O Verão tem destas coisas.
Propicia mais tempo para a leitura de livros e jornais, para a reflexão, para a análise do passado como forma de perspectivar futuro.
Nomeadamente sobre matérias sempre actuais como a disputa do poder, a conflitualidade partidária, as "manobras" necessárias para o atingir dos objectivos.
Já no passado aqui teorizei sobre o facto de nas "guerras" partidárias os "generais" nunca "morrerem" deixando essa desagradável parte para "oficiais" (poucos), "sargentos"(muitos) e "praças"(aos magotes)que são a verdadeira carne para canhão.
Claro que quem quiser traduzir oficiais/sargentos/praças por dirigentes distritais/concelhios/militantes é livre de o fazer.
Hoje ocorreu-me que ,por vezes, as lutas pela liderança parecem autênticas partidas de matraquilhos.
Em que os generais e seus "Estados Maiores" disputam ferozes desafios,alicerçados no emprego da força e da habilidade, procurando furiosamente derrotar o adversário que está do outro lado da mesa.
Os bonecos esses, sem grande vontade própria mas arregimentados pelos lados em disputa, atacam e defendem, levam bolada velha mas a vitória nunca é deles.
É de quem os maneja.
Conclusão ?
Acabado o jogo os generais vão alegremente beber uns copos, comer umas mariscadas,confraternizar até altas horas enquanto os pobres dos bonecos ali ficam pendurados até ao próximo "jogo".
A geoestratégia é, de facto,complexa...
Depois Falamos
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2 comentários:
Parabéns amigo Luis.Um dos artigos mais inteligentes que li nos ultimos tempos e que reflecte o que tem sido a vida interna do PSD.
O meu amigo envolvido que esteve em alguns desses combates sabe bem do que fala.
Um grande abraço.
NRM
Caro NRM:
é uma grande coisa saberes ler nas entrelinhas...
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