segunda-feira, março 10, 2014

Um Passo Atrás

Foto:  www.maisfutebol.iol.pt

Não.
Não vou alinhar no coro dos que responsabilizam Assis pela derrota.
O guarda redes vitoriano foi infeliz na forma como sofreu o primeiro golo (típico de um GR com falta de jogos) mas a sua responsabilidade acaba aí.
Outros responsáveis existem.
Vamos ao filme.
O Vitória entrou no estádio dos Barreiros numa postura por demais conhecida de toda a gente e do treinador do Marítimo também.
Cauteloso, sem assumir o jogo, na expectativa do que as coisas iam dar.
Deram o costume.
A um perigoso remate de Crivellaro aos dois minutos correspondeu o desaparecimento da equipa durante o resto da primeira parte, em termos ofensivos, o que proporcionou ao guardião maritimista uns 43 minutos de perfeito sossego.
No lance infeliz de Assis o Vitória sofreu um golo e pouco mais história há para contar porque os insulares pouco incomodaram o ultimo reduto vitoriano.
Na segunda parte, história também já comum, o Vitória entrou melhor e empurrou o Marítimo para uma postura defensiva com Crivellaro a empunhar a batuta secundado por um Malonga muito activo e por um Amorim francamente bem a fazer o seu corredor.
O empate, num lance feliz para o Vitória mas já merecido, acabou por aparecer e até o segundo golo andou perto num belo lance individual de Crivellaro com a bola a bater com estrondo no poste quando o golo era o destino mais merecido para a jogada.
E precisamente quando se esperava o nosso segundo golo acabou por ser o Marítimo a chegar ao triunfo num cabeceamento no coração da área com responsabilidades para os nossos centrais mas não para Assis que não me pareceu que pudesse fazer mais.
O Vitória ainda tentou chegar ao empate e por duas vezes (Malonga e Moreno) a bola ameaçou entrar mas...não entrou.
Em suma, num jogo muito bem arbitrado por Jorge Tavares, só nos podemos queixar de nós próprios.
Porque a um ou outro erro individual somou-se o velho hábito colectivo de dar ao adversário 45 minutos de avanço!
Resta dizer duas coisas:
É pena que Maazou com o potencial e a envergadura que tem jogue tão mal de cabeça e viva em permanente conflito com a lei do fora de jogo.
As substituições (a saída de Crivellaro só se compreendo por fadiga) caracterizaram-se por Tomané entrar tarde, Plange cedissimo e Hernâni nem ter tido tempo de entrar de facto.
É este o filme que vi de uma derrota perfeitamente evitável.
Depois Falamos

12 comentários:

Anónimo disse...

Subscrevo: "O Vitória entrou no estádio dos Barreiros numa postura por demais conhecida de toda a gente e do treinador do Marítimo também.
Cauteloso, sem assumir o jogo, na expectativa do que as coisas iam dar.
Deram o costume."
E acrescento: conhecida de toda a gente e... do treinador do Vitória também.
A quem se pode imputar a culpa deste costume, que com alguns jogos que são a excepção, dura à quase três anos?
Rogério Silva

Anónimo disse...

xxxJá disse num post anterior onde explico o porquê do Vitória ter perdido esta noite... não me vou alogar mais sobre o assunto porque cada jogo é um jogo. É quase ciência exacta. Está lá tudo quando se é humano. Tivesse prometido aos nossos jogadores uma Ciccionlina no final do jogo e, acredite, que nada se alterava. Escreva isso.


O Sr. Cirilo viu uma derrota evitável. E eu uma derrota perfeitmente previsível. Faça lá o filme que quiser que rebobinando tudo de trás para a frente e espremendo, não sai mais nada. Já acabou.


Querendo, face ao que tem jogado e à sua expectativa aziaga, até lhe envio uma previsão do Vitória-Paços de Ferreira. Pode ser que desta vez o ajude a alegrar os seus dias e os meusxxx Rogério Leitexxx

luis cirilo disse...

