quinta-feira, janeiro 24, 2008

O Sagrado Matrimónio


Somos um país de tradição católica em que o casamento é uma instituição fundamental.
Mas somos também uma nação aberta ao mundo,com uma grande capacidade de adaptação aos tempos e ás culturas,em que aceitamos de braços abertos quase tudo que vem de fora com aura de novidade.
Assim coexistem casamentos com uniões de facto,amizades coloridas com namoros tradicionais,pessoas solteiras que vivem juntas e pessoas casadas que vivem em casas separadas.
Há de tudo e para todos os gostos.
E muito bem.
Vem-me esta reflexão a propósito de um artigo que li um destes dias em que a jornalista autora da peça,fraca por sinal,é namorada semi oficial do chefe do governo.
E em que proferia um violento ataque ao lider da oposição.
Sendo impossivel distinguir onde terminava o rigor jornalistico e começava o facciosismo afectivo.
Sendo que o segundo,em boa verdade,esmagava o primeiro.
Se é que este,nesse artigo,sequer existia...
E baseado nesse (mau) exemplo,com a ajuda de amigos conhecedores,fui elaborando uma lista de jornalistas/comentadores/cronistas que são casados/casadas/namorados/namoradas de menbros do governo ou assessores do mesmo governo.
Só digo isto:
É um panorama assustador.
São mais que muitos.
Ou seja,de um lado e de outro,existem muitos empregos/avenças a defender.
O que explica muito do desiquilibrio politico/jornalistico que vivemos nos dias de hoje.
E nessa matéria,também por não precisar,nem Salazar foi tão longe...
Depois Falamos

4 comentários:

JAbreu disse...

Caro Luís,
O velho botas também morreu de amores pela jornalista francesa Christine Garnier. Em minha modesta opinião a raposa percebeu a aliada poderosa na contra-informação sobre a sua personalidade em França!
A idóneadade dos afectos não é coisa que me preocupe muito. Preocupa-me sim:
-Uma televisão com conteúdos declaradamente de esquerda (TVI - Prisa);
-Uma televisão controlada pelo estado rosa (RTP);
-Uma licença de televisão a um dos grupos que mais dinheiro ganhou com Rosas Guet erres e SO Crates;
A ver vamos ou depois falamos? Ambas.

Dri disse...

Gostei desse trocadilho: a ver vamos ou depois falamos... Porque as ligações entre a politica e o jornalismo levam a essas duas conclusões. não é por acaso que a aquilo que os media transmitem para o cidadão comum necessita muitas vezes de ser filtrado pois nem sempre a noticia é certa, transparente e não é tendencionista.

Anónimo disse...

Esqueceu-se de um que é irmão (filho do mesmo pai e mãe).
É a democracia republicana, socialista e laica...

E depois o meu primo António é que era fascista...

Anónimo disse...

Peço desculpa, não é um SÃO DOIS!