sexta-feira, julho 29, 2011
El -Rei vai Nu !...
Mais um excelente cartoon de Miguel Salazar.
Para ver, e ler, em:
http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt/
Depois Falamos
Para ver, e ler, em:
http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt/
Depois Falamos
quinta-feira, julho 28, 2011
Confrangedor!
Foto: www.vitoriasc.pt
Confrangedor é o termo mais simpático que encontro para definir a exibição vitoriana no jogo de hoje.
Porque, em bom rigor, aquilo não é mesmo nada!
Nada em termos de ambição.
Nada em termos de exibição.
Nada em termos de atitude.
Começou logo mal,do meu ponto de vista, quando foram deixados em Guimarães os adjuntos José Augusto e Flávio Meireles.
O primeiro porque tendo sido o observador do adversário era suposto ser um auxiliar importante no terreno.
O segundo porque era igualmente suposto ser um elo essencial entre balneário e equipa técnica.
Afinal ficaram os dois para treinarem quatro ou cinco jogadores.
Depois as inenarráveis declarações de Manuel Machado.
Recusando assumir favoritismo e teorizando sobre valores equivalentes das duas equipas!!!
Sejamos claros: estes dinamarqueses em Portugal jogavam na Liga Orangina para não descer. E estou a ser benévolo.
Se o Vitória não é favorito com eles então também não o é com nenhum adversário da Liga Sagres.
Depois a venda de Rui Miguel em cima da eliminatória europeia(aí a culpa não é de MM)sem se ver,de momento,quem possa fazer o seu lugar.
Quanto ao jogo nem vale a pena dizer muito porque toda a gente viu a deplorável exibição do Vitória e a tremenda falta de ambição de quem o dirige.
Futebol defensivo, de contenção pura, os laterais "proibidos" de subir,um falso ponta de lança, enfim um manual de receio táctico face a um adversário fraquissimo.
Depois admiram-se de não se venderem cadeiras, de não se pagarem quotas, de as assistências diminuírem assustadoramente.
Ao que sei foram poucos vitorianos á Dinamarca.
Bem faria a direcção se lhes devolvesse o dinheiro que gastaram na viagem!
Porque tanta dedicação não merece a obscenidade daquela exibição.
Eu acredito que vamos passar a eliminatória.
E até já antevejo as declarações triunfais dos responsáveis a assinalarem o objectivo cumprido.
Mas é bom que percebam, de uma vez por todas, que honrar aquela camisola não passa só por ganhar a adversários de quarta categoria.
Passa por jogar bom futebol, com garra,ambição e atitude.
Passa ,essencialmente, por responder com dignidade e esforço ao apoio que nunca lhes falta dos vitorianos.
E isso é válido para todos.
Dirigentes,técnicos e jogadores.
Depois Falamos
P.S. Do jogo publiquei uma fotografia dos adeptos vitorianos. Poucos mas bons. Os únicos que ,nesta noite , dignificaram o Vitória naquele estádio
Confrangedor é o termo mais simpático que encontro para definir a exibição vitoriana no jogo de hoje.
Porque, em bom rigor, aquilo não é mesmo nada!
Nada em termos de ambição.
Nada em termos de exibição.
Nada em termos de atitude.
Começou logo mal,do meu ponto de vista, quando foram deixados em Guimarães os adjuntos José Augusto e Flávio Meireles.
O primeiro porque tendo sido o observador do adversário era suposto ser um auxiliar importante no terreno.
O segundo porque era igualmente suposto ser um elo essencial entre balneário e equipa técnica.
Afinal ficaram os dois para treinarem quatro ou cinco jogadores.
Depois as inenarráveis declarações de Manuel Machado.
Recusando assumir favoritismo e teorizando sobre valores equivalentes das duas equipas!!!
Sejamos claros: estes dinamarqueses em Portugal jogavam na Liga Orangina para não descer. E estou a ser benévolo.
Se o Vitória não é favorito com eles então também não o é com nenhum adversário da Liga Sagres.
Depois a venda de Rui Miguel em cima da eliminatória europeia(aí a culpa não é de MM)sem se ver,de momento,quem possa fazer o seu lugar.
Quanto ao jogo nem vale a pena dizer muito porque toda a gente viu a deplorável exibição do Vitória e a tremenda falta de ambição de quem o dirige.
Futebol defensivo, de contenção pura, os laterais "proibidos" de subir,um falso ponta de lança, enfim um manual de receio táctico face a um adversário fraquissimo.
Depois admiram-se de não se venderem cadeiras, de não se pagarem quotas, de as assistências diminuírem assustadoramente.
Ao que sei foram poucos vitorianos á Dinamarca.
Bem faria a direcção se lhes devolvesse o dinheiro que gastaram na viagem!
Porque tanta dedicação não merece a obscenidade daquela exibição.
Eu acredito que vamos passar a eliminatória.
E até já antevejo as declarações triunfais dos responsáveis a assinalarem o objectivo cumprido.
Mas é bom que percebam, de uma vez por todas, que honrar aquela camisola não passa só por ganhar a adversários de quarta categoria.
Passa por jogar bom futebol, com garra,ambição e atitude.
Passa ,essencialmente, por responder com dignidade e esforço ao apoio que nunca lhes falta dos vitorianos.
E isso é válido para todos.
Dirigentes,técnicos e jogadores.
Depois Falamos
P.S. Do jogo publiquei uma fotografia dos adeptos vitorianos. Poucos mas bons. Os únicos que ,nesta noite , dignificaram o Vitória naquele estádio
quarta-feira, julho 27, 2011
CEC (PS) 2012
Há um ponto prévio a declarar.
Nunca fui um entusiasta da CEC 2012.
Fui até no meu partido um dos mais cépticos quanto á iniciativa mesmo num tempo em que existia alguma euforia em volta da atribuição a Guimarães do evento.
Não porque não a considere importante.
Longe disso.
Podia ser um marco para a cidade, concelho e até região.
Mas porque desde o primeiro momento achei duas coisas:
Que a "esmola" era demasiado grande para os hábitos do "pedinte" (leia-se maioria socialista na Câmara) que prefere coisas mais pequenas,arrumadas e fáceis de controlar.
E a forma como Braga recebeu uma contrapartida que nada fazia supôr também me inquietou para a bondade do negócio.
E porque sempre achei que meter um "Ferrari" nas mãos de quem está mais habituado a conduzir "tractores" ia dar despiste pela certa.
E a verdade é que desde o primeiro momento, quer na Câmara quer na Assembleia Municipal,o PS foi claro na sua posição.
A festa,festinha e festança era deles e a oposição devia ter a "patriótica" postura de passar um cheque em branco a suas excelências.
Ou seja aquilo que exigiria um esforço supra partidário e uma convergência "apolitica" de esforços da sociedade vimaranense foi transformado numa espécie de "Festa do Avante" do PS e da Câmara socialista!
Claro que só podia correr mal.
O primeiro sinal de despiste foi a recusa de a assembleia municipal constituir uma comissão de acompanhamento da CEC que permitisse a todos os partidos colaborarem e dividirem responsabilidades.
A maioria PS não quis.
A CEC era deles e a oposição que batesse palmas se quisesse.
O segundo momento em que se percebeu que o condutor não tinha unhas para o Ferrari foi aquele ridículo caso de sectarismo politico em torno de Ricardo Rio.
Cujo "pecado" era ser do PSD e vereador da oposição em Braga.
Todos nos recordamos das tristes figuras que a Câmara e o PS fizeram em torno desse assunto.
Á terceira, e numa "chicane" insignificante(mas o Ferrari já vinha descontrolado), deu-se o despiste fatal.
O caso Cristina Azevedo.
Que mais não é do que a face visível de uma luta patética e paroquial , dentro do PS, pela sucessão de António Magalhães.
Na qual a ex presidente foi o bode expiatório.
Vitima de manobras de quem sempre a ela se opôs fora( e se calhar dentro) do C.A.
Mas o mais estranho é o facto de se Cristina Azevedo foi um falhanço assim tão grande ainda ninguém ter ouvido o mea culpa de quem a contratou, e pelos valores que se sabem, sobre a escolha.
Ou a maioria socialista já se esqueceu da sua exclusiva responsabilidade no assunto?
Pior:
Não deixa de ser caricato que os responsáveis pelos tremendos atrasos no material(obras) venham agora despedir a suposta responsável pelos atrasos no imaterial(programação) promovendo a presidente o seu vice tão responsável como ela nos supostos atrasos.
Apenas e só(?) porque foi chefe da casa civil do presidente do conselho geral da Fundação nos tempos (péssimos) em que este foi presidente da república e toda a gente sabe a influência que o referido cidadão tem na maioria PS na CMG.
Definitivamente a CEC 2012 transformou-se num problema socialista.
Que nada tem a ver com cultura e muito menos com Guimarães.
Que os socialistas não sabem resolver mas que Guimarães terá de pagar.
Em dinheiro,em prestigio e em imagem.
Depois Falamos
terça-feira, julho 26, 2011
Dia dos Avós
Hoje comemora-se o dia dos avós.
Creio que é uma homenagem justíssima aqueles que por amor aos netos e defesa do conceito de família são pais e mães duas vezes.
As vezes que forem precisas consoante o número de netos.
E creio que bem anda a sociedade em reconhecer o papel insubstituivel dos avós na ajuda á formação e educação dos seus netos.
O mundo seria bem melhor, não tenho qualquer duvida, se fosse possível a muitos avós serem-no de facto estando presentes junto dos seus netos e acompanhando a sua formação enquanto indivíduos.
Ao invés de vermos crianças passarem das creches para os infantários e destes para as escolas completamente desinseridas de um ambiente familiar que lhes proporcione outras perspectivas de vida.
Já não tenho avós.
Mas guardo uma gratíssima recordação dos três que conheci.
A minha avó materna ,que nunca conheci, faleceu ainda a minha mãe era jovem.
Mas dos avós paternos e do avô materno guardo algumas das melhores recordações da minha vida.
Pela mão do avô Luís fui á Amorosa ver os primeiros jogos do Vitória.
Pela mão do avô Cirilo lembro-me das minhas primeiras viagens pelo país e as primeiras idas a Espanha.
A Avó Libânia era o protótipo de avó que adorava os filhos e netos.
Tive muita sorte com os meus avós.
Como tenho a certeza que os meus filhos poderão dizer o mesmo dos seus avós.
Apesar de tudo, essencialmente da vida frenética que as pessoas levam,ainda há crianças que tem a sorte de poderem desfrutar da companhias dos seus avós e de todos os ensinamentos a que através deles tem acesso.
Assisto de perto,e com alguma nostalgia pela minha infância, a exemplos desses.
O Tomás, o Vicente, o Gonçalo, a Marta, a Luisa, o André,o Nuno, a Benedita e mais alguns.
Na certeza de que esses netos serão melhores pessoas por terem os avós que tem.
Depois Falamos
Creio que é uma homenagem justíssima aqueles que por amor aos netos e defesa do conceito de família são pais e mães duas vezes.
As vezes que forem precisas consoante o número de netos.
E creio que bem anda a sociedade em reconhecer o papel insubstituivel dos avós na ajuda á formação e educação dos seus netos.
O mundo seria bem melhor, não tenho qualquer duvida, se fosse possível a muitos avós serem-no de facto estando presentes junto dos seus netos e acompanhando a sua formação enquanto indivíduos.
Ao invés de vermos crianças passarem das creches para os infantários e destes para as escolas completamente desinseridas de um ambiente familiar que lhes proporcione outras perspectivas de vida.