Caro Rogério Silva:
Claro que Rui Vitória, até porque é o líder,também tem as suas responsabilidades.
Mas também tem algumas atenuantes.
E a maior delas é a impossibilidade de trabalhar com um plantel estabilizado durante um tempo razoável. Tem sido três anos de muito pouca estabilidade no plantel. E este mercado de Janeiro, então, foi quase "trágico".
Caro Rogério Leite:
Não partilho da sua fé em ciências tão exactas que permitem prever tudo e mais alguma coisa. Como diz, e bem, cada jogo é um jogo. E de jogo para jogo muita coisa se altera. Ás vezes até a forma dos jogadores.

Anónimo disse...

O sr Luís Cirilo reconhece o mau futebol do Vitória, e a responsabilidade do treinador. No futebol desta equipa são mais os passes errados que os certos, e a equipa não sabe o que fazer à bola. Para mim a culpa é 100% do treinador. Porque quando se tem os atletas que se pode ter, a equipa tem de estar muito bem treinada e os jogadores muito bem orientados. Um jogador fraco deve ser treinado para cumprir a função que o treinador lhe dá, e apenas essa: chama-se rigor tático. O futebol é um jogo de equipa e o objetivo é marcar golos! Porque se os jogadores sem grande talento se aventuram demasiado, perdem logo a bola. O treinador tem de ter uma estratégia para a equipa e para cada jogo, não pode ser sempre igual para adversários diferentes! Com a mesma equipa e outro treinador o Vitória podia estar na posição do Estoril. Vemos equipas que não têm nada a ganhar jogos, porque têm táticas apropriadas à equipa e ao adversário! Basta ver o Estoril desta época, ou o Vitória de Setúbal, a quem bastou ima mudança de treinador para tudo mudar! Acho que Rui Vitória já terminou a sua carreira no Vitória. Já não tem ambições nem precisa de mostrar serviço. O discurso e a sua passividade não correspondem ao espírito vitoriano. Eu deixei de ir aos jogos e já nem vejo os jogos fora porque não consigo ver tão mau futebol. É de ficar à beira de um ataque de nervos de tão mau que é. Se os atletas não respondem, devem treinar repetidamente até cumprirem a sua função. A correção de erros faz parte do treino. Mas parece que o treinador vai deixando andar. Os erros são sempre os mesmos. Parece que está à espera que os jogadores façam tudo sozinhos... É que esta equipa além de falhar os passes deixa as linhas de passe do adversário todas abertas. Os adversários trocam a bola como querem. É por demais irritante! Estou farto de ver a defesa à molhada, o meio-campo cheio de fintas em vez de bons passes e o Mazzou sozinho no meio de 5 ou 6 adversários...

Pedro disse...

Caro Cirilo,

Quando o sr. diz que o miserabilismo está a fazer escola no Vitória está tudo explicado. Preocupamo-nos com os resultados/exibições do Braga, Estoril, Benfica, Sporting, Porto e outros que tais para, no fundo, não olharmos para nós, para as nossas exibições, as nossas classificações, os nossos resultados desportivos - a Taça de Portugal foi uma bênção neste marasmo. O Vitória há muito que vem a definhar e este meu comentário não é por causa deste jogo. Já fizemos muito pior e ganhámos.
Em tempos, perguntei-lhe quantos vitorianos, daqueles que vão ao estádio desde sempre, conhecia na direcção do Vitória, ao que sr. respondeu com uma série de indivíduos, mas curiosamente nenhum era o actual Presidente ou, por exemplo, o Vice Armando Marques. Se calhar está aqui a resposta ao miserabilismo que vem grassando no Vitória. Não é um problema de hoje, obviamente que não, basta ver quantos ex-presidentes ou ex-vices vão hoje ao estádio.Mas o que mais me intriga é que um Vitoriano como o sr. tenha sancionado, e com isso levado muitos vitorianos a apoiarem, listas presididas e preenchidas por gente que nada ou pouco sente o Vitória.
As nossas exibições, a falta de ambição, garra, aliado a um treinador com um discurso de desgraçadinho (tem alguma razão mas não toda), a construção de plantéis com Russis, Jean Pablos, Mazzous, Planges e outros que tais , apenas podem resultar nisto: um clube à deriva, sem sócios, com cada vez menos massa crítica e onde perder se torna habitual e perfeitamente compreensível, aliás como as classificações paupérrimas. Justifica-se tudo com a crise económica. Assim vai o nosso Vitória.....

