Poucas actividades geram tantas paixões, tantas desavenças, tantas controvérsias como o futebol.
Divide países, divide regiões, divide famílias , gera rivalidades tremendas, origina fanatismos bem dispensáveis.
Tudo porque é uma modalidade apaixonante, que gera entusiasmos desmedidos, que é transversal a sociedades, estados económicos, idades e religiões.
Ao longo dos anos tem sido muitos os maus exemplos que o futebol tem dado desde a violência entre adeptos à corrupção de dirigentes e praticantes e até uma guerra entre dois países já se verificou por causa do futebol.
Mas depois há o reverso da medalha.
Quando é hora da solidariedade o futebol sabe ser solidário como quase mais nada ou mais ninguém.
Esta semana houve mais uma prova disso por causa dos actos terroristas em Paris.
Quando em todos os jogos de selecções registados nos dias seguintes houve inequívocas provas de solidariedade para com as vitimas e de claro repúdio quanto aos actos de terror praticados por minorias fanáticas e sem qualquer apreço pelo valor da Vida.
O maior exemplo de solidariedade foi, sem sombra de dúvidas, o dado em Wembley no Inglaterra-França com um estádio inteiro a cantar a "Marselhesa".
Mas em toda a Europa o futebol soube dizer "presente".
E há que registá-lo porque é merecedor desse reconhecimento.
Depois Falamos
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