Já não tenho avós.
Mas guardo uma gratíssima recordação dos três que conheci.
A minha avó materna ,que nunca conheci, faleceu ainda a minha mãe era jovem.
Mas dos avós paternos e do avô materno guardo algumas das melhores recordações da minha vida.
Pela mão do avô Luís fui á Amorosa ver os primeiros jogos do Vitória.
Pela mão do avô Cirilo lembro-me das minhas primeiras viagens pelo país e as primeiras idas a Espanha.
A Avó Libânia era o protótipo de avó que adorava os filhos e netos.
Tive muita sorte com os meus avós.
Como tenho a certeza que os meus filhos poderão dizer o mesmo dos seus avós.
Apesar de tudo, essencialmente da vida frenética que as pessoas levam,ainda há crianças que tem a sorte de poderem desfrutar da companhias dos seus avós e de todos os ensinamentos a que através deles tem acesso.
Assisto de perto,e com alguma nostalgia pela minha infância, a exemplos desses.
O Tomás, o Vicente, o Gonçalo, a Marta, a Luisa, o André,o Nuno, a Benedita e mais alguns.
Na certeza de que esses netos serão melhores pessoas por terem os avós que tem.
Depois Falamos
segunda-feira, julho 25, 2011
Novo Ciclo
O PS acaba de eleger o seu novo líder naquilo que significa , nos socialistas como o ano passado significou no PSD,um novo ciclo que se abre na vida do maior partido da oposição.
Curiosamente, tal como Pedro Passos Coelho na JSD,o novo secretário geral do PS também liderou a Juventude Socialista.
E acho positivo, em ambos os casos,que assim tenha sido.
Porque significa um percurso com lógica partidária, de conhecimento profundo do partido que lideram, de muitas e muitas viagens ao país real.
Esta eleição ,como a de PPC, significa também a chegada ao poder partidário de uma geração que viveu com a paixão da juventude os tempos a seguir ao 25 de Abril mas que não tem memória factual da ditadura nem dos combates travados em função do seu derrube.
Novos tempos.
Creio que o PS fez uma boa escolha.
António José Seguro é um politico inteligente, bem preparado, com o sentido de Estado inerente a quem integrou governos(com Guterres) ainda muito novo e pode assim aprender as artes (e dificuldades)da governação com tempo.
É também um homem sereno, cordial, conhecedor (e praticante) das vantagens de um debate politico civilizado.
Creio que com ele e Pedro Passos Coelho,que tem muitas dessas caracteristicas,o debate politico e parlamentar vai subir de nível, de profundidade e de interesse para quem a ele assiste.
Bem fará o PSD em estar atento á liderança de Seguro.
Que para além das outras qualidades referidas é também um homem que pratica a enorme virtude da paciência.
Não tem pressa.
Mas sabe onde ,e quando, quer chegar.
Como demonstrou exuberantemente na forma como conquistou a liderança do PS
Depois Falamos
Curiosamente, tal como Pedro Passos Coelho na JSD,o novo secretário geral do PS também liderou a Juventude Socialista.
E acho positivo, em ambos os casos,que assim tenha sido.
Porque significa um percurso com lógica partidária, de conhecimento profundo do partido que lideram, de muitas e muitas viagens ao país real.
Esta eleição ,como a de PPC, significa também a chegada ao poder partidário de uma geração que viveu com a paixão da juventude os tempos a seguir ao 25 de Abril mas que não tem memória factual da ditadura nem dos combates travados em função do seu derrube.
Novos tempos.
Creio que o PS fez uma boa escolha.
António José Seguro é um politico inteligente, bem preparado, com o sentido de Estado inerente a quem integrou governos(com Guterres) ainda muito novo e pode assim aprender as artes (e dificuldades)da governação com tempo.
É também um homem sereno, cordial, conhecedor (e praticante) das vantagens de um debate politico civilizado.
Creio que com ele e Pedro Passos Coelho,que tem muitas dessas caracteristicas,o debate politico e parlamentar vai subir de nível, de profundidade e de interesse para quem a ele assiste.
Bem fará o PSD em estar atento á liderança de Seguro.
Que para além das outras qualidades referidas é também um homem que pratica a enorme virtude da paciência.
Não tem pressa.
Mas sabe onde ,e quando, quer chegar.
Como demonstrou exuberantemente na forma como conquistou a liderança do PS
Depois Falamos
Feira Medieval
Num país com quase mil anos de História não admira que os portugueses mantenham uma ligação fortíssima ás suas tradições e costumes que tal como Portugal já tem um longo passado.
As feiras medievais que se prolongaram até á actualidade, naturalmente sobre outras formas de organização,são uma dessas tradições.
Daí que vários municípios de norte a sul venham recriando essas "feiras medievais " como forma de homenagear a nossa História mas também com uma fortíssima componente de atracção turística.
Já visitei várias delas.
Especialmente uma das mais tradicionais ,que se realiza em Santa Maria da Feira mesmo nas cercanias do castelo, e que é verdadeiramente interessante.
Um destes dias fui á de Caminha.
E gostei imenso.
Um certame que nas primeiras edições durava três dias mas no deste ano,fruto do interesse de que se reveste, já teve a duração de nove dias.
Gastronomia, animação de rua,exibição de aves de rapina,espectáculos equestres,musica e dança,tendas com comércio de todo o género,desfiles com trajes tradicionais,enfim todo um conjunto de interessantes actividades.
Vale a pena ir a Caminha á feira medieval.
E é inevitável uma reflexão: Uma cidade como Guimarães, com a sua fortíssima componente histórica, não deveria realizar também uma feira destas?
Inclusive incluída na CEC 2012 ?
Depois Falamos
As feiras medievais que se prolongaram até á actualidade, naturalmente sobre outras formas de organização,são uma dessas tradições.
Daí que vários municípios de norte a sul venham recriando essas "feiras medievais " como forma de homenagear a nossa História mas também com uma fortíssima componente de atracção turística.
Já visitei várias delas.
Especialmente uma das mais tradicionais ,que se realiza em Santa Maria da Feira mesmo nas cercanias do castelo, e que é verdadeiramente interessante.
Um destes dias fui á de Caminha.
E gostei imenso.
Um certame que nas primeiras edições durava três dias mas no deste ano,fruto do interesse de que se reveste, já teve a duração de nove dias.
Gastronomia, animação de rua,exibição de aves de rapina,espectáculos equestres,musica e dança,tendas com comércio de todo o género,desfiles com trajes tradicionais,enfim todo um conjunto de interessantes actividades.
Vale a pena ir a Caminha á feira medieval.
E é inevitável uma reflexão: Uma cidade como Guimarães, com a sua fortíssima componente histórica, não deveria realizar também uma feira destas?
Inclusive incluída na CEC 2012 ?
Depois Falamos
domingo, julho 24, 2011
Mau...
Não é pela derrota num jogo de preparação.
Embora vencer seja sempre, em qualquer circunstância, muito mais agradável.
Mas por 0-3 ?
Com o nono classificado da Liga Orangina?
O Vitória, a menos de uma semana do inicio da participação na Liga Europa foi aos Açores fazer o quê?
Empatar com uma Académica que não ganha a ninguém e levar três "secas" de uma equipa da II Liga ?
Depois de ter perdido com o Desportivo das Aves(7º da II Liga) e com o Rio Ave!
É certo que ganhou ao Brasov(ao tempo ainda treinado pelo "lacatoniano" Toni),uma equipa fraquissima, e ao Penafiel e Beira Mar que não são nenhuns colossos do futebol.
Mas é inevitável que soem as campainhas de alarme.
Porque andamos há mais de dois meses a ser ridicularizados na novela Ponta de lança.
N´Djeng, Rondon,Carlão,Soudani e sabe-se lá quantos mais.
Á mistura com numero indeterminado de viagens á Argélia,Marrocos e Brasil.
Porque há mais um negócio de contornos mal definidos desta vez com N'Dyaie como protagonista.
Porque pairam indecisões sobre jogadores importantes como Rui Miguel e Targino.
Porque William passou de "produto descartável" a opção valiosa.
Porque os nossos avançados não marcam golos.
E tudo isto mexe com o estado anímico dos jogadores e por consequência do próprio plantel.
Com três agravantes:
Os jogos da Liga Europa onde não podemos falhar.
A final da Supertaça com um FCP que me parece tão forte como na época passada.
Um sorteio mentiroso da Liga(perante um silêncio que nos envergonha da nossa direcção)que trás ao Vitória um inicio de prova de altissimo grau de dificuldade.
Não será,ainda , tempo do "tio" Afonso pegar na espada e pôr ordem na casa.
Mas que isto não está fácil isso não...
Depois Falamos
Embora vencer seja sempre, em qualquer circunstância, muito mais agradável.
Mas por 0-3 ?
Com o nono classificado da Liga Orangina?
O Vitória, a menos de uma semana do inicio da participação na Liga Europa foi aos Açores fazer o quê?
Empatar com uma Académica que não ganha a ninguém e levar três "secas" de uma equipa da II Liga ?
Depois de ter perdido com o Desportivo das Aves(7º da II Liga) e com o Rio Ave!
É certo que ganhou ao Brasov(ao tempo ainda treinado pelo "lacatoniano" Toni),uma equipa fraquissima, e ao Penafiel e Beira Mar que não são nenhuns colossos do futebol.
Mas é inevitável que soem as campainhas de alarme.
Porque andamos há mais de dois meses a ser ridicularizados na novela Ponta de lança.
N´Djeng, Rondon,Carlão,Soudani e sabe-se lá quantos mais.
Á mistura com numero indeterminado de viagens á Argélia,Marrocos e Brasil.
Porque há mais um negócio de contornos mal definidos desta vez com N'Dyaie como protagonista.
Porque pairam indecisões sobre jogadores importantes como Rui Miguel e Targino.
Porque William passou de "produto descartável" a opção valiosa.
Porque os nossos avançados não marcam golos.
E tudo isto mexe com o estado anímico dos jogadores e por consequência do próprio plantel.
Com três agravantes:
Os jogos da Liga Europa onde não podemos falhar.
A final da Supertaça com um FCP que me parece tão forte como na época passada.
Um sorteio mentiroso da Liga(perante um silêncio que nos envergonha da nossa direcção)que trás ao Vitória um inicio de prova de altissimo grau de dificuldade.
Não será,ainda , tempo do "tio" Afonso pegar na espada e pôr ordem na casa.
Mas que isto não está fácil isso não...
Depois Falamos
sexta-feira, julho 22, 2011
Super Afonso
A propósito de um post recente que escrevi sobre as vantagens que encontrava em o Vitória ter uma mascote animal, a exemplo do que fazem tantos clubes, li aqui e no Facebook alguns comentários que referiam o Super Afonso como mascote já existente.
É verdade.
E tive o privilégio de conhecer a história do surgimento deste simpático boneco vitoriano melhor que ninguém á excepção do seu criador.
O Sr Custódio Garcia.
A história é simples.
Em finais de 1996 foi convidado pelo então presidente,António Pimenta Machado,para presidir á comissão que iria preparar a comemoração dos 75 anos do Vitória que se comemoravam no ano seguinte.
De entre as várias pessoas que convidei para integrarem a referida comissão fazia parte o sr Custódio Garcia.
Que foi dos maiores entusiastas na preparação da efémeride.
E foi ele que um dia me veio propor que a referida comemoração tivesse uma mascote que significasse uma imagem do clube diferente da institucional mas com potencial para agradar ás gerações mais novas.