Cumprimentos,
Pedro


luis cirilo disse...

Caro Pedro:
Percebo as suas duvidas e partilho de muitas das suas opiniões sobre o que é o Vitória hoje.
Há respostas que penso que merece(pela elevação com que debate os assuntos)mas que não posso dar num espaço público como este. Talvez um dia possamos conversar pessoalmente. Apenas lhe digo que ao longo de mais de 40 anos de associado e integrando pela primeira vez os orgãos sociais há quase 20 (mas com dez de ausência entre 2002 e 2012)sempre agi de acordo com o que a minha consciência me dizia ser melhor para o Vitória. Sem o dogma da infalibilidade mas plenamente tranquilo quanto ao que fiz.

Anónimo disse...

Eu sinceramente acho que a conquista da Taça de Portugal do ano passado foi a melhor coisa da minha vida, mas "escondeu" muitas fragilidades do nosso clube. Compreende o que digo Luís Cirilo?

Anónimo disse...

xxxCaro Sr. Cirilo, tenho estado atento aos comentários que aqui vão aparecendo. Começam a dar-me razão àquilo que eu penso. Os adeptos são burros. Não me refiro apenas aos do Vitória, onde também me incluo, à excepção da parte da burrice, mas a todos de uma forma geral, incluindo jornalistas, comentadores e faceboquistas de carregar pela boca. São burros quando pensam que a culpa de um mau resultado é do Rui Vitória, deste ou daquele jogador. Nada mais errado. Só provam que são ignorantes e mal agradecidos.


O Vitória tem alguns jogadores excelentes, outros aceitáveis, alguns sofríveis, como é evidente. Tem um treinador que só não faz mais porque não tem matéria-prima ao seu dispor. Isto que acabo de dizer não é só matemático como dogmático.


Rui Vitória é o homem certo para o lugar onde está. Se tivesse vencido o Porto e o Benfica, há algumas semanas, teria certamente rumado ao FCP ou saído do Vitória rumo ao estrangeiro no final da época. Não tenho a mais pequena dúvida. E sabe porquê? Porque com os parcos recursos que tinha, foi capaz de inverter as probabilidades. Seja com discursos, gestos ou palavrões. Felizmente, nao foi. Cada um tem o seu jeito peculiar impor o respeito no grupo. O nosso tem. Só lhe falta eficácia.


De certeza que, se ele tivesse ao dispor a mesma tecnologia que eu tenho, aquela que já referi em anterior post, e que me afere o pleno direito de prever e decidir em tempo real aquela ou outra alteração, não esperaria pelo intervalo para decidir substituições de acerto de posições na segunda parte. Era na hora exacta! Aliás, sem ajuda, sem notas, só de cabeça, nenhum treinador é capaz de o fazer porque mais do que ter olho clínico é preciso ter dados precisos. Infaçíveis. Ajustar o que se tem ao que se depara pela frente. Uns têm-no pela experiência atabalhoada que vão acumulando, caso de Jorge Jesus, e os menos sucedidos nunca chegam a tê-la de modo firme e ficam com a carreira a meio por falta de qualquer outra coisa mais, como o caso do Maradona. Todavia, não é um tiro no escuro.


