Encerraram hoje á tarde os trabalhos do XXIX Congresso do PSD realizado na Povoa de Varzim.
Primeiro congresso da era das directas, com tudo o que isso trouxe de inovação em termos internos, esteve um pouco abaixo das expectativas.
Pouco interesse,pouco emoção,demasiadas moções, demasiadas listas concorrentes e demasiadas intervenções.
Muita parra e pouca uva...
Com a questão da liderança arrumada em 5 de Maio,uma das (poucas) curiosidades do congresso residia em saber se Marques Mendes conseguia reforçar qualitativamente a sua equipa de molde a ganhar um segundo folego.
Expectativa totalmente gorada; a equipa é claramente mais fraca,denota dificuldades obvias na sua constituição e não trará,seguramente,novo elan ao partido.
De resto os problemas conhecidos de ha muito tempo,nomeadamente o anacrónico sistema de voto por delegação da Madeira e dos Açores,voltaram a assombrar um congresso do partido.
Claramente a situação referida que,embora legal face aos estatutos,se afigura como cada vez mais imoral atentando nas actuais realidade politicas e ,muito em especial,quando o portador das delegações é uma personagem tão isenta na matéria...
Luis Filipe Menezes,por seu turno,chegou ao congresso com dois objectivos claramente definidos:Consolidar a imagem de alternativa,mas de alternativa presente,e manter ou reforçar as posições relativas nos orgãos do PSD.
Ambos os objectivos foram atingidos.
Uma intervenção com sentido de Estado,ouvida atentamente pelos delegados (que por uma vez abandonaram massivamente a esplanada defronte e entraram na sala ) e aplaudida pelo congresso como muito poucas e o reforço das posiçoes no Conselho Nacional com a eleição de mais dois delegados relativamente a Pombal, a par de uma clara melhoria da equipa.
Agora é preciso continuar a trabalhar !
Para reforçar o partido na defesa da unidade plural do mesmo.
Há caminho !
Depois Falamos
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