Disse-lhe naturalmente que sim.
Passados alguns dias,muito poucos,apareceu-me com o desenho do Super Afonso em várias versões.
Gostei.
E submetido aos restantes membros da comissão foi por eles ratificado por unanimidade tanto quanto me lembro.
Posto á consideração do presidente do clube foi também por ele imediatamente aprovado.
E foi assim que começamos a usar em diversos materiais ligados ás comemorações a figura do Super Afonso.
Que tendo caído nas boas graças dos vitorianos acabou por ser transformado em produto de merchandising de sucesso garantido.
Muito por mérito do José Luís Machado e do André Coelho Lima que ao tempo dirigiam o departamento de juventude e foram responsáveis pela primeira loja do Vitória.
Bem como pelos produtos nela comercializados.
Entre os quais se destacavam alguns com base no Super Afonso.
Como peluches e porta chaves entre outros.
Tudo isto para que fique claro que jamais defenderei a extinção do Super Afonso enquanto mascote vitoriana.
Por razões de memória, de afectividade, de empatia do boneco com os adeptos do clube.
Pelo contrário devia ser mil vezes mais utilizado e divulgado.
Mas não acho que seja incompatível com outra mascote direccionada para os mais jovens e que funcione como seu primeiro factor de empatia com o Vitória.
Depois Falamos
É verdade.
E tive o privilégio de conhecer a história do surgimento deste simpático boneco vitoriano melhor que ninguém á excepção do seu criador.
O Sr Custódio Garcia.
A história é simples.
Em finais de 1996 foi convidado pelo então presidente,António Pimenta Machado,para presidir á comissão que iria preparar a comemoração dos 75 anos do Vitória que se comemoravam no ano seguinte.
De entre as várias pessoas que convidei para integrarem a referida comissão fazia parte o sr Custódio Garcia.
Que foi dos maiores entusiastas na preparação da efémeride.
E foi ele que um dia me veio propor que a referida comemoração tivesse uma mascote que significasse uma imagem do clube diferente da institucional mas com potencial para agradar ás gerações mais novas.
Disse-lhe naturalmente que sim.
Passados alguns dias,muito poucos,apareceu-me com o desenho do Super Afonso em várias versões.
Gostei.
E submetido aos restantes membros da comissão foi por eles ratificado por unanimidade tanto quanto me lembro.
Posto á consideração do presidente do clube foi também por ele imediatamente aprovado.
E foi assim que começamos a usar em diversos materiais ligados ás comemorações a figura do Super Afonso.
Que tendo caído nas boas graças dos vitorianos acabou por ser transformado em produto de merchandising de sucesso garantido.
Muito por mérito do José Luís Machado e do André Coelho Lima que ao tempo dirigiam o departamento de juventude e foram responsáveis pela primeira loja do Vitória.
Bem como pelos produtos nela comercializados.
Entre os quais se destacavam alguns com base no Super Afonso.
Como peluches e porta chaves entre outros.
Tudo isto para que fique claro que jamais defenderei a extinção do Super Afonso enquanto mascote vitoriana.
Por razões de memória, de afectividade, de empatia do boneco com os adeptos do clube.
Pelo contrário devia ser mil vezes mais utilizado e divulgado.
Mas não acho que seja incompatível com outra mascote direccionada para os mais jovens e que funcione como seu primeiro factor de empatia com o Vitória.
Depois Falamos
Para Ganhar
Pese embora as dificuldades que o futebol muito "fisico"" das equipas nórdicas coloca ao nosso, e mesmo levando em linha de conta que o tempo dos "toscos" já lá vai, não me passa outra coisa pela cabeça que não seja o claro favoritismo do Vitória.
Que terá, contudo, de ser demonstrado no terrenos de jogo.
Dos dois jogos.
Jogar para ganhar já na quinta feira e depois voltar a fazê-lo em Guimarães a 4 de Agosto.
Três notas :
A primeira para desejar que os insucessos com Rio Ave e Desportivo das Aves tenham sido...pontuais.
A segunda para reiterar a minha incompreensão por estes dois jogos nos Açores (amanhã e domingo) que me parecem pouco consentâneos com o compromisso europeu.
A terceira para manifestar a minha enorme estranheza por a sporttv ainda não ter anunciado a transmissão do FC (estes sim são FC...)Midtjylland-Vitória.
Quando anda a transmitir jogos que não interessam a ninguém.
Nem a sporttv nem nenhuma das televisões incluindo a RTP.
Que contudo anda a transmitir jogos de preparação do Benfica e Sporting.
Da SIC e TVI nada espero.
Do serviço público tenho o direito de esperar.
Sentado é claro...
Oxalá não haja "romance" com a transmissão do jogo do Vitória!
Depois Falamos
900 Anos
Um genuíno grupo de vimaranenses(nascidos ou não em Guimarães mas irmanados no interesse pelo desenvolvimento do Berço da Nação), de todas as idades e áreas politicas, resolveu levar a cabo a comemoração dos 900 anos do nascimento do Rei D.Afonso Henriques!
Que como todos(?) sabemos nasceu em Guimarães em 25 de Julho de 1111.
Foi assim que durante gerações e gerações aprendemos na escola.
É o que dizem a generalidade dos manuais de História.
Por razões que que não conheço (e sem qualquer fundamentação histórica) em 2009 foram levadas a cabo umas comemorações dos 900 anos do nascimento de D.Afonso Henriques a que infelizmente até a Câmara Municipal de Guimarães se associou vá-se lá saber porquê.
Nem quero pensar que fosse pelo facto de que realizando-se nesse ano eleições autárquicas desse jeito fazer mais uma "festarola".
A verdade até prova insofismável em contrário é que o Rei nasceu em 1111.
E daí a oportunidade e o mérito destas comemorações.
A que nem o facto de serem organizadas por um conjunto de cidadãos tira valor ou significado.
Pelo contrário.
Até os redobra.
Daí o apelo a que se verifique uma grande participação nas cerimónias previstas.
Porque os vimaranenses, como a generalidade dos portugueses mas com uma afectividade necessariamente diferente, tem orgulho em D.Afonso Henriques.
Depois Falamos
Que como todos(?) sabemos nasceu em Guimarães em 25 de Julho de 1111.
Foi assim que durante gerações e gerações aprendemos na escola.
É o que dizem a generalidade dos manuais de História.
Por razões que que não conheço (e sem qualquer fundamentação histórica) em 2009 foram levadas a cabo umas comemorações dos 900 anos do nascimento de D.Afonso Henriques a que infelizmente até a Câmara Municipal de Guimarães se associou vá-se lá saber porquê.
Nem quero pensar que fosse pelo facto de que realizando-se nesse ano eleições autárquicas desse jeito fazer mais uma "festarola".
A verdade até prova insofismável em contrário é que o Rei nasceu em 1111.
E daí a oportunidade e o mérito destas comemorações.
A que nem o facto de serem organizadas por um conjunto de cidadãos tira valor ou significado.
Pelo contrário.
Até os redobra.
Daí o apelo a que se verifique uma grande participação nas cerimónias previstas.
Porque os vimaranenses, como a generalidade dos portugueses mas com uma afectividade necessariamente diferente, tem orgulho em D.Afonso Henriques.
Depois Falamos
quinta-feira, julho 21, 2011
Governos Civis
Publiquei, hoje, este artigo no jornal "Povo de Guimarães" .
Em termos de organização política do Estado há duas matérias em que discordo frontalmente do meu partido de há muito tempo a esta parte.
Diria que há mais de dez anos.
Como é sabido o PSD defende, e com sucesso no primeiro dos casos, a extinção dos governos civis e a redução do número de deputados na Assembleia da República.
Eu sou de opinião contrária.
Porque entendo que no actual quadro constitucional, e face às leis existentes, nem faz sentido acabar com uma instituição que tem reconhecida utilidade para quem quiser analisar as suas funções e competências sem a demagogia que por vezes inquina as análises nem se justifica uma diminuição do número de parlamentares.
Percebo que o politicamente correcto é precisamente o contrário mas tendo sido governador civil e deputado procuro adequar o meu conhecimento de causa ao rigor intelectual com que analiso as duas questões.
Por hoje vou deixar a minha opinião sobre os governos civis, questão já decidida, porque quanto á redução de deputados não faltará ocasião de voltar ao assunto.
Sendo certo que a minha opinião é balizada pelo quadro constitucional e pela legislação eleitoral existente.
Com a regionalização e a introdução dos ansiados círculos uninominais, se a revisão da lei eleitoral para o Parlamento for nesse sentido, naturalmente que a minha posição sobre os dois assuntos evoluirá para outro patamar.
Vejo muita gente a opinar, ao longo dos últimos anos, sobre a extinção dos governos civis a par de algumas considerações sobre o cargo e instituição que demonstram não só uma ignorância acerca daquilo que estão a falar como uma necessidade premente de alinharem pelas modas opinativas na base daquele velho principio de que se um diz mata o outro diz esfola.
Infelizmente até em círculos do poder onde devia ser obrigatório, independentemente da opinião sobre a manutenção ou não da instituição “Governo Civil”, um conhecimento mais profundo da realidade constata-se que a ligeireza campeia e a falta de sustentação argumentativa é substituída pela pobre (e falsa) teoria de que extinguir os governos civis é um factor importante de contenção de despesas.
O que é falso.
Não só os governos civis se pagam a si próprios, pese embora as receitas que lhe tem sido retiradas ao longo dos últimos anos, como as verbas que eventualmente o O.E. tivesse de afectar ao seu funcionamento seriam bem empregues face á relevância das funções neles desempenhadas.
Dirão os mais cépticos que se a importância dos governos civis se situa no terreno da protecção civil e bombeiros, das forças de segurança, das acções de segurança e prevenção rodoviária ou da emissão de passaportes e licenças de várias espécies então a sua extinção não trará problemas de maior.
Nem isso é verdade.
Porque se passaportes e licenças podem transitar para outros organismos já a coordenação da protecção civil e das forças de segurança não pode ser feita por outra entidade que existindo no distrito tenha uma “validade” chamemos-lhe assim supra concelhia.
O que nalguns distritos (que não Lisboa) pode trazer problemas complexos em determinadas alturas do ano.
O problema é que neste país fazem-se muitas reformas olhando para a realidade de Lisboa (afinal aquela que muitos políticos exclusivamente conhecem) esquecendo-se que o resto de Portugal é muito diferente nas suas especificidades e situações locais.
Então em matéria de governos civis Lisboa não tem nada a ver com a realidade de cada um dos outros 17 distritos.
Mas nada mesmo.
Entendo, contudo, e com o conhecimento de causa atrás referido que o papel essencial do governador civil, e que só ele pode desempenhar tem a ver com a representação politica.
Representação política do governo no distrito e representação política do distrito junto do governo.
Que é do meu ponto de vista a sua tarefa mais importante e na qual é perfeitamente insubstituível como concluirá quem quiser olhar para o assunto com olhos de ver.
Comecemos pela primeira:
Como representante do governo no distrito o governador civil tem um conjunto de funções que cabalmente desempenhadas são do má ximo interesse para a eficácia governativa.
Porque permitem que o governo esteja permanentemente no distrito.
Quer representado ministros e secretários de estado nas mais diversas cerimónias e assim falando em nome do governo e levando a sua voz a audiências que noutros casos a ela não teriam acesso e teriam, quantas vezes, de se limitarem a ouvir discursos hostis ao governo.
