Terminou ontem a temporada 2022 de Fórmula 1 com a décima quinta vitória (!!!) de Max Verstappen em 22 grandes prémios o que lhe permitiu não só revalidar o titulo mundial como tornar-se um dos campeões cuja vitória sobre a concorrência (?) foi mais clara , a segunda de sempre, com 146 pontos de avanço em relação ao segundo classificado.
Sendo que a mais esmagadora de sempre, em termos de diferença pontual foi a de Sebastian Vettel em 2013 com 155 pontos de diferença.
Mas foi também a última corrida do já referido Sebastian Vettel.
O mais jovem campeão mundial de sempre retira-se depois de 299 grandes prémios, quatro titulos mundiais consecutivos e três vice campeonatos o que o torna num dos pilotos de maior sucesso da História da F1.
Curiosamente um sucesso que apesar de tudo ficou aquém daquilo que podia ter sido porque Vettel depois de uma entrada de rompante em 2009 com o vice campeonato e os quatro titulos consecutivos de 2010 a 2013 ainda conseguiu mais dois vices campeonatos em 2017 e 2018 mas nunca mais depois de 2013 esteve perto de poder ser campeão.
E para alguém que foi o mais jovem campeão, bi campeão, tri campeão e tetra campeão era legítimo, digamos assim, esperar-se mais qualquer coisinha pese embora tenha feito uma carreira de absoluto sucesso na qual obteve 53 vitórias, 122 pódios, 57 pole positions e 38 voltas mais rápidas.
Correu pela BMW Sauber, pela Toro Rosso, pela Red Bull (onde obteve os seus titulos), pela Ferrari e pela Aston Martin onde terminou agora a sua carreira.
Por mim, telespectador cada vez mais distante da F1, Sebastian Vettel foi o último piloto que me despertou algum entusiasmo pela modalidade embora num plano diferente de ídolos do passado como Jackie Stewart, James Hunt, Michael Schumacher e muito especialmente Ayrton Senna.
Agora sem Vettel a F1 fica ainda menos interessante mas ele reserva o seu lugar na História dos grandes pilotos que se tornaram verdadeiras lendas da modalidade.
Depois Falamos.
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