Donald Trump é um personagem execrável.
Sempre foi e não apenas depois de ser eleito presidente dos Estados Unidos da América faz agora dois anos.
Todo o seu percurso de vida, todos os escândalos em que se envolveu, todos os negócios tortuosos em que o seu nome apareceu envolvido criaram a imagem (verdadeira) de alguém de quem convém manter a maior das distâncias.
Dois anos atrás foi eleito presidente.
Com menos três milhões de votos que Hillary Clinton mas dentro da legalidade de um sistema eleitoral anacrónico para os europeus mas que é o que existe desde sempre no EUA e segundo o qual todos os seus antecessores foram eleitos.
Claro que depois, ou não se tratasse de Trump, percebeu-se que havia grossa marosca nas eleições com a interferência russa ainda em investigação mas apontando claramente para um forte benefício à candidatura do vencedor das eleições.
Desde o primeiro dia como Presidente, na boa tradição pessoal de sempre, Trump começou a mentir e nunca mais parou sendo hoje contabilizadas milhares de mentiras proferidas enquanto presidente nas mais diversas matérias numa forma de agir sem paralelo nos seus quarenta e quatro antecessores.
Está a meio do mandato e já anunciou a recandidatura a mais quatro anos de inevitável pesadelo caso fosse reeleito.
Resta esperar que os americanos tenham a sabedoria do cacto do cartoon.
Depois Falamos.
P.S. Ando a ler "Medo" de Bob Woodward sobre a presidência Trump.
E se há coisa que posso garantir, e ainda vou a meio, é que o título do livro não podia ser mais adequado.
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