O Povo Livre,orgão oficial do PSD agora apenas legivel na Net,era o jornal de todos os militantes do partido.
O Conselho Nacional,orgão maximo entre congressos,é um orgão que se supõe representar todo o partido e por isso a ele se candidatam varias listas ,representando várias formas de entender o PSD.
No passado mês de Dezembro,mais própriamente no dia 16,realizou-se (aleluia,aleuia,) um Conselho Nacional do PSD.
Nele intervieram,alem do presidente e secretário geral,vários conselheiros nacionais como Luis Filipe Menezes ,Paula Teixeira da Cruz,Helena Lopes da Costa,Guilherme Silva,Carlos Costa Neves,Rui Gomes da Silva,Arménio Santos,José Alberto Pereira Coelho,Ribau Esteves,Pedro Portugal Gaspar entre outros.
Pois quem lê o Povo Livre não encontra lá nada dessa pluralidade de opiniões expressas.
Para além de transcrever (quase na integra) o discurso de abertura de Marques Mendes e de logo na entrada da peça citar as pitorescas declarações,da véspera,do inefável Azevedo Soares,limita-se a citar as conclusões do encontro feitas pelo secretário geral bem como o Comunicado Final.
Ou seja,para o Povo Livre (Livre ???) só existiu Marques Mendes e Miguel Macedo,e como a imprensa não pode assistir aos trabalhos,a verdade a que os militantes tem direito é a verdade oficial de quem manda !
È o melhor estilo soviético do tempo do camarada Lenine.
Culto da personalidade e verdades "oficiais".
E assim se transformou,ao sabor dos tempos que correm,o "nosso" Povo Livre no Pravda "Deles"...
Depois Falamos
7 comentários:
Pois este é um dos problemas das democracias plurais.
As democracias históricas tem falido devido à dificil gestão dos poderes e autoridades, pluralidades e interesses. As democracias tem como pressuposto a liberdade dos sujeitos liberdade que por alterações éticas e morais levam o sujeito a não ter "medo" das autoridades públicas e passar a ter novos "medos" relativamente aos seus semelhantes. É nesta falência que caem os pluraismos e liberdade de pensamento e expressão.
Mas como diz o filósofo a democracia não é perfeita, mas qualquer outra alternativa será certamente pior...
Se eu conhecesse a forma ideal de democracia que permitisse afastar todas estas derivas, creio bem que em vez de me dedicar ao comércio internacional teria feito política.
Mas, quando no quadro "democrático" nada avança, nada mexe, que fazer ? Quando a "democracia " impõe o inaceitável, que fazer ?
E quando os políticos agem assim, talvez seja porque estão convencidos que se ganha a credulidade do povo desta maneira, em vez de promulgarem mais democracia.
Em política , o que as pessoas crêem é mais importante que a verdade. Não é de mim, é de Monsieur Talleyrand !
Não tomo as dores de Marques Mendes e da sua equipa. Todavia, choca-me ouvi-lo fazer esses ataques a Marques Mendes e, simultaneamente, apoiar Menezes. É que eu próprio e muitos outros militantes da distrital do Porto fomos várias vezes vítimas da forma peculiar, quero mesmo dizer pouco escrupulosa, como Menezes trata os outros. Os outros, sem excepção, porque um dia você também provará o veneno.
Com estes métodos, o PSD irá de "vitória" em "vitória" até à derrota final.
Logo agora que Portugal precisava mais do que nunca de uma alternativa real e credível...
Não pergunto ao Luis Cirilo, porque já sei qual seria a resposta (da qual discordo a 180º), mas pergunto ao Rui Miguel Ribeiro: já está a ver alguém ou ainda está na fase do lamento?
Sr. António Fiúza: Eu lamento que as coisas corram mal ao país e aos Portugueses. Não tenho nenhum parti pris contra Marques Mendes, mas acho que tem sido demasiado ineficaz e já passaram quase 2 anos. Dentro das pessoas que se perfilam, Luís Filipe Menezes é, claramente, a que me tem convencido pela coerência e inovação do discurso.
Já deu para perceber que não é a sua opinião e, pelos vistos, terá razões para isso. Eu não tenho.
Coerência? Qual é a coerência e, já agora, a estabilidade emocional, de quem diz que Marcelo Rebelo de Sousa seria um bom candidato a apoiar pelo PSD para PR, pensando dele o que escreveu no blog luisfilipemenezes.blogspot.com? Ou de quem, à pergunta se apoia Cavaco Silva para PR, responde que se está a ver a apoiar Durão Barroso em 2011 (ver entrevista à revista Homem igualmente em luisfilipemenezes.blogspot.com)? Menezes é um florentino, joga demais por detrás do pano, usa as pessoas e puxa-lhes o tapete quando já não lhe interessam e explora o populismo. É por isso que não o considero como alternativa para presidente do partido. Perdeu o Congresso de Pombal, porque não tinha o apoio dos delegados do Porto, ao contrário do que pensava. E não tinha porque já nos fez muitas tropelias. Já o conhecemos demasiado bem. Devo dizer, no entanto, que tem outras boas qualidades. Mas presidente do partido, não.
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