terça-feira, outubro 14, 2025

Balanço Distrital

As eleições autárquicas no distrito de Braga não trouxeram substanciais alterações no xadrez concelhio pese embora haver algumas conquistas e perdas de câmara por PSD e PS.
A grande novidade terá sido mesmo o aparecimento de listas independentes a vencerem eleições em Esposende e Vizela estendendo a este distrito um fenómeno em crescimento no país e que promete continuar a ampliar-se.
Em termos partidários o PSD é o claro vencedor das eleições mantendo, sozinho e em coligações, as nove câmaras que já detinha em 2021 com as muito relevantes conquistas de Guimarães e Cabeceiras de Basto que eram há décadas dois bastiões socialistas e registando as perdas de Esposende (para uma lista independente) e de Vieira do Minho para o PS.
A conquista de Guimarães e a manutenção de Barcelos, Famalicão e Braga permitiram ao PSD pela primeira vez na história autárquica ter as presidências em simultâneo dos quatro maiores concelhos do distrito o que tem de ser considerar um feito relevante.
Ao PS as eleições correram muito mal,
Ficou reduzido a três presidências de municipios de média e pequena dimensao mantendo Fafe e Póvoa de Lanhoso e conquistando Vieira do Minho ao PSD mas perdeu os seus bastiões de Guimarães e Cabeceiras de Basto para coligações lideradas pelo PSD e Vizela para uma lista independente.
Nos restantes partidos há a registar o desaparecimento do mapa autárquico distrital do BE, o decréscimo irreversível da CDU e o reforço claro do Chega em termos de mandatos em câmaras, assembleias municipais e assembleias de freguesia embora muito longe de conquistar presidências de câmara.
De alguma forma o distrito de Braga foi uma vez mais o retrato autárquico do país.
Vitória do PSD, decréscimo do PS, enfraquecimento da extrema esquerda e crescimento do Chega embora longe dos objectivos a que se propusera.
Foi essa a vontade do povo. 
Depois Falamos.

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