Chegados a esta altura do ano, com o “ano velho” a dar as últimas, é tradicional alinhavar algumas ideias e desejos sobre o “ano novo” e o conjunto de realizações que esperamos que ele nos traga ao longo do seu percurso de trezentos e sessenta e cinco dias.
Comecemos pela política que em próxima oportunidade outros temas serão
versados.
Em 2019 os portugueses vão ser chamados às urnas por três vezes, em
eleições de cariz totalmente diferente, para decidirem quem os representa em
Bruxelas a partir de Maio, quem governará a Região Autónoma da Madeira após
Setembro e finalmente quem governará Portugal na próxima legislatura.
Naturalmente que os desejos que alinhavo nessas três circunstâncias
são próprio de quem faz parte da direcção nacional do partido Aliança, como
director executivo, e portanto não é nem quer ser imparcial nesta questão.
Comecemos pela Europa.
São eleições que tradicionalmente captam (mal) pouca atenção dos
portugueses e entre aqueles que nelas votam boa parte fá-lo por questões
nacionais e não europeias nomeadamente usando essa eleição como forma de
castigar os governos em funções.
A verdade é que bem faremos, todos, se olharmos par ao que se passa
pela Europa, para os ventos (às vezes rajadas) de mudança que nela sopram e a
que não são alheios alguns fenómenos que bom seria que por cá não fossem
seguidos.
O partido Aliança fez no seu tempo, sem pressões nem calculismos, a
sua escolha para cabeça de lista tendo em Paulo Almeida Sande um candidato que
é um profundo conhecedor das questões europeias ,nas quais trabalha há mais de
trinta anos, dando todas as garantias de que quando discutir os temas saberá muito
bem do que está a falar.
É uma escolha segura que em Bruxelas saberá, ele e os restantes
eleitos da sua lista, representar muito bem os interesses do nosso país dentro
de uma perspectiva europeísta em que Portugal está sempre primeiro.
A restante lista está em processo de formação, sem pressas nem
pressões, será divulgada dentro de poucas semanas e estou certo que obterá um
excelente resultado.
Sobre as regionais da Madeira não gostaria de adiantar grandes
previsões.
Há um partido há mais de quarenta anos no poder mas que parece em
clara perda, há uma geringonça anterior à própria geringonça da Frente de
Esquerda que apareceu nas últimas autárquicas e venceu a Câmara do Funchal e há
uma nova realidade que é o Aliança a concorrer pela primeira vez a uma eleição
regional.
Talvez o pós eleições na Madeira seja um laboratório para mais tarde.
Talvez...
Finalmente em Outubro o país vai decidir quem quer que o governa na
próxima legislatura terminada esta má experiência de ser governado por três
derrotados eleitorais que puseram de lado princípios, convicções, coerência e
seriedade para se atirarem ao poder a qualquer preço e de qualquer forma.
A Aliança fará dessas eleições o terceiro passo (depois da Europa e da
Madeira) de uma clarificação política que a sua própria existência pressupõe.
Concorrerá em todos os circulos eleitorais do continente, regiões
autónomas e emigração, com listas próprias e um programa eleitoral de ruptura
com o “status quo” e propoente das grandes reformas tantas vezes adiadas.
Nomeadamente as reformas eleitorais, matéria que tanto horroriza os
outros partidos que apenas gostam de mudar o muito acessório para manterem o
que lhes é essencial, que considera como essenciais para a credibilização da
política e das suas instituições.
Resultados?
Pedro Santana Lopes já os definiu com total clareza; Uma percentagem
eleitoral de dois dígitos que permita ao partido ter uma palavra a dizer nos
pós eleições em que certamente estará empenhado em fazer parte de uma solução
alternativa à actual Frente de Esquerda em decomposição acelerada.
E quanto a política nacional é isto.
Um Bom Ano para todos e os
votos de que 2019 seja um tempo feliz e de realizações pessoais e
profissionais.
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