sábado, dezembro 18, 2021

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Não tenho acompanhado de perto (nem de longe...) o trigésimo nono congresso do PSD.
Tempos houve em que era "cliente" habitual dos mesmos (participei em 24) mas depois de 2018 a roda da vida política desandou e obviamente nunca mais fui a nenhum nem sequer prestei grande atenção aos directos televisivos.
Com este em Santa Maria da Feira, onde curiosamente em 1996 fui pela primeira vez eleito para o Conselho Nacional, tem acontecido mais ou menos o mesmo e o acompanhamento cinge-se aos telejornais apenas e só.
Ainda assim deu para saber que Carlos Moedas foi o mais ovacionado no dia de hoje, que Luís Montenegro e Paulo Rangel fizeram apelos à unidade, que Miguel Pinto Luz falou do partido com alguma profundidade e que Rui Rio não quis comentar declarações de António Costa num evento da JS.
Nada de surpreendente em qualquer dos casos.
Ainda assim percebe-se, sem que a sondagem agora divulgada que dá empate técnico entre PS e PSD influa na minha opinião, que está no ar a possibilidade de o PSD vencer as próximas eleições legislativas porque as directas deram-lhe, realmente, um alento e uma dinâmica que até então não existia.
Sendo certo que de vencer eleições a ter condições para formar governo vai uma distância às vezes intransponível como Pedro Passos Coelho bem poderá atestar.
Na eleição dos orgãos nacionais se perceberá até que ponto a unidade será valorizada e depois se esta dinâmica positiva que se sente terá expressão prática na corrida eleitoral até 30 de Janeiro e especialmente nesse dia.
Depois Falamos.

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