Na passada sexta feira comemorou-se o dia mundial da rádio.
Numa homenagem bem justa aquele que foi durante muitos anos o mais importante meio de comunicação à escala planetária especialmente antes do advento da televisão.
Mesmo com esta, mesmo com a Internet, mesmo com as redes sociais a verdade é que a rádio , cuja "morte" é anunciada de tempos a tempos, não perdeu o seu espaço e a sua influência através de uma capacidade de se reinventar que merece ser assinalada.
E uma dessas formas de reinvenção, e aquela que hoje quero aqui recordar, foram as chamadas rádios piratas surgidas nos anos 80 e que atingiram a sua máxima expressão na primeira metade dos anos 90 altura em que cativavam uma parte importante do auditório radiofónico.
Também porque a primeira delas a ganhar estatuto foi a TSF na qual se inspiraram muitas das outras.
Em Guimarães, trinta anos atrás, o fenómeno radiofónico "rádio pirata" também teve um grande impacto e conquistou significativas quotas de audiência através das duas rádios que então surgiram e marcaram toda uma geração de colaboradores.
Primeiro a Rádio Fundação, ainda hoje em actividade, e na primavera de 1986 a Rádio Guimarães (que saudades...) que se manteve activa até à legalização das rádios altura em que não tendo obtido alvará cessou a actividade.
Ficou então Guimarães com as duas rádios ainda hoje em actividade: A Fundação e a Santiago surgida de uma cisão na Rádio Guimarães.
Fui dos primeiros colaboradores da Rádio Guimarães, colaborei ( e ainda colaboro tantos anos depois) na Fundação e ao longo dos anos também tive vários espaços de colaboração com a Santiago nomeadamente em programas de índole desportiva e política.
De todas as três, das pessoas que nelas conheci e com quem nelas trabalhei, guardo as melhores recordações.
A rádio é um "bichinho" que cria tal habituação que acredito que nunca me livrarei dele.
Nem quero!
"Je suis Rádios Locais".
Depois Falamos
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