Piratas sempre houve desde a Antiguidade.
E de vários géneros.
Depois nos século 17 , 18 e 19 celebrizaram-se uns piratas mais específicos que se dedicavam ao assalto e pilhagem de navios que vinham das Índias e das Américas carregados de especiarias,ouro,prata e outras preciosidades.
Foram os que deram origem a inúmeros livros e filmes em que muitas vezes os filibusteiros eram apresentados numa perspectiva demasiado romântica para aquilo que os seus currículos demonstravam na realidade.
O melhor exemplo será a já "esgotada" saga "Piratas das Caraíbas".
Estávamos pois reduzidos,pensávamos nós na nossa inocência, em termos de pirataria aquilo que se vai passando nas águas da Somália e arredores e que vai mobilizando para lá uns navios e uns aviões.
Cruel engano.
Porque apareceu nos últimos anos uma forma muito mais perigosa de pirataria.
As agências de rating.
Porque ao contrário dos simpáticos colegas(sem aspas) que ao longo dos tempos atacavam navios, e quando muito cidades, estes piratas financeiros atacam Estados.
Tal como os colegas na calada da noite e na altura em que as vitimas se encontram mais frágeis(leia-se véspera de leilões de divida pública) e indefesas aos facinoras.
As agências de rating, "nebulosos galeões fantasma saídos de outros nevoeiros",que ninguém sabe a quem pertencem,quem são, ou que interesses específicos defendem são um problema gravíssimo á escala planetária.
Porque Portugal,Grécia,Irlanda ou Espanha são peanuts!
A seguir vem a França, a Alemanha, o Japão e mais um ou outro país cuja banca esteja enterrada até aos cabelos em crédito irrecuperável.
E quando Obama admite o perigo de os Estados Unidos entrarem em insolvência(!!!) é caso para dizer que ou os Estados impõe uma verdadeira regulação dos mercados financeiros ou o descalabro será imparável.
Porque das agências de rating só podemos esperar pirataria.
Da pior!
Depois Falamos
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3 comentários:
uma coisa é certa. estes senhores estão a unir muita gente contra eles e contra as suas manobras de pirataria pura.
Aliás nunca percebi porque razão os Estados europeus e a propria U.E. não se unem para denunciar estas manobras e instautarem-lhes processos judiciais.
o problema é que há interesses cruzados entre essas agências e os grandes especuladores que como se sabe tem como nacionalidad eo dinheiro. e depois os paises agacham-se perante essas realidades em vez de lhes cerrarem as portas e tratarem as moody's e afins como lixo que são na realidade
Cara Elsa:
Mistérios que custam a perceber.
E que saem caro.
Caro Anónimo:
Pode ser que a actual vaga de indignação contribua para algo de positivo
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