E se escrevi três vezes "profissional" num parágrafo por alguma razão foi.
A verdade é que sentados à mesa, e com um "menu" que parecia do agrado de todos, rapidamente deixaram vir ao de cima a triste realidade do nosso futebol e transformaram o que devia ser uma reunião produtiva entre profissionais empenhados na resolução dos problemas da industria que teoricamente servem numa espécie de banquete da aldeia gaulesa do Astérix em que de repente aparecem todos à "batatada"!
Foi essa a triste imagem que deixaram transparecer cá para fora.
Problemas não resolveram nem um que se saiba.
A destituição de Mário Figueiredo, que parecia ser prioridade de todos foi adiada para as calendas gregas perante o gozo do próprio seguramente, e a eleição da nova direcção da liga tem duas datas marcadas.
Uma pelos presidentes dos clubes e outra pela mesa da assembleia geral da própria liga.
Ridículo!
No fundo, pese embora as pomposas declarações de intenções, o que está em causa é pura e simplesmente uma disputa em volta da negociação dos direitos televisivos.
Entre a facção pró Olivedesportos e a facção anti Olivedesportos.
O resto são peanuts.
E aquela que tiver mais força vai decidir o futuro da LPFP.
Depois Falamos
P.S: De resto alguém acredita que a regeneração do futebol vai ser feita pelos que o levaram a este estado de abandalhamento?
Há excepções mas são poucas.
2 comentários:
Caro Cirilo, se nos diz que esta disputa se resume aos direitos televisivos, diga-me, se souber, o que faz correr o Vitória pelo lado da Olivedesportos?? Não era uma boa medida a centralização dos direitos televisivos na Liga? Será que as acusações de pau mandado, feitras ao nosso presidente, têm fundamento?
Abraço,
Pedro
Caro Pedro:
Eu acho que os direitos televisivos devem ser negociados de forma centralizada. Nisso Mário Figueiredo tem razão. É a unica forma de uma repartição justa dos mesmos. Neste modelo há três que levam o que querem e os outros levam o que...sobra.
O problema é que essa negociação tem de ser feita por que tenha força para isso e o actual presidente da Liga desperdiçou todo o capital de credibilidade que tinha.
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