Quer acompanhando membros do governo em visitas ao distrito e assumindo um papel de quase “guia” politico no programa da visita esclarecendo antecipadamente o governante sobre o tipo de audiências e interlocutores que ia encontrar.
Quer dando informação permanente aos mais diversos ministérios sobre assuntos relevantes para o distrito e que assumindo muitas vezes importância supra concelhia não estavam ao alcance de qualquer presidente de câmara.
Quer organizando eventos no distrito, nas mais diversas áreas da cultura ao desporto, passando pela educação e economia, que permitiriam programas de visita a membros do governo que numa só deslocação ao distrito poderiam estar presentes em vários concelhos.
Entre outras funções que por mais reservadas não cabe aqui explicitar.
Mas é na representação do distrito junto do governo que está, do meu ponto de vista, a mais essencial e insubstituível função de um governador civil.
Alertando o governo para problemas específicos do distrito.
Levando ao seu conhecimento as reivindicações das populações e instituições.
Desbloqueando, através de uma “magistratura de influência”, junto do poder central questões importantes para o distrito e que sem a sua intervenção poderiam demorar muito mais tempo.
Sendo uma autêntica “válvula de escape” para alivio de tensões locais que á falta de um interlocutor com quem falar poderiam muito rapidamente desembocar em formas de contestação mais radicais.
Porque ao receber sindicatos, agremiações da mais diversa espécie, instituições culturais, clubes desportivos, associações de pais, direcções de bombeiros, etc,etc o governador civil permite que através desse diálogo seja possível ultrapassar questões que de outra forma descambariam para a contestação pura e simples.
Os governos civis foram extintos pelo actual governo na sequência do programa político sufragado pelos portugueses em 5 de Junho.
Seria ingenuidade da minha parte ignorar a influência que o lobby da ANMP exerceu nesse sentido ao longo dos últimos anos.
Bastará atentar na felicidade com que os presidente de câmara receberam a notícia.
Porque em boa verdade os presidentes de câmara nunca gostaram da instituição governo civil e do seu posicionamento entre municípios e governo e da abrangência distrital (logicamente supra concelhia) das suas funções.
Muito menos do facto de os governadores civis serem alguém a quem cidadãos e instituições iam apresentar as suas queixas e reclamações acerca do que se passava nos respectivos municípios nas mais diversas áreas.
Das quais, naturalmente e nos casos em que se justificava, era dado conhecimento ao governo.
Mas tudo isso é passado.
O governo extinguiu os governos civis.
Desconfio que será dos primeiros, senão o primeiro, a dar pela sua falta.
Especialmente face ao perfil dos actuais ministros e secretários de Estado que tem evidentes lacunas no conhecimento daquilo que é o país real.
Mas está tomada e implantada a decisão.
O que não impede que a considere um erro crasso!
Diria que há mais de dez anos.
Como é sabido o PSD defende, e com sucesso no primeiro dos casos, a extinção dos governos civis e a redução do número de deputados na Assembleia da República.
Eu sou de opinião contrária.
Porque entendo que no actual quadro constitucional, e face às leis existentes, nem faz sentido acabar com uma instituição que tem reconhecida utilidade para quem quiser analisar as suas funções e competências sem a demagogia que por vezes inquina as análises nem se justifica uma diminuição do número de parlamentares.
Percebo que o politicamente correcto é precisamente o contrário mas tendo sido governador civil e deputado procuro adequar o meu conhecimento de causa ao rigor intelectual com que analiso as duas questões.
Por hoje vou deixar a minha opinião sobre os governos civis, questão já decidida, porque quanto á redução de deputados não faltará ocasião de voltar ao assunto.
Sendo certo que a minha opinião é balizada pelo quadro constitucional e pela legislação eleitoral existente.
Com a regionalização e a introdução dos ansiados círculos uninominais, se a revisão da lei eleitoral para o Parlamento for nesse sentido, naturalmente que a minha posição sobre os dois assuntos evoluirá para outro patamar.
Vejo muita gente a opinar, ao longo dos últimos anos, sobre a extinção dos governos civis a par de algumas considerações sobre o cargo e instituição que demonstram não só uma ignorância acerca daquilo que estão a falar como uma necessidade premente de alinharem pelas modas opinativas na base daquele velho principio de que se um diz mata o outro diz esfola.
Infelizmente até em círculos do poder onde devia ser obrigatório, independentemente da opinião sobre a manutenção ou não da instituição “Governo Civil”, um conhecimento mais profundo da realidade constata-se que a ligeireza campeia e a falta de sustentação argumentativa é substituída pela pobre (e falsa) teoria de que extinguir os governos civis é um factor importante de contenção de despesas.
O que é falso.
Não só os governos civis se pagam a si próprios, pese embora as receitas que lhe tem sido retiradas ao longo dos últimos anos, como as verbas que eventualmente o O.E. tivesse de afectar ao seu funcionamento seriam bem empregues face á relevância das funções neles desempenhadas.
Dirão os mais cépticos que se a importância dos governos civis se situa no terreno da protecção civil e bombeiros, das forças de segurança, das acções de segurança e prevenção rodoviária ou da emissão de passaportes e licenças de várias espécies então a sua extinção não trará problemas de maior.
Nem isso é verdade.
Porque se passaportes e licenças podem transitar para outros organismos já a coordenação da protecção civil e das forças de segurança não pode ser feita por outra entidade que existindo no distrito tenha uma “validade” chamemos-lhe assim supra concelhia.
O que nalguns distritos (que não Lisboa) pode trazer problemas complexos em determinadas alturas do ano.
O problema é que neste país fazem-se muitas reformas olhando para a realidade de Lisboa (afinal aquela que muitos políticos exclusivamente conhecem) esquecendo-se que o resto de Portugal é muito diferente nas suas especificidades e situações locais.
Então em matéria de governos civis Lisboa não tem nada a ver com a realidade de cada um dos outros 17 distritos.
Mas nada mesmo.
Entendo, contudo, e com o conhecimento de causa atrás referido que o papel essencial do governador civil, e que só ele pode desempenhar tem a ver com a representação politica.
Representação política do governo no distrito e representação política do distrito junto do governo.
Que é do meu ponto de vista a sua tarefa mais importante e na qual é perfeitamente insubstituível como concluirá quem quiser olhar para o assunto com olhos de ver.
Comecemos pela primeira:
Como representante do governo no distrito o governador civil tem um conjunto de funções que cabalmente desempenhadas são do má ximo interesse para a eficácia governativa.
Porque permitem que o governo esteja permanentemente no distrito.
Quer representado ministros e secretários de estado nas mais diversas cerimónias e assim falando em nome do governo e levando a sua voz a audiências que noutros casos a ela não teriam acesso e teriam, quantas vezes, de se limitarem a ouvir discursos hostis ao governo.
Quer acompanhando membros do governo em visitas ao distrito e assumindo um papel de quase “guia” politico no programa da visita esclarecendo antecipadamente o governante sobre o tipo de audiências e interlocutores que ia encontrar.
Quer dando informação permanente aos mais diversos ministérios sobre assuntos relevantes para o distrito e que assumindo muitas vezes importância supra concelhia não estavam ao alcance de qualquer presidente de câmara.
Quer organizando eventos no distrito, nas mais diversas áreas da cultura ao desporto, passando pela educação e economia, que permitiriam programas de visita a membros do governo que numa só deslocação ao distrito poderiam estar presentes em vários concelhos.
Entre outras funções que por mais reservadas não cabe aqui explicitar.
Mas é na representação do distrito junto do governo que está, do meu ponto de vista, a mais essencial e insubstituível função de um governador civil.
Alertando o governo para problemas específicos do distrito.
Levando ao seu conhecimento as reivindicações das populações e instituições.
Desbloqueando, através de uma “magistratura de influência”, junto do poder central questões importantes para o distrito e que sem a sua intervenção poderiam demorar muito mais tempo.
Sendo uma autêntica “válvula de escape” para alivio de tensões locais que á falta de um interlocutor com quem falar poderiam muito rapidamente desembocar em formas de contestação mais radicais.
Porque ao receber sindicatos, agremiações da mais diversa espécie, instituições culturais, clubes desportivos, associações de pais, direcções de bombeiros, etc,etc o governador civil permite que através desse diálogo seja possível ultrapassar questões que de outra forma descambariam para a contestação pura e simples.
Os governos civis foram extintos pelo actual governo na sequência do programa político sufragado pelos portugueses em 5 de Junho.
Seria ingenuidade da minha parte ignorar a influência que o lobby da ANMP exerceu nesse sentido ao longo dos últimos anos.
Bastará atentar na felicidade com que os presidente de câmara receberam a notícia.
Porque em boa verdade os presidentes de câmara nunca gostaram da instituição governo civil e do seu posicionamento entre municípios e governo e da abrangência distrital (logicamente supra concelhia) das suas funções.
Muito menos do facto de os governadores civis serem alguém a quem cidadãos e instituições iam apresentar as suas queixas e reclamações acerca do que se passava nos respectivos municípios nas mais diversas áreas.
Das quais, naturalmente e nos casos em que se justificava, era dado conhecimento ao governo.
Mas tudo isso é passado.
O governo extinguiu os governos civis.
Desconfio que será dos primeiros, senão o primeiro, a dar pela sua falta.
Especialmente face ao perfil dos actuais ministros e secretários de Estado que tem evidentes lacunas no conhecimento daquilo que é o país real.
Mas está tomada e implantada a decisão.
O que não impede que a considere um erro crasso!
quarta-feira, julho 20, 2011
A Mascote
Já defendi esta ideia noutros espaços mas hoje volto ao assunto.
Nos clubes que disputam competições profissionais, independentemente das modalidades, é cada vez mais frequente a utilização de mascotes como forma de potenciarem a imagem da instituição e de aumentarem a oferta de merchandising.
Nomeadamente aquele vocacionado para as linhas infantis cujo potencial não para de crescer.
Penso que o Vitória devia seguir por esse caminho.
Temos um emblema de que nos orgulhamos.
Para mim o mais bonito de todos os clubes portugueses.
Temos o melhor dos símbolos, D.Afonso Henriques, o nosso primeiro Rei.
Mas também podemos(e devemos) ter uma mascote.
Que devidamente associada á imagem do clube será uma permanente fonte de receitas.
O Panda parece-me a mascote ideal.
Desde logo pelas suas cores que são as nossas cores.
Depois por se tratar de uma animal que goza de simpatia geral e de boa imagem em termos de marketing.
Acho que vale a pena pensar no assunto.
Depois Falamos
Nos clubes que disputam competições profissionais, independentemente das modalidades, é cada vez mais frequente a utilização de mascotes como forma de potenciarem a imagem da instituição e de aumentarem a oferta de merchandising.
Nomeadamente aquele vocacionado para as linhas infantis cujo potencial não para de crescer.
Penso que o Vitória devia seguir por esse caminho.
Temos um emblema de que nos orgulhamos.
Para mim o mais bonito de todos os clubes portugueses.
Temos o melhor dos símbolos, D.Afonso Henriques, o nosso primeiro Rei.
Mas também podemos(e devemos) ter uma mascote.
Que devidamente associada á imagem do clube será uma permanente fonte de receitas.
O Panda parece-me a mascote ideal.
Desde logo pelas suas cores que são as nossas cores.
Depois por se tratar de uma animal que goza de simpatia geral e de boa imagem em termos de marketing.
Acho que vale a pena pensar no assunto.
Depois Falamos
O Super...
O presidente do governo regional dos Açores deve ter uma enorme frustração na vida.
Não conseguir ser o Alberto João Jardim açoriano.
