Ontem as televisões escreveram mais uma página negra no seu já longo historial de miséria em critérios editoriais e de isenção jornalística.
Ontem foi a sepultar um herói português chamado Marcelino da Mata, oficial distinto das nossas Forças Armadas e o militar mais condecorado de sempre por bravura em combate.
A sua urna, coberta pela bandeira nacional, foi acompanhada até á última morada pelo Presidente da República, pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas , pelo Chefe do Estado Maior do Exército e por muito camaradas de armas e povo anónimo que lhe quis prestar uma última e bem merecida homenagem.
Não estava o governo, na pessoa do ministro da Defesa, mas desses pouco há a esperar em termos de respeito pela nossa História e homenagem aos que serviram honradamente Portugal.
Pois a cerimónia não só não foi acompanhada por nenhuma das televisões como a ela nem sequer se referiram em nenhum telejornal tanto quanto vi e sei.
Miseráveis é o mínimo que se lhes pode chamar.
Porque nem a presença do Presidente da República no funeral mereceu a sua atenção quando noutras circunstâncias andam atrás dele como borboletas da luz seja nos seus mergulhos no mar, nas selfies na feira do livro ou na fila para comprar frangos num take away.
Na futilidade as televisões não faltam, no que tem a seriedade de assunto de Estado falham porque aqueles que mandam nas suas agendas são de esquerda, são sectários, não gostam de quem não é da seita , de quem não pensa como eles, de quem teve de Portugal um entendimento diferente e defendeu Valores muito mais altos.
As mesmas televisões que de forma despudorada nos metem em casa todos os dias aquela pequena amostra de sectarismo radical chamada Catarina Martins, a propósito de tudo mas quase sempre de nada , obrigando-nos (pelo menos até agarrarmos no comando da televisão) a ouvir as banalidades que profere sobre assuntos que obviamente ignora , as mesmas televisões que oferecem ao país o espectáculo obsceno de ministros sem vergonha nem noção do ridículo a pavonearem-se em tudo quando é vacinação, seja de agentes da autoridade, seja de bombeiros, seja de idosos em lares, repetindo até à exaustão os mesmos discursos ocos, as mesmas poses de "benfeitores", a mesma predisposição para fazerem campanha eleitoral a propósito do que deviam guardar o recolhimento que a sua incompetência no combate à pneumonia bem justificava, são as televisões que não deram uma imagem do funeral de um herói nacional onde estava o Chefe de Estado.
Portugal caminha para o pântano onde invariavelmente os governos socialistas o mergulham.
As televisões, essas , já lá estão!
Depois Falamos.
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