Tenho o maior dos respeitos por todas as religiões.
Por aquelas que respeitam e defendem a vida humana como é óbvio.
Confesso que não nutro especial simpatia pelo actual Papa,Bento XVI, ao ponto de poder afirmar sem grande receio de erro que não atravessava a rua para ir assistir á sua passagem ou a uma celebração por ele presidida.
Já com João Paulo II a "missa" seria bem outra.
Mas tenho por ele o respeito devido a quem exerce tão relevantes funções, lidera espiritualmente centenas de milhões de pessoas e é um intelectual senhor de vasta cultura e pensamento profundo e estruturado.
Daí a a minha perplexidade, e até revolta, pelas manifestações em Madrid contra a sua visita a Espanha.
Não pelas poucas centenas ou milhares de desordeiros que se manifestavam e eram em numero infinitesimamente inferior aos peregrinos que de todo o mundo acorreram á capital espanhola para participarem no encontro mundial da juventude.
Mas porque por detrás destas manifestações, e da cabotina argumentação que os seus obnóxios promotores utilizaram, é fácil adivinhar uma onda de intolerância e fanatismo anti religioso que vem fazendo o seu caminho nalgumas sociedades e em nome de algumas pretensas "causas".
Uma nota apenas: diziam alguns desses manifestantes que deviam ser os católicos e não os contribuintes a pagar a visita do Papa.
Daqui ás "estrelas amarelas" já faltou mais caminho.
Gostava só de saber se os proveitos gerados por um milhão de peregrinos de todo o mundo que acorrreram a Madrid também deviam ser distribuídos pelos católicos em exclusivo.
Realmente quando os pretextos são mentirosos e as convicções fracas qualquer argumento cai facilmente pela base.
Depois Falamos.
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2 comentários:
Completamente de acordo.
Só que eu nao atrevessaria a rua nem para este nem para qualquer outro.
Caro Ricoca:
E está no seu plenissimo direito.
Agora de certeza que não impediria que outros o fizessem que é o que querem estes obnóxios que andam por Madrid.
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