Ele bem tenta...mas falta-lhe o jeito.
E já agora as dezenas de vitória eleitorais que AJJ ostenta no seu currículo.
Onde o madeirense tem piada o açoriano é caricato.
Onde o madeirense é eficaz o açoriano é patético.
Onde o madeirense consegue o que quer o açoriano fica a falar sozinho.
Hoje foi a Lisboa.
Convencido que ia tirar um grande coelho da cartola e voltar aos Açores como o verdadeiro Super Homem da autonomia e campeão socialista na luta contra os malvados do governo de "direita".
Reuniu com o primeiro ministro e lá fez o seu "numerozito", desajeitado e sem piada,em volta do imposto extraordinário e da retenção nos Açores das verbas dele resultantes.
Claro que Pedro Passos Coelho o mandou dar uma volta ás Flores com passagem pelo Pico!
E o sonho de voltar a Ponta Delgada como o Super Homem transformou-se no nele já habitual pesadelo de regressar como...SuperPateta!
Depois Falamos
Não conseguir ser o Alberto João Jardim açoriano.
Ele bem tenta...mas falta-lhe o jeito.
E já agora as dezenas de vitória eleitorais que AJJ ostenta no seu currículo.
Onde o madeirense tem piada o açoriano é caricato.
Onde o madeirense é eficaz o açoriano é patético.
Onde o madeirense consegue o que quer o açoriano fica a falar sozinho.
Hoje foi a Lisboa.
Convencido que ia tirar um grande coelho da cartola e voltar aos Açores como o verdadeiro Super Homem da autonomia e campeão socialista na luta contra os malvados do governo de "direita".
Reuniu com o primeiro ministro e lá fez o seu "numerozito", desajeitado e sem piada,em volta do imposto extraordinário e da retenção nos Açores das verbas dele resultantes.
Claro que Pedro Passos Coelho o mandou dar uma volta ás Flores com passagem pelo Pico!
E o sonho de voltar a Ponta Delgada como o Super Homem transformou-se no nele já habitual pesadelo de regressar como...SuperPateta!
Depois Falamos
terça-feira, julho 19, 2011
RTP
Não tenho uma opinião fechada sobre o assunto confesso.
Mas a anunciada privatização da RTP causa-me um instintivo incómodo que não é explicável por nenhum tipo de simpatia pelo Estado presente na comunicação social.
Nem por apreciar a programação que por lá passa diariamente.
Tão pouco pela percentagem dos meus impostos que todos os anos ajuda a financiar uma televisão pública que concorre com as privadas naquilo que elas tem de pior:
O sensacionalismo, os programas de nível inqualificável, a enxurrada de telenovelas,os concursos imbecis, a promoção de pseudo élites.
Seja nos programas politicos, culturais ou desportivos.
Até porque sei que a RTP já fez bem melhor do que faz hoje.
Creio que a minha tendencial aversão á privatização tem a ver com dois factores:
Um tem a ver com um mercado publicitário restrito, explorado até ao tutano, que com uma RTP privada vai simplesmente implodir.
Arrastando rádios e jornais!
Porque se actualmente a publicidade, que é o que sustenta os privados, já está a preços de saldo com um operador privado da dimensão da RTP então está definitivamente em causa.
Por outro lado porque me agrada a ideia de um serviço público de televisão.
Assente na qualidade.
Atento a todo o país.
Com bons programas informativos e de debate, bom cinema e teatro, rubricas culturais para todos, divulgação das realidades regionais, informação objectiva,isenta e com telejornais muito mais curtos que as "pepineiras" com que somos agredidos todos os dias.
Para uma televisão de qualidade não me importo de contribuir com os meus impostos.
Porque receio o dia em que os canais privados se tornem completamente insuportáveis.
E pese embora gostar imenso de ver canais como "Discovery","National Geographic", "People and Arts", "Odisseia", a desportiva Sporttv ou canais estrangeiros como a TVE ou a BBC, "quero" um canal generalista português em que me reveja enquanto telespectador.
Depois Falamos
Mas a anunciada privatização da RTP causa-me um instintivo incómodo que não é explicável por nenhum tipo de simpatia pelo Estado presente na comunicação social.
Nem por apreciar a programação que por lá passa diariamente.
Tão pouco pela percentagem dos meus impostos que todos os anos ajuda a financiar uma televisão pública que concorre com as privadas naquilo que elas tem de pior:
O sensacionalismo, os programas de nível inqualificável, a enxurrada de telenovelas,os concursos imbecis, a promoção de pseudo élites.
Seja nos programas politicos, culturais ou desportivos.
Até porque sei que a RTP já fez bem melhor do que faz hoje.
Creio que a minha tendencial aversão á privatização tem a ver com dois factores:
Um tem a ver com um mercado publicitário restrito, explorado até ao tutano, que com uma RTP privada vai simplesmente implodir.
Arrastando rádios e jornais!
Porque se actualmente a publicidade, que é o que sustenta os privados, já está a preços de saldo com um operador privado da dimensão da RTP então está definitivamente em causa.
Por outro lado porque me agrada a ideia de um serviço público de televisão.
Assente na qualidade.
Atento a todo o país.
Com bons programas informativos e de debate, bom cinema e teatro, rubricas culturais para todos, divulgação das realidades regionais, informação objectiva,isenta e com telejornais muito mais curtos que as "pepineiras" com que somos agredidos todos os dias.
Para uma televisão de qualidade não me importo de contribuir com os meus impostos.
Porque receio o dia em que os canais privados se tornem completamente insuportáveis.
E pese embora gostar imenso de ver canais como "Discovery","National Geographic", "People and Arts", "Odisseia", a desportiva Sporttv ou canais estrangeiros como a TVE ou a BBC, "quero" um canal generalista português em que me reveja enquanto telespectador.
Depois Falamos
domingo, julho 17, 2011
A Apresentação
Foto: www.vitoriasc.pt
Na sexta feira o Vitória fez a sua apresentação oficial aos sócios perante um adversário pouco chamativo como o é o Rio Ave.
Bem diferente, por exemplo, da apresentação do Braga que será com o Aston Villa!
Daí que a relativa pouca afluência de público seja fácil de entender pese embora a (não) surpresa que seria a apresentação de Pedro Mendes.
Que constituiu, juntamente com a bonita homenagem a Flávio Meireles, o ponto mais alto da noite e no qual foi perceptivel o carinho e a admiração que os vitorianos tem por esses dois simbolos do clube.
Quanto ao jogo...foi mais um jogo de preparação.
Com bons apontamentos, mais individuais que colectivos como é normal nesta altura, mas que no seu todo já deixam perceber uma equipa bem mais competitiva que a da época anterior.
Também com bastante mais soluções.
Sendo certo que não jogaram Alex,Bruno Teles,João Ribeiro,William,Freire,Edson Sitta,Tony por lesão e sendo igualmente certo que ainda vão sair alguns jogadores.
Uns dispensados,outros emprestados e um ou mais vendidos pelos famosos 4 milhões!
Exibições individuais?
Gostei especialmente das de Olimpio, Anderson, El Adoua, Dinis,Toscano.
Colectivamente a equipa já teve alguns bons movimentos,nomeadamente no segundo tempo, mas há uma lacuna que começa a ser gritante.
A de um ponta de lança alternativo a Edgar.
Porque William será ou não aposta e Fortes ainda está algo "verde"!
Com um homem golo e a dose de classe extra assegurada por Pedro Mendes creio que o Vitória poderá disputar o acesso á Champions(Portugal terá 3 lugares em 2012/2013) na época que agora se inicia se fizer por isso e a sorte o acompanhar.
Depois Falamos
Foi Pena !
Este post nem procura polémica nem sequer critica os jornais referidos.
Até porque tenho muito respeito pelos cinco títulos, sendo até assinante de todos, nos quais já publiquei colaboração diversa ao longo de mais de vinte anos.
Refere factos.
A verdade é que não gostei da abordagem que fizeram á ultima assembleia geral do Vitória.
Curiosamente sem grandes diferenças de uns para os outros.
Porque quem esteve presente na referida reunião não reconhece nas peças jornalisticas a realidade do que se passou lá dentro.
É verdade que numa medida sem tradição no clube, mas que os actuais orgãos sociais parecem querer institucionalizar, a imprensa foi proibida de acompanhar os trabalhos.
E assim se criou uma dicotomia perigosa,porque discriminatória,entre a imprensa que tem jornalistas sócios do clube e a que não tem.
Acontece é que face á referida proibição os jornais tinham duas hipóteses:
Uma era não publicarem uma única linha sobre a AG.
Privando do relato da mesma todos os sócios que não puderam estar presentes.
Mas se a direcção do clube não está preocupada com isso porque haveriam de estar os jornais?
A outra era entenderem que o direito a informar se sobrepõe a medidas de duvidosa legalidade e então publicariam o que de facto se passou e não uma "versão oficial "dos trabalhos quiçá retirada da "Direcçaõ do Vitória TV".
Prestaram um mau serviço á comunidade vitoriana.
Mas dias maus todos tem incluindo a imprensa vimaranense.
Pena é que sejam (quase)sempre a favor do poder.
Seja ele qual for.
Depois Falamos
sexta-feira, julho 15, 2011
Aprendam !
Este quadro do sorteio de hoje da Liga Europa mostra algo que registo com muita satisfação.
A UEFA sabe o nome do Vitória!
Não lhe chama "O Guimarães" ou o "Guimarães FC" como fazem muitos ignorantes da comunicação social portuguesa.
Aí está algo em que televisões,rádios e jornais deviam por os olhos em nome do rigor informativo e da consideração devida ao Vitória Sport Clube!
Entendo que esta luta pelo direito a sermos tratados pelo nosso nome deve ser uma "causa" de todos os vitorianos.
Adeptos, dirigentes, técnicos e atletas.
Sendo que aqueles que tem um acesso mediático mais comum são os que tem mais responsabilidade na defesa da referida causa.
Depois Falamos
A UEFA sabe o nome do Vitória!
Não lhe chama "O Guimarães" ou o "Guimarães FC" como fazem muitos ignorantes da comunicação social portuguesa.
Aí está algo em que televisões,rádios e jornais deviam por os olhos em nome do rigor informativo e da consideração devida ao Vitória Sport Clube!
Entendo que esta luta pelo direito a sermos tratados pelo nosso nome deve ser uma "causa" de todos os vitorianos.
Adeptos, dirigentes, técnicos e atletas.
Sendo que aqueles que tem um acesso mediático mais comum são os que tem mais responsabilidade na defesa da referida causa.
Depois Falamos
Sorteio Europeu
Imagem: www.vitoriasc.pt
Realizado o sorteio da terceira pré eliminatória da Liga Europa ficou a saber-se o destino do Vitória.
Ou vai ao País de Gales (The New Saints) ou á Dinamarca (Midtjylland) sendo mais provável a segunda do que a primeira hipótese.
Isto porque jogada a primeira mão da 2ª pré eliminatória tudo indica que sejam os dinamarqueses, depois de vencerem por 3-1 em Gales, a defrontarem o Vitória.
Num caso ou noutro são equipas acessíveis sendo o Vitória claramente favorito á passagem ao play off.
Com a vantagem adicional de o jogo,seja qual for,não implicar uma deslocação muito longa.
Ainda assim, e porque jogamos fora o primeiro jogo, volta a por-se a questão da oportunidade de no fim de semana anterior irmos fazer um torneio aos Açores com o desgaste adicional das viagens.
Mas agora está.
E não é desculpa para nada como é óbvio.
