Dez épocas num tempo em que o mais vulgar é os jogadores mudarem de clube com alguma frequência sendo cada vez mais raros os casos daqueles que como Douglas conseguem estar uma década ao serviço de um emblema.
Nos dois primeiros anos jogou pouco, tapado por Nilson, mas depois foram oito épocas de grande e contínua utilização despedindo-se este ano com trinta e oito jogos disputados o que é uma marca de realce.
Foram dez anos de grande profissionalismo, exemplar entrega à camisola que vestia, grandes jogos e grande exibições que fizeram dele um dos melhores guarda redes da História do Vitória e um dos melhores que pisou os relvados portugueses nesta década.
Pendura as luvas aos trinta e sete anos, em plena forma e quando ainda podia perfeitamente jogar mais alguns, passando a integrar a estrutura técnica do clube e continuando assim a servir o Vitória.
Dele relembro entre tantos três momentos muito especiais e que marcaram a sua passagem pelo clube.
A grande exibição na final da Taça de Portugal em 2013 em que nos ultimo minutos foi não só uma muralha intransponível como também um factor de moralização e confiança para colegas e adeptos.
O desempate por grandes penalidades no Funchal, nos oitavos de final dessa edição da Taça, em que deu um contributo decisivo, defendendo dois remates, para o Vitória seguir em frente e acabar por vencer a prova.
E o jogo em Chaves, nas meias finais da taça de Portugal de 2017, no qual defendeu um penalti aos 90 minutos assegurando o apuramento do Vitória para a final. Depois de um 2-0 na primeira mão o Vitória perdia por 1-3 e o penalti se tem entrado significava o apuramento do Chaves.
Três momentos entre tantos de alegria que Douglas proporcionou aos vitorianos.
Obrigado "capitão".
Depois Falamos
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