segunda-feira, março 24, 2014

Arrogância e Cobardia

Li atentamente a entrevista do chefe dos árbitros ao Record.
E deixo já aqui uma declaração de interesses: Considero que Vítor Pereira não tem o mínimo de condições para exercer eficazmente a função que vem desempenhando miseravelmente à anos a esta parte.
É habilidoso(como já o era enquanto árbitro) subserviente ao poder e de uma arrogância que não tem qualquer cabimento
É, do meu ponto de vista, um dos expoentes do "sistema" que inquina a verdade desportiva dos nossos campeonatos.
Independentemente disso, que já não é pouco, tem razão em muito do que diz sobre as pressões a que os árbitros estão sujeitos com uma intensidade cada vez maior.
Infelizmente, sinuoso como uma enguia, não diz o mais relevante.
Que uma solução para isso será os árbitros apitarem melhor, com mais isenção, sem tanto temor a certas camisolas e emblemas.
Refiro-me concretamente a Benfica, Porto e Sporting.
E depois o que está na origem dessas pressões.
Isso não tem coragem VP de dizer.
Porque a esmagadora maioria delas(diria mais de 98%) vem precisamente desses três clubes.
Através dos seus presidentes e treinadores.
Ou dos "braços armados" que tem na SIC/RTP/TVI  naqueles ridículos programas em que só esses clubes tem assunto e em que um venerável(na maior parte dos casos) painel de "cromos repetidos" gasta horas e horas por semana a falar dos árbitros.
As pressões sobre os árbitros vem daí.
Não dos outros clubes cujo espaço mediático todo junto deve ser 1% do de cada um desses três.
Mas isso não denuncia VP.
Porque corria o risco de lá ir o lugar e a excelente remuneração que aufere.
Pobres árbitros ,digo-o sem qualquer ironia, entregues a este "sistema" e aos seus serventuários.
Depois Falamos

P.S: A resposta de Vitor Pereira a Bruno de Carvalho (". o Sporting terá árbitros estrangeiros quando jogar nas competições europeias...") até teria piada se dita por um humorista ou qualquer outra pessoa.
Dita pelo presidente dos árbitros é mais uma manifestação da tal inqualificável arrogância que o devia incapacitar para o exercício destas funções.

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