Depois Falamos
Realizado o sorteio da terceira pré eliminatória da Liga Europa ficou a saber-se o destino do Vitória.
Ou vai ao País de Gales (The New Saints) ou á Dinamarca (Midtjylland) sendo mais provável a segunda do que a primeira hipótese.
Isto porque jogada a primeira mão da 2ª pré eliminatória tudo indica que sejam os dinamarqueses, depois de vencerem por 3-1 em Gales, a defrontarem o Vitória.
Num caso ou noutro são equipas acessíveis sendo o Vitória claramente favorito á passagem ao play off.
Com a vantagem adicional de o jogo,seja qual for,não implicar uma deslocação muito longa.
Ainda assim, e porque jogamos fora o primeiro jogo, volta a por-se a questão da oportunidade de no fim de semana anterior irmos fazer um torneio aos Açores com o desgaste adicional das viagens.
Mas agora está.
E não é desculpa para nada como é óbvio.
Depois Falamos
quinta-feira, julho 14, 2011
Reflexão Infantil
A propósito desta "loucura" que por aí andou acerca do grande jackpot do Euromilhões, e que levou tanta gente a apostar desvairadamente na esperança de um momento de sorte única, ás vezes interrogo-me até que ponto a verdadeira felicidade não está em coisas muito mais simples e que tantas vezes passam ao lado das pessoas.
É verdade que o dinheiro não dando felicidade ajuda um bom bocado.
Porque,ao menos,alivia preocupações!
Mas existem outras formas de felicidade, muito mais á mão, e que tanta gente deixa passar sem sequer se aperceber que existem.
Como,por exemplo, os momentos únicos que são proporcionados pela vivacidade, pela inteligência, pela capacidade de apreensão das crianças.
E também pela sua genuinidade e ausência de maldade ou segundas intenções naquilo que fazem.
Filhos, netos,sobrinhos,afilhados,eu sei lá todos temos a possibilidade de desfrutar de momentos de genuíno deleite, e também de aprendizagem, no convívio, nas brincadeiras, nos actos de ensinar e aprender que as crianças proporcionam.
Creio ser uma das melhores coisas que a vida nos dá,aos que disso se apercebem, vê-las nascer e crescer.
Apreenderem a falar,a andar,a brincar.
A desenvolveram a capacidade de raciocínio( e como eles são rápidos nisso nos tempos que correm) e de argumentação.
Sempre gostei muito de crianças.
E posso dizer que nessa matéria tive muita sorte.
Que se mantém e renova.
É...
Há vida, e boa,para lá do dinheiro!
Depois Falamos
quarta-feira, julho 13, 2011
A Primeira Prova
A pedido do Miguel Salazar publico este seu segundo depoimento sobre o sucedido na Assembleia Geral.
Creio ser de inegável interesse para todos os vitorianos!
Tentar compreender os motivos que poderão levar alguém a negar uma evidência, e a tentar dar maior credibilidade à sua posição através do recurso à ameaça de um processo judicial, constitui-se como um exercício extremamente difícil, mas também muito interessante.
Mais difícil se torna ainda, se esse exercício tiver de ser feito de modo a não dar azo à possibilidade de ameaça de instauração de um outro processo judicial.
Então, porque razão poderá alguém negar a evidência sobre um episódio realmente ocorrido?
Por ser atraiçoado pela sua própria memória?
Pode ser. Afinal, a idade não perdoa e nenhum de nós vai para novo.
Ou então, este tipo de episódios é tão frequente que simplesmente já não seja possível recordar um qualquer em particular.
Mas nisso, eu recuso-me a acreditar. Uma pessoa de bem jamais faria isso.
Mas também não é menos verdade que a ameaça de instauração de um processo judicial dá muito mais credibilidade do que uma simples indignação.
Há quem chame a isto "fuga para a frente".
Mas o que se pode ganhar com um processo judicial deste tipo?
Com a ameaça em si, ganha-se credibilidade.
Sustentada na própria indignação e alicerçada na dúvida que sempre persiste nos sempre crédulos assistentes, essa credibilidade nem chega a ser beliscada.
Com o terror da ameaça em si, desmobilizam-se as testemunhas mais susceptíveis, que presenciaram esse episódio, que asseguram a sua veracidade e que legitimam o seu relato.
E é realmente assim. Este tipo de ameaças tem mesmo este tipo de efeito.
Devastador, por vezes
A materialização da ameaça, é que já não traria qualquer proveito. Bem pelo contrário.
Primeiro, porque se corre o risco de ver exposta e reposta publicamente, a veracidade do episódio relatado, facto que, a verificar-se, tornaria insustentável a posição e as funções ocupadas por aquele que se arroga indignado. A dúvida favorece este tipo de gente, mas a prova feita em Tribunal, acabaria por ditar o seu fim.
Em segundo lugar, porque ainda vai existindo uma coisa a que se chama "verticalidade". E apesar de serem cada vez mais raras, ainda vão existindo pessoas com essa qualidade. Pessoas cujo carácter é suficientemente sólido para manterem publicamente as suas posições e as palavras que deram, nunca cedendo a qualquer tipo de coacções, sejam elas implícitas ou explícitas.
Eu compreendo que esta verticalidade, hoje em dia e para algumas pessoas, seja um conceito de muito difícil compreensão, mas a verdade é que ela felizmente continua a existir.
Mas até é bem provável que algumas testemunhas possam ceder a esse tipo de coacção implícita e encapotada, mas a verdade é que também não se pode descartar a hipótese de que os seus testemunhos possam ter sido dados por escrito, facto que permitiria a sua utilização por ordem do Tribunal, mesmo contra a vontade dos seus autores.
Depois, ainda há que considerar o risco de que o constituído réu se lembre de que uma acusação pública (via televisão) de mentira e difamação, é atentatória do seu bom nome, e que em virtude disso resolva, também ele próprio, recorrer à via judicial.
Nesta conjuntura, o bom-senso (por onde andarás tu?) aconselha a que se fique apenas pelas palavras e ameaças, limitando-se a esperar pelo efeito dissuasor do terror que para muitos é o Processo Judicial.
E finalmente, gostaria de vos falar de algo que não tem qualquer relação com esta minha dissertação, mas que vem a propósito da verticalidade das pessoas com carácter, e para quem só existe uma “palavra”, que se mantém independentemente das circunstâncias em que se encontrem.
Uma dessas pessoas é seguramente Paulo Araújo, Mestre de Artes Marciais e que, em Março de 2009, era Assessor Técnico do treinador de voleibol do Vitória – Prof Rogério de Paula –, e que curiosamente presenciou o episódio que relatei na última Assembleia Geral, do passado dia 8 de Julho.
Em boa verdade, foi mesmo Paulo Araújo quem me deu conta desse triste e lamentável episódio.
Convidado, por mim, a fazer um comentário sobre a veracidade do relato que fiz aos sócios na AG, a sua resposta teve tanto de lacónica como de elucidativa:
“o único (ndr: comentário a fazer) é que não se passou no balneário, mas sim na sala onde se visualizavam os vídeos, na sede do VSC”
Em abono da verdade, devo dizer que aquilo que referi na AG foi que o episódio se tinha passado numa sala do pavilhão, mas Paulo Araújo foi traído pelas declarações de EMS (no vídeo da VitóriaTV), em que este afirma que eu tinha referido o balneário como sendo o palco de todas as ocorrências.
De facto, nunca eu afirmei tal, mas como essa parte foi suprimida do vídeo…
De qualquer modo, o local não é com toda a certeza o aspecto mais relevante da questão.
Importante mesmo, é a declaração de Paulo Araújo, que confirma tudo aquilo que relatei na AG.
Isso é que é realmente importante !...
Miguel Salazar
Creio ser de inegável interesse para todos os vitorianos!
Tentar compreender os motivos que poderão levar alguém a negar uma evidência, e a tentar dar maior credibilidade à sua posição através do recurso à ameaça de um processo judicial, constitui-se como um exercício extremamente difícil, mas também muito interessante.
Mais difícil se torna ainda, se esse exercício tiver de ser feito de modo a não dar azo à possibilidade de ameaça de instauração de um outro processo judicial.
Então, porque razão poderá alguém negar a evidência sobre um episódio realmente ocorrido?
Por ser atraiçoado pela sua própria memória?
Pode ser. Afinal, a idade não perdoa e nenhum de nós vai para novo.
Ou então, este tipo de episódios é tão frequente que simplesmente já não seja possível recordar um qualquer em particular.
Mas nisso, eu recuso-me a acreditar. Uma pessoa de bem jamais faria isso.
Mas também não é menos verdade que a ameaça de instauração de um processo judicial dá muito mais credibilidade do que uma simples indignação.
Há quem chame a isto "fuga para a frente".
Mas o que se pode ganhar com um processo judicial deste tipo?
Com a ameaça em si, ganha-se credibilidade.
Sustentada na própria indignação e alicerçada na dúvida que sempre persiste nos sempre crédulos assistentes, essa credibilidade nem chega a ser beliscada.
Com o terror da ameaça em si, desmobilizam-se as testemunhas mais susceptíveis, que presenciaram esse episódio, que asseguram a sua veracidade e que legitimam o seu relato.
E é realmente assim. Este tipo de ameaças tem mesmo este tipo de efeito.
Devastador, por vezes
A materialização da ameaça, é que já não traria qualquer proveito. Bem pelo contrário.
Primeiro, porque se corre o risco de ver exposta e reposta publicamente, a veracidade do episódio relatado, facto que, a verificar-se, tornaria insustentável a posição e as funções ocupadas por aquele que se arroga indignado. A dúvida favorece este tipo de gente, mas a prova feita em Tribunal, acabaria por ditar o seu fim.
Em segundo lugar, porque ainda vai existindo uma coisa a que se chama "verticalidade". E apesar de serem cada vez mais raras, ainda vão existindo pessoas com essa qualidade. Pessoas cujo carácter é suficientemente sólido para manterem publicamente as suas posições e as palavras que deram, nunca cedendo a qualquer tipo de coacções, sejam elas implícitas ou explícitas.
Eu compreendo que esta verticalidade, hoje em dia e para algumas pessoas, seja um conceito de muito difícil compreensão, mas a verdade é que ela felizmente continua a existir.
Mas até é bem provável que algumas testemunhas possam ceder a esse tipo de coacção implícita e encapotada, mas a verdade é que também não se pode descartar a hipótese de que os seus testemunhos possam ter sido dados por escrito, facto que permitiria a sua utilização por ordem do Tribunal, mesmo contra a vontade dos seus autores.
Depois, ainda há que considerar o risco de que o constituído réu se lembre de que uma acusação pública (via televisão) de mentira e difamação, é atentatória do seu bom nome, e que em virtude disso resolva, também ele próprio, recorrer à via judicial.
Nesta conjuntura, o bom-senso (por onde andarás tu?) aconselha a que se fique apenas pelas palavras e ameaças, limitando-se a esperar pelo efeito dissuasor do terror que para muitos é o Processo Judicial.
E finalmente, gostaria de vos falar de algo que não tem qualquer relação com esta minha dissertação, mas que vem a propósito da verticalidade das pessoas com carácter, e para quem só existe uma “palavra”, que se mantém independentemente das circunstâncias em que se encontrem.
Uma dessas pessoas é seguramente Paulo Araújo, Mestre de Artes Marciais e que, em Março de 2009, era Assessor Técnico do treinador de voleibol do Vitória – Prof Rogério de Paula –, e que curiosamente presenciou o episódio que relatei na última Assembleia Geral, do passado dia 8 de Julho.