É claro que ao dizer isto, vou ser insultado e passado a ferro, enxovalhado. Mas como aqui escrevo sob pseudónimo, tanto me faz porque preservo tanto a minha identidade vitoriana de passar despercebido e sobretudo, a que realmente importa para o que eu faço, a minha sanidade mental.


Um pormenor chave: já reparou na quantidade de treinadores jovens que vão aparecendo a cada ano? Nunca se interrogou sobre o porquê destas revelações cada vez mais jovens? Depois há outro factor. Quantos singram e quantos ficam pelo caminho? Qual a característica define os bem sucedidos dos restantes? Tem alguma ideia sobre isto? Curioso? Muito bem. Vou tentar elucidá-lo começando pela ideia de imposição que um macho alfa exerce sobre a matilha. E já agora, e de borla, aproveito também para esclarecer os parolos que percebem muito de críticas e pouco de essência futebolística.


Eu não tenho a mínima dúvida que EU, Rogério Leite, daria um excelente treinador para o Vitória ou para qualquer outra equipa. Por que não o faço? Ok. Aqui está a minha resposta. Porque não quero, não preciso e não tenho pachorra para ser insultado. Já está a começar a topar, certo?


Como treinador, nunca daria a cara, o peito às balas, como faz o Rui Vitória e outros corajosos como ele. É sobretudo um acto de extrema coragem.xxxCONT. xxx

Anónimo disse...

xxxCONT - Fundamentalmente é preciso ter estômago. Ser homem e ser guerreiro. Preço a pagar? Envelhecem mais depressa. Dos 40 dão um salto para os 60 num piscar de olhos, quer sejam bem sucedidos ou não. Olhe o Jorge Costa. Quantos anos lhe dá? Até assusta só de olhar.


Ser treinador é a parte mais chata do futebol. Um estudo realizado por uma Universidade britânica, de renome europeu, refereciava há meses a profissão como aquela que mais desgaste causa no ser humano. A experiência amenniza, mas as tomadas de decisão sob pressão perante milhares de olhares, são fatais. O stress paga-se caro com cabelos brancos, rugas e grande propensão para sofrer ataques cardíacos. É uma profissão de alto risco pelas variações cardíacas que provoca nos batimentos do coração. Não há esforço físico, a menos que seja um eléctrico Toni a esbracejar pelo seu Traktor de princípio a fim, mas há uma situação irreversível de morte acelerada face a outras profissões menos expostas ao stress.


É um facto.


A cada derrota, um treinador sério envelhece 2 a 3 meses mais do que um sócio. Haverá alguma adepto que saiba disto ou estarei a inventar? Não estou. Para que precisaria de inventar?


Depois, a parte mais fácil do futebol é ser adepto e aliviar tensão quando não o pode fazer em casa. Alegres quando ganham. Uns revoltados quando perdem. Regra geral, são uns tristes quando falam demais.


Dou-lhe um exemplo. Não é à toa que acerto em 99% das substituições realizadas durante um jogo do Chelsea, Real Madrid ou do Bayern de Munique porque não é só a genialidade do treinador a trabalhar. Estamos a falar de um batalhão de pessoas que recolhem, fora do relvado, todos os deslizes e vantagens conseguidas para se manter a supremacia dos plantéis que utilizam.


São máquinas. E têm razão. São guiados por máquinas, softwares. E depois do Intervalo, geralmente, dá-se o milagre. Já reparou nestes acertos? É só isto que falta ao Vitória. O talento está lá, as capacidades, a destreza, a astúcia. Falta apenas a máquina real, aquela que possa dar a Rui Vitória uma arma de invencibilidade. Isto, claro, se tivesse os jogadores certos. Assim, não pode ser.


