envolver em historias santas.
Pois é Cirilo, mas a ficção é sempre ultrapassada pela realidade e não é só na América...
Tenho a certeza que a realidade, num qualquer planeta, de uma galáxia distante, será pior...Mas claro eu sou má-lingua e vejo serpentes, só de olhar os ovos. E como sou da »ralé populista», citei os (so called) élites, não liguem.
Vá lá, queremos o nome
cadê o nome?
o paulo rangel devia ter vergonha de durante tanto tempo não ter procurado saber qual era a sua situação. esperemos que na assembleia dê mais atenção ao país porque ao partido, já se viu...
cumprimentos caro luís cirilo
tereza mendonça
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