Em boa verdade, foi mesmo Paulo Araújo quem me deu conta desse triste e lamentável episódio.
Convidado, por mim, a fazer um comentário sobre a veracidade do relato que fiz aos sócios na AG, a sua resposta teve tanto de lacónica como de elucidativa:
“o único (ndr: comentário a fazer) é que não se passou no balneário, mas sim na sala onde se visualizavam os vídeos, na sede do VSC”
Em abono da verdade, devo dizer que aquilo que referi na AG foi que o episódio se tinha passado numa sala do pavilhão, mas Paulo Araújo foi traído pelas declarações de EMS (no vídeo da VitóriaTV), em que este afirma que eu tinha referido o balneário como sendo o palco de todas as ocorrências.
De facto, nunca eu afirmei tal, mas como essa parte foi suprimida do vídeo…
De qualquer modo, o local não é com toda a certeza o aspecto mais relevante da questão.
Importante mesmo, é a declaração de Paulo Araújo, que confirma tudo aquilo que relatei na AG.
Isso é que é realmente importante !...
Miguel Salazar
terça-feira, julho 12, 2011
Moral e Ética!
A propósito deste desagradável caso entre Emílio Macedo da Silva e Miguel Salazar apetece-me alinhavar algumas reflexões sobre o assunto.
A primeira para constatar, com tristeza, que uma pergunta feita pelo Miguel foi transformada num insulto pelo presidente do Vitória.
Pergunta feita em tom pausado, explicando que se baseava numa história que lhe tinha sido contada e da qual existiam testemunhas,perguntando apenas se era verdade.
Pelos vistos vai dar em processo judicial.
Cá estaremos para ver os resultados.
A segunda constatação, igualmente triste, é que o Site do Vitória e a Vitória Tv não são orgãos de comunicação do clube mas apenas da direcção.
Porque a cobertura por eles feita da Assembleia Geral não corresponde ao que lá se passou.
No escrito, no fotografado e no filmado.
Apenas está lá o que é da conveniência da direcção.
Com aquele pormenor , digno da televisão iraquiana de Saddam, da locutora da "Direcção do Vitória TV" dizer que todas as respostas do presidente foram muito aplaudidas.
Deve ter sido a única pessoa que deu por isso...
A terceira constatação tem a ver com a imoralidade com que a direcção do Vitória proíbe a comunicação social de assistir ás Assembleias Gerais (não há tradição no clube disso)mas depois não se coíbe de vir (pela boca do presidente !) contar cá fora a sua versão do que se passou lá dentro.
Pena é que haja jornalistas que aceitem essa forma de proceder.
E façam de uma visão parcial a realidade da AG.
A quarta e ultima tem a ver com ética jornalistica.
Todos nos lembramos do tempo em que Pimenta Machado proibiu o acesso a instalações do Vitória de jornalistas de um grupo de comunicação social vimaranense e inclusive proibiu os orgãos sociais de lhe prestarem declarações.
Num atentado á liberdade informação e numa estratégia totalmente errada em termos de Vitória.
Falo com o á vontade de quem sempre falou e colaborou com esse grupo mesmo estando nos orgãos sociais do clube.
Até como secretário geral.
Lembro-me da indignação, justa,com que o assunto foi tratado por esse grupo e por outra comunicação social "diabolizando" Pimenta Machado e invocando a liberdade de informação por tudo e por nada.
Vejo agora que as proibições de Emílio Macedo da Silva não tem o mesmo efeito.
Aceitam-nas em silêncio e ainda esperam por ele no fim das AG para o entrevistarem.
Sem que, como neste caso com Miguel Salazar, tenham a deontológica preocupação de ouvir a outra parte!
Registo.
Porque é fácil encher a boca, e as páginas de jornais,com moral e ética.
Pena é que o confronto com a realidade seja um desastre.
Depois Falamos.
"Cavaquizar" Não!
Cavaco Silva foi um excelente primeiro ministro do Portugal.
E o líder do PSD que levou o partido ás suas maiores vitórias de sempre.
Paradoxalmente foi também durante a sua liderança que o PSD mergulhou num dos piores períodos da sua história enquanto partido e organização com vida própria.
Completamente,ou quase, submetido ao governo, definindo as suas estratégias em função das orientações que vinham ora de S.Bento ora da Gomes Teixeira, o partido "amoleceu", aburguesou-se, deixou-se ir ao sabor das vitórias eleitorais que o seu líder conseguia.
Pese embora, ao tempo, as distritais terem um poder e uma capacidade de influência bem longe da actual e que ainda ia permitindo alguns sinais de vida ao PSD a verdade é que o todo estava "anestesiado".
Nas autárquicas de 1993 teve um primeiro sobressalto.
Mas que não foi cabalmente entendido.
Em 1995 teve uma segunda oportunidade no célebre congresso em que o país, e os militantes,queriam Durão Barroso mas os delegados preferiram Fernando Nogueira.
E não perceber o país foi trágico.
Poucos meses depois um partido gordo, anafado e acomodado foi derrotado pelo PS de Guterres.
Muito por força da tal acomodação que levou a que o partido desistisse de ter vida própria, a que os rostos do partido fossem os rostos do governo, a que a secretários gerais de alto perfil politico como Dias Loureiro sucedessem homens apagados como Nunes Liberato e Falcão e Cunha.
Em 2002 quando voltamos ao governo, de forma muito breve aliás, o partido deu alguns sinais de querer fazer diferente.
Após uns meses em que partido e governo tinham demasiados elos comuns, foi feita uma tentativa de reorganização de molde a que o PSD não perdesse a vida própria.
José Luis Arnaut, secretário geral e ministro, deixou as funções no partido e foi substituído por Miguel Relvas que para o efeito deixou o governo.
Paulo Pereira Coelho ficou como vice presidente executivo com a responsabilidade da gestão politica diária do partido e a ligação ao governo.
As intenções eram boas mas a vertigem politica desencadeada com a saída de Durão Barroso para Bruxelas e a substituição pelo governo "armadilhado" desde o inicio de Pedro Santana Lopes nunca permitiu concluir se as referidas medidas teriam dado resultado.
Hoje mesmo o PSD volta a fazer opções.
Face á norma estatutária que impede, e muito bem, o secretário geral do partido de ter funções governativas o PSD vai em Conselho Nacional proceder á substituição de Miguel Relvas.
É uma boa oportunidade para ir mais além.
E tomar medidas que impeçam a "cavaquização" funcional do partido idêntica á sucedida ente 1985 e 1995.
Desde logo na escolha do secretário geral.
Cujo perfil dirá claramente se o partido vai ter vida própria ou se a opção é por alguém que assegure o dia a dia em termos funcionais(também é importante) mas sem iniciativa politica.
Nesse caso, que é uma opção legitima de quem dirige, então o PSD devia pensar seriamente em ter um vice presidente executivo para ser o rosto politico do partido em tudo aquilo que Passos Coelho entender não dever ser ele a dar a cara.
Alguém que não esteja no governo como é óbvio.
Depois creio que seria adequado marcar um congresso antecipado para depois do Verão.
Para que a equipa dirigente pudesse ser renovada dentro de um critério que á excepção do líder implicasse total separação entre governo e partido.
Quem estiver de um lado não pode estar de outro!
As dificuldades dos tempos presentes, as autárquicas de 2013 que considero as mais difíceis de sempre para o partido, e a vaga de descontentamento que percorre o PSD em função de escolhas governativas( incluindo chefes de gabinete e assessores...) dificílimas de "assimilar" pelas bases exigem coragem e reformismo interno.
Pode não haver segunda oportunidade para uma primeira boa decisão interna.
Depois Falamos
E o líder do PSD que levou o partido ás suas maiores vitórias de sempre.
Paradoxalmente foi também durante a sua liderança que o PSD mergulhou num dos piores períodos da sua história enquanto partido e organização com vida própria.
Completamente,ou quase, submetido ao governo, definindo as suas estratégias em função das orientações que vinham ora de S.Bento ora da Gomes Teixeira, o partido "amoleceu", aburguesou-se, deixou-se ir ao sabor das vitórias eleitorais que o seu líder conseguia.
Pese embora, ao tempo, as distritais terem um poder e uma capacidade de influência bem longe da actual e que ainda ia permitindo alguns sinais de vida ao PSD a verdade é que o todo estava "anestesiado".
Nas autárquicas de 1993 teve um primeiro sobressalto.
Mas que não foi cabalmente entendido.
Em 1995 teve uma segunda oportunidade no célebre congresso em que o país, e os militantes,queriam Durão Barroso mas os delegados preferiram Fernando Nogueira.
E não perceber o país foi trágico.
Poucos meses depois um partido gordo, anafado e acomodado foi derrotado pelo PS de Guterres.
Muito por força da tal acomodação que levou a que o partido desistisse de ter vida própria, a que os rostos do partido fossem os rostos do governo, a que a secretários gerais de alto perfil politico como Dias Loureiro sucedessem homens apagados como Nunes Liberato e Falcão e Cunha.
Em 2002 quando voltamos ao governo, de forma muito breve aliás, o partido deu alguns sinais de querer fazer diferente.
Após uns meses em que partido e governo tinham demasiados elos comuns, foi feita uma tentativa de reorganização de molde a que o PSD não perdesse a vida própria.
José Luis Arnaut, secretário geral e ministro, deixou as funções no partido e foi substituído por Miguel Relvas que para o efeito deixou o governo.
Paulo Pereira Coelho ficou como vice presidente executivo com a responsabilidade da gestão politica diária do partido e a ligação ao governo.
As intenções eram boas mas a vertigem politica desencadeada com a saída de Durão Barroso para Bruxelas e a substituição pelo governo "armadilhado" desde o inicio de Pedro Santana Lopes nunca permitiu concluir se as referidas medidas teriam dado resultado.
Hoje mesmo o PSD volta a fazer opções.
Face á norma estatutária que impede, e muito bem, o secretário geral do partido de ter funções governativas o PSD vai em Conselho Nacional proceder á substituição de Miguel Relvas.
É uma boa oportunidade para ir mais além.
E tomar medidas que impeçam a "cavaquização" funcional do partido idêntica á sucedida ente 1985 e 1995.
Desde logo na escolha do secretário geral.
Cujo perfil dirá claramente se o partido vai ter vida própria ou se a opção é por alguém que assegure o dia a dia em termos funcionais(também é importante) mas sem iniciativa politica.
Nesse caso, que é uma opção legitima de quem dirige, então o PSD devia pensar seriamente em ter um vice presidente executivo para ser o rosto politico do partido em tudo aquilo que Passos Coelho entender não dever ser ele a dar a cara.
Alguém que não esteja no governo como é óbvio.
Depois creio que seria adequado marcar um congresso antecipado para depois do Verão.
Para que a equipa dirigente pudesse ser renovada dentro de um critério que á excepção do líder implicasse total separação entre governo e partido.
Quem estiver de um lado não pode estar de outro!
As dificuldades dos tempos presentes, as autárquicas de 2013 que considero as mais difíceis de sempre para o partido, e a vaga de descontentamento que percorre o PSD em função de escolhas governativas( incluindo chefes de gabinete e assessores...) dificílimas de "assimilar" pelas bases exigem coragem e reformismo interno.
Pode não haver segunda oportunidade para uma primeira boa decisão interna.
Depois Falamos
Direito ao Contraditório
Publico um texto de Miguel Salazar relativo ao que se passou na ultima Assembleia Geral do Vitória.
