O Vitória fez em Vila da Feira, perante um adversário valoroso mas em grandes dificuldades na tabela classificativa, uma boa exibição coroada com triunfo justo mas que pecou por algo escasso face ao que foi o domínio vitoriano.
A equipa entrou muito bem no jogo fazendo um golo aos cinco minutos e criando outras oportunidades que por esta ou aquela razão não foram convertidas, uma realidade a que vamos estando bem(mal) habituados face ao que se tem visto ao longo da época, mas indiciavam uma superioridade que o desenrolar da partida viria a confirmar.
Superiormente apoiados por uma massa adepta que num dia e num horário completamente impróprios para consumo fizeram questão de mais uma vez marcarem presença, e darem à sua equipa a sensação de estar a jogar intra muros, os jogadores de Luís Castro tiveram depois de suportar a natural reacção do Feirense que tentou contrariar a corrente do jogo e chegar a uma igualdade que conseguiria perto do intervalo logo a seguir a um lance polémico de que falaremos depois.
Quis contudo a fortuna,que tantas vezes nos tem faltado, que no lance de resposta o Vitória voltasse a marcar num espectacular golo de Tozé e fosse para o descanso em vantagem no marcador o que dá sempre o seu jeito.
No segundo tempo, completamente dominado pelo Vitória, a defensiva do Feirense e o seu guarda redes conseguiram evitar o terceiro golo vitoriano em vários lances bem gizados pela equipa vitoriana enquanto Douglas se limitou a agarrar alguns cruzamentos e pouco mais tal a segurança com que a equipa se exibiu.
No plano individual destaque para as exibições de Tozé (coroada com dois golos) e de Joseph, a boa estreia de Frederico Venâncio e a excelente entrada em jogo de Davidson enquanto Ola John terá sido, uma vez mais,a unidade de menor rendimento e cuja titularidade é difícil de compreender.
Como também não se compreende que a três dias do fecho do mercado, e já livre de alguns excedentários, o Vitória continue sem reforçar algumas posições mais carentes de outras soluções como o eixo do ataque por exemplo.
Sobre o trabalho do árbitro Nuno Almeida há a dizer que teria rubricado excelente exibição não fora o grave erro de ter deixado passar em claro um penálti cometido por Sacko (mão na bola), aos 40 minutos da primeira parte, num lance que ao arbitro pode ter deixado duvidas mas ao VAR não tão clara é a falta nas repetições televisivas.
A verdade é que não marcaram e disso beneficiou o Vitória sem que tal ensombre o mérito do seu triunfo.
Depois Falamos
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