Camarate foi há quarenta e um anos.
Lá morreram Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa, suas mulheres, António Patrício Gouveia e os dois pilotos do avião.
Passadas quatro décadas e sobre o atentado já não vale a pena escrever muito mais.
O Estado nunca teve grande interesse no deslindar da verdade, sucessivas comissões de inquérito parlamentar foram taxativas na defesa da tese de crime mas sem consequências, os mandantes e os operacionais do atentado uns já terão morrido e outros ainda andarão por aí na mais absoluta impunidade.
Vale a pena, apenas, reiterar que Portugal perdeu dois estadistas de excepcionais qualidades e que com eles vivos toda a História do país teria sido muito melhor de 1980 para cá.
Mas é chover no molhado.
Eles morreram, os seus partidos estiveram várias vezes no poder mas nunca quiseram fechar definitivament o assunto, hoje 41anos depois são apenas uma memória saudosa para quem viveu no tempo em que fizeram política.
Por mim, que sou desse tempo, terei sempre Francisco Sá Carneiro como referência maior do que deve ser um político, um lider, um primeiro ministro e um estadista.
Depois Falamos.
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