terça-feira, agosto 31, 2021

Congresso PS


Não perdi um minuto da minha vida a seguir o congresso do PS deste fim de semana.
Porque em relação ao evento tinha o mais absolutos dos desinteresses, porque não tenho paciência para romances de cordel, porque não acredito que este PS e este governo tenham as soluções que o país precisa para seguir uma trajectória positiva ao invés de se continuar a afundar ao crescimento da maior dívida pública de sempre.
Mas também porque já não suporto ouvir António Costa.
Não só não acredito numa palavra que ele diga sobre o país como estou farto de tanta insolência, tanta arrogância, tanto cinismo, tanta falta de respeito pela oposição (BE, CDU e PAN não são oposição convém lembrar) , tanta mentira proferida com o mais cândido dos ares.
Ainda por cima num português de mais que duvidosa qualidade.
Ao que parece andaram entretidos em jogos de liderança, em tentativas de adivinhação do futuro, no lançamento de figuras de quarta escolha como potenciais futuros líderes.
Do bloquista envergonhado ao carregador de bilhas de gás , passando pela filha do papá e pela eterna jotinha , ao que parece o PS não tem melhor para apresentar ao país para o dia em que Costa fuja do pântano que criou.
Para um partido que já foi liderado por Mário Soares , António Guterres, Jorge Sampaio (ok,  mas também por esse quarteto desgraçado composto por Vítor Constâncio, Ferro Rodrigues, José Sócrates e António Costa) não me parece que o futuro seja muito risonho. 
Infelizmente o futuro de Portugal, muito por força da "clubite" com que ao fim de 46 anos de democracia ainda se vota, está umbilicalmente ligado ao futuro do PS pelo que o panorama não é animador.
Pelo menos enquanto a oposição, que recordo não são os partidos geringonçeiros, não encontrar um caminho que permita uma alternativa a esta federação de interesses, lobbys e negociatas a que por tradição se chama Partido Socialista.
Depois Falamos.

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