Ponto prévio: Não sou entendido em aeronautica,tráfego aéreo,gestão de aeroportos,companhias de aviação.
Sou apenas um passageiro,tão frequente quanto possivel,que gosta de andar de avião e viajar.
Tenho acompanhado,por razões várias para além de um natural interesse,toda a longa polémica sobre o novo aeroporto de Lisboa e respectiva localização.
Sobre isso aqui tenho escrito de vez em quando.
Na passada segunda feira ,numa tertúlia organizada pelo núcleo de mulheres do PSD de Gaia em que foi orador o deputado Jorge Neto, o assunto foi discutido com muito interesse.
E com a ajuda inestimável da dra Manuela Aguiar,ex deputada,uma intransigente defensora dos interesses da região norte.
Numa perspectiva raramente abordada,em que eu próprio também nunca tinha pensado,mas que me pareceu muito razoável.
E que sintéticamente é o seguinte:
Em vez da fortuna que pode custar a Ota,ou Alcochete,ou qualquer opção Portela+1,porque não racionalizar a questão de outra forma.
Manter a Portela,criar na margem sul aproveitando as estrutras da base aérea do Montijo um aeroporto para os voos "low coast" com uma muito menos exigência infraestrutural e potenciar o aeroporto Francisco Sá Carneiro como a verdadeira alternativa á Portela.
Trata-se de um aeroporto moderno,que sofreu grandes beneficiações nos ultimos anos,que se encontra muito sub aproveitado e,portanto,tem todas as condições para aliviar o tráfego intenso da Portela.
Nomeadamente nos voso intercontinentais .
Até porque uma parte muito significativa dos que viajam de e para os EUA,Brasil,Venezuela,Canadá são pessoas da região norte que tem de ir apanhar os aviões a Lisboa.
Parece-me,pois,uma boa alternativa.
Com a vantagem adicional de o incremento de tráfego deste aeroporto ter consequências muito positivas para o desenvolvimento de toda a região onde ele está implantado.
Tira é argumentos á necessidade de construir um novo aeroporto em Lisboa,com todos os negócios dai decorrentes, e desarma os lobbys construidos á volta dessa megalomania.
Que em boa verdade é a verdadeira explicação para o progressivo esvaziamento do aeroporto do Porto.
Como todos,mas todos mesmo,estamos fartinhos de saber.
Depois Falamos
2 comentários:
Caro Luís,
Que o aeroporto é um quebra-cabeças somente para portugueses, acho que já não há dúvida.
Que os gastos com um aeroporto só atingem estes níveis no Wonderland Portugal, também já se percebeu.
Um conjunto de armazéns e uma pista resolvem o problema (Belmiro de Azevedo Dixit num programa de Tv).
O país da infraestrutura é que recusa qualquer solução desta, já se repara que por aqui o telemovel de última geração é o traget individual do cidadão, o último modelo de computador, mais um novo target... e tantos e tantos exemplos. Barato é mau, caro é muito bom. ´
Talvez a Saudade do tempo do Ouro de D. João III ou da embaixada de 1513 chefiada por Tristão da Cunha vindo das Indias ao papa Leão.
Não será o ouro de D. João V?
Como é um quebra cabeças -e as últimas propostas só acrescentam ruído-, foi boa, a ideia da CPN de dizer que vai anunciar qual a melhor opção: assim o Socretino vai ter de explicar por que razão o aeroporto fica nos terrenos dos sócios!
Eu sei que o homem é bailarino, mas vamos ver como descalça a bota, no 'meio' da presidência da UE.
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