Sou capaz de o surpreender com o que vou dizer. Não se trata de ser pretencioso ou vaidade assumida pelo que faço. Mas se alguém me desafiasse, e apenas só com jogadores à minha escolha da II Liga Nacional, seria capaz de os pôr na Champions League em duas épocas. Havendo dinheiro suficiente para molhar o bico, não precisaria dos 200-250 milhões do Mónaco para ficar em 2º lugar. Alguns russos armam-se em espertos porque têm dinheiro com fartura, mas na hora de gastar são uns azelhas levados por empresários que sobrevalorizam o material que têm. Na maior parte das vezes. Só para o Abrahamovic, outro azelha, é que tem de ser, dê por onde der. Ele paga para isso. É uma questão de honra e de reconhecimento que não é muito bem entendida no Reino Unido.


Bem. Para acabar. Talvez em breve faça esse favor ao Vitória e ao RV a ver se nas próximas épocas começam a lutar pelo Título. Só falta isso, a Liga Europa e a Champions. Esta tudo ainda por fazer, meu Caroxxx Rogério Leite xxx

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Compreendo.
E por isso espero que essas fragilidades vão sendo corrigidas para não estarmos mais 90 anos sem ganhar a Taça.
Caro Rogério Leite:
São muito interessantes as ideias que deixa quanto ao trabalho"invisivel" que deve ser feito na preparação de uma equipa de futebol.
Com as quais concordo genericamente.
E não duvido que o aparecimento de tantos jovens treinadores tem muito a ver com o dominio de "ferramentas" que os mais antigos(ou grande parte deles) não terão.
Hoje o futebol evoluiu muito em muitos campos. Nomeadamente na estatistica.
Limita-se, afinal, a seguir as passadas do basquetebol porventura a modalidade de equipa mais sofisticada e evoluida da actualidade.
E aí está um bom exemplo:
Fernando Sá e a sua equipa técnica,com um orçamento ridiculo á beira de alguns concorrentes, ganham taças de Portugal e seguem em segundo lugar na Liga. Provavelmente porque dominam áreas de treino e de analise de jogo ao amais elevado nível

Anónimo disse...

xxxCaro Sr. Cirilo, aí está. Apontou o exemplo do basquet, mas o sofwtare que falo e utilizo, começou a ser testado, segundo me constou, nos jogos de football americano, onde cada jarda é conquistada com ajuda de muita informação estatística com o rendimento e capacidade de cada jogador calculados ao ínfimo.


Cada equipa de Football Americano tem disponível durante o jogo um batalhão analistas a recolher dados numa determinada função.


O treinador só tem de estar atento ao jogo, ter acesso a esses dados por via intercomunicador e agir em conformidade. Ou seja, a difícil tarefa, de tomar decisões na hora certa.


Deu o exemplo do basquet. É um jogo que decorre em ambiente fechado. Há muitas variáveis importantes que se eliminam nos espaços fechados que o tornam peculiar. As condições climatéricas, a reacção ou exposição do jogador aos elementos (frio, chuva, calor); o vento; a noção de um espaço mais amplo de jogo; e por conseguinte, sendo o terreno de jogo maior, maior é a taxa de esforço do jogador e menores são os índices de atenção.


Provavelmente, os meios técnicos que o treinador Fernando Sá tem ao seu dispor e que lhe conferem o estatuto de campeão nacional, deveriam ser aplicados ao futebol da nossa equipa, tal como as grandes equipas europeias o fazem.


O futebol do Vitória só tinha a ganhar com este passo evolutivo e de interacção ao segundo. Pode crer que não se consegue ir longe na Liga dos Campeões sem esta maneira de analisar elevada ao extremo!xxx Rogério Leitexxx

luis cirilo disse...

Caro Rogério Leite:
Referi o basquetebol porque é uma modalidade alguns passos à frente das outras no aproveitamento de ferramentas tecnológicas, e não só, como forma de potenciar o rendimento dos jogadores/equipas.
O futebol americano é outro excelente exemplo.
Lá, como sabe, chega-se ao pormenor de existirem numa equipa técina os especialistas em defender e os especialistas em atacar. E fazem treinos autónomos nessa matéria