
Ontem disputaram-se as eleições autárquicas e o seu desfecho mudou bastante o retrato do país político em termos de autarquias.
Desde logo porque foram vencidas pelo PSD (sozinho e em várias coligações) o que lhe permitirá reocupar a presidência da associação nacional de municípios e da associação nacional de freguesias e essas são claramente boas notícia porque significam mais uma derrota do PS e da esquerdalha que gravita à sua esquerda e pela qual estranhamente alguns sectores socialistas se sentem atraídos.
Foi uma vitória clara e com grande significado.
Desde logo porque as candidaturas lideradas pelo PSD venceram nos cinco maiores municípios.
Manteve Lisboa (mais um rotundo fracasso das sondagens) e Cascais , reconquistou Sintra, Gaia e o Porto.
Depois porque embora perdendo capitais de distrito como Coimbra, Bragança e Viseu (esta pela primeira vez num claro sinal do perigo de não se lerem os sinais do tempo) em contrapartida ganhou outras onde nunca o tinha conseguido como Beja e Setúbal.
E ganhou Guimarães, um dos concelhos maiores e mais emblemáticos do país mas isso fica para depois.
Resultados esses que comprovam que a liderança de Luís Montenegro tem sido eleitoralmente imbatível independentemente do tipo de eleição.
Mas estas eleições comprovaram também outras realidades.
Uma derrota clara do PS que continua a não perceber que o país mudou, o semi fracasso do Chega com resultados muito abaixo das suas expectativas (apenas três presidências), mas com vereadores eleitos em municípios importantes e que terão o poder de desempatarem votações, a absoluta irrelevância da extrema esquerda que continua com o seu processo de auto destruição de que não virá mal ao mundo nem ao país.
Há um novo mapa autárquico no país.
Veremos o que dele pensam os eleitores daqui a quatro anos.
Depois Falamos.
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