O que lá está escrito dispensa qualquer explicação adicional.
Mas não dispensa que lhe manifeste publicamente total solidariedade.
Este artigo que agora publico, foi a única forma que encontrei para exercer o meu direito ao contraditório em relação aos desenvolvimentos subsequentes à minha intervenção na Assembleia Geral da passada sexta-feira.
Lamentavelmente, nem a VitóriaTV nem a GuimarãesDigital tiveram o cuidado de me proporcionar esse direito, divulgando apenas a versão do Presidente do Vitória. Reconheço, no entanto, que a GuimarãesDigital teve pelo menos a hombridade de ter descrito com rigor o conteúdo da minha intervenção, ao invés do que fez a VitóriaTV que distorceu por completo o sentido das minhas palavras.
Na peça da VitóriaTV, a jornalista afirma que “Emílio Macedo da Silva não perdoa as graves insinuações do associado Miguel Salazar que trouxe à reunião uma acusação de alegado favorecimento ao Benfica” e EMS queixava-se de não ter ficado “satisfeito com uma insinuação” que lhe tinha sido feita.
A verdade é que a peça que está publicada no sítio oficial do clube, através da VitóriaTV, deturpa o sentido das minhas palavras, uma vez que não inclui o trecho inicial em que eu peço ao Presidente do Vitória para comentar um episódio que me tinha sido contado e que, pela sua gravidade e para que eu não pudesse ser acusado de leviandade, tinha feito questão de confirmar junto de quem a ele assistiu.
A sua divulgação, no âmbito da Assembleia Geral e num ambiente reservado aos sócios do Vitória, foi feita após essa confirmação, e em circunstância alguma poderia ou deveria ser interpretada como uma acusação ou uma insinuação.
Ao apenas mostrar a parte da descrição do episódio, a VitóriaTV transmite a impressão errada de que se trata de uma acusação, quando apenas se trata de um relato.
Em relação à queixa de EMS de que eu o teria acusado de “alegado favorecimento ao Benfica”, em nenhuma parte da minha intervenção isso foi dito, explícita ou implicitamente. Aquilo que eu relatei (não acusei), e comentei, foi uma palestra que se pretenderia motivadora, mas que funcionou exactamente de modo contrário, e que por isso mesmo nem o próprio Presidente do Benfica teria conseguido fazer melhor (se lhe tivesse sido dada a oportunidade).
Noutra parte das suas declarações, EMS queixa-se de que eu o “achingalhei”.
Não consigo compreender em que altura da minha intervenção ele o conseguiu assim entender, uma vez que em momento nenhum teci qualquer consideração sobre a sua pessoa.
Mais adiante, EMS ao dizer que eu “quis insinuar é que eu (ele) queria vender digamos esse jogo ao Benfica”, atribui às minhas palavras um sentido que só com muita imaginação se conseguiria descortinar.
Uma venda pressupõe a existência de um comprador e de um pagamento, e na verdade, em nenhuma altura eu falei de compradores ou vendedores de favores, e muito menos de pagamentos, sejam eles em dinheiro, bens materiais, favores ou.tráfico de influências.
Confesso que esta é uma das partes das suas declarações que mais me intriga.
Em relação à preocupação do Presidente do Vitória sobre a preservação da sua imagem, devo ainda dizer que foi ele próprio quem decidiu tornar pública a minha intervenção, ao prestar declarações fora do âmbito da Assembleia Geral.
Aquilo que eu disse, tive o cuidado de o dizer num espaço reservado aos sócios do Vitória, longe dos jornalistas, e que está destinado à discussão aberta de assuntos internos.
Se o fiz foi porque entendi que se tratava de um episódio grave, confirmado por várias testemunhas, e que não poderia deixar de partilhar com os meus consócios, em ambiente reservado e que para isso mesmo foi criado, não deixando de proporcionar a EMS o justo direito ao contraditório, que de resto ele exerceu a seu bel-prazer.
Por isso, ainda hoje tenho uma enorme dificuldade em compreender onde possa residir o erro da minha atitude.
Uma palavra final para a VitóriaTV, que com esta peça não presta um bom serviço ao jornalismo, ao distorcer o teor das minhas palavras, e ao não manifestar qualquer interesse em ouvir aquilo que eu poderia ter para dizer. O direito ao contraditório é um direito que me assiste, enquanto cidadão e enquanto sócio do Vitória, e que não me foi proporcionado por uma televisão que é suposto servir o clube e os seus sócios, e não apenas a sua Direcção.
A dúvida que subsiste, e que considero ser legítima, é se o truncamento das imagens sobre a minha intervenção, terá sido feita ou não de forma intencional…
Miguel Salazar
O que lá está escrito dispensa qualquer explicação adicional.
Mas não dispensa que lhe manifeste publicamente total solidariedade.
Este artigo que agora publico, foi a única forma que encontrei para exercer o meu direito ao contraditório em relação aos desenvolvimentos subsequentes à minha intervenção na Assembleia Geral da passada sexta-feira.
Lamentavelmente, nem a VitóriaTV nem a GuimarãesDigital tiveram o cuidado de me proporcionar esse direito, divulgando apenas a versão do Presidente do Vitória. Reconheço, no entanto, que a GuimarãesDigital teve pelo menos a hombridade de ter descrito com rigor o conteúdo da minha intervenção, ao invés do que fez a VitóriaTV que distorceu por completo o sentido das minhas palavras.
Na peça da VitóriaTV, a jornalista afirma que “Emílio Macedo da Silva não perdoa as graves insinuações do associado Miguel Salazar que trouxe à reunião uma acusação de alegado favorecimento ao Benfica” e EMS queixava-se de não ter ficado “satisfeito com uma insinuação” que lhe tinha sido feita.
A verdade é que a peça que está publicada no sítio oficial do clube, através da VitóriaTV, deturpa o sentido das minhas palavras, uma vez que não inclui o trecho inicial em que eu peço ao Presidente do Vitória para comentar um episódio que me tinha sido contado e que, pela sua gravidade e para que eu não pudesse ser acusado de leviandade, tinha feito questão de confirmar junto de quem a ele assistiu.
A sua divulgação, no âmbito da Assembleia Geral e num ambiente reservado aos sócios do Vitória, foi feita após essa confirmação, e em circunstância alguma poderia ou deveria ser interpretada como uma acusação ou uma insinuação.
Ao apenas mostrar a parte da descrição do episódio, a VitóriaTV transmite a impressão errada de que se trata de uma acusação, quando apenas se trata de um relato.
Em relação à queixa de EMS de que eu o teria acusado de “alegado favorecimento ao Benfica”, em nenhuma parte da minha intervenção isso foi dito, explícita ou implicitamente. Aquilo que eu relatei (não acusei), e comentei, foi uma palestra que se pretenderia motivadora, mas que funcionou exactamente de modo contrário, e que por isso mesmo nem o próprio Presidente do Benfica teria conseguido fazer melhor (se lhe tivesse sido dada a oportunidade).
Noutra parte das suas declarações, EMS queixa-se de que eu o “achingalhei”.
Não consigo compreender em que altura da minha intervenção ele o conseguiu assim entender, uma vez que em momento nenhum teci qualquer consideração sobre a sua pessoa.
Mais adiante, EMS ao dizer que eu “quis insinuar é que eu (ele) queria vender digamos esse jogo ao Benfica”, atribui às minhas palavras um sentido que só com muita imaginação se conseguiria descortinar.
Uma venda pressupõe a existência de um comprador e de um pagamento, e na verdade, em nenhuma altura eu falei de compradores ou vendedores de favores, e muito menos de pagamentos, sejam eles em dinheiro, bens materiais, favores ou.tráfico de influências.
Confesso que esta é uma das partes das suas declarações que mais me intriga.
Em relação à preocupação do Presidente do Vitória sobre a preservação da sua imagem, devo ainda dizer que foi ele próprio quem decidiu tornar pública a minha intervenção, ao prestar declarações fora do âmbito da Assembleia Geral.
Aquilo que eu disse, tive o cuidado de o dizer num espaço reservado aos sócios do Vitória, longe dos jornalistas, e que está destinado à discussão aberta de assuntos internos.
Se o fiz foi porque entendi que se tratava de um episódio grave, confirmado por várias testemunhas, e que não poderia deixar de partilhar com os meus consócios, em ambiente reservado e que para isso mesmo foi criado, não deixando de proporcionar a EMS o justo direito ao contraditório, que de resto ele exerceu a seu bel-prazer.
Por isso, ainda hoje tenho uma enorme dificuldade em compreender onde possa residir o erro da minha atitude.
Uma palavra final para a VitóriaTV, que com esta peça não presta um bom serviço ao jornalismo, ao distorcer o teor das minhas palavras, e ao não manifestar qualquer interesse em ouvir aquilo que eu poderia ter para dizer. O direito ao contraditório é um direito que me assiste, enquanto cidadão e enquanto sócio do Vitória, e que não me foi proporcionado por uma televisão que é suposto servir o clube e os seus sócios, e não apenas a sua Direcção.
A dúvida que subsiste, e que considero ser legítima, é se o truncamento das imagens sobre a minha intervenção, terá sido feita ou não de forma intencional…
Miguel Salazar
segunda-feira, julho 11, 2011
Que se Passa?
Noticia de "O Jogo"
Falta de consenso impede Pedro Mendes
A contratação de Pedro Mendes está descartada. Embora o médio, que na semana passada se desvinculou do Sporting, tivesse tudo acertado com o presidente Emílio Macedo da Silva e o vice Paulo Pereira, não foi considerado pelos restantes elementos da estrutura do clube como alvo prioritário da equipa técnica. Segundo O JOGO apurou, depois do jogador ter aceite a primeira proposta salarial apresentada pelos minhotos, o médio, de 32 anos, colocou como única condição que a aquisição tivesse o aval dos restantes elementos do núcleo vitoriano, de modo a não ferir susceptibilidades no futuro. Como tal não sucedeu, o negócio ficou inviabilizado.
Mas que pouca vergonha é esta?
Um jogador desta categoria, vitoriano e vimaranense, internacional que ainda no ano passado foi titular no Mundial da África do Sul não é prioritário ?
Então quem é prioritário?
Que elementos da estrutura do clube são esses ?
Que clube é este em que os dois principais responsáveis pelo futebol (presidente e vice presidente para o futebol) chegam a acordo com um jogador e depois vem alguém hierarquicamente muito inferior vetar a contratação?
Não há diálogo entre as partes?
Os sócios tem o direito de saber quem vetou a contratação de um jogador que é um ídolo para os vitorianos e que traria á equipa um enorme acrescento de qualidade.
Será que foi o mesmo que dispensou Custódio porque Cleber era melhor ?
O mesmo Cleber,aliás,que este ano saiu de borla para a II liga de Espanha.
Ou que entendeu que a melhor forma de lançar Rafa era pô-lo a jogar no Dragão e em Braga?
Ou que não conhecendo os regulamentos da Uefa achava que ficar em 5º ou 11º era o mesmo ?
Este caso, se é que foi mesmo assim,é gravíssimo.
Porque mostra um clube á deriva, sem liderança nem organização.
Depois Falamos
domingo, julho 10, 2011
Notas sobre a A.G.
Foto: http://www.vitoriasc.pt/
Entrei na Assembleia Geral do Vitória preocupado com o clube.
Saí de lá ainda mais preocupado.
Porque vi ser aprovado um orçamento irrealista.
Com números que não foram minimamente explicados.
Como é o caso dos expectáveis(?) 4 milhões de euros na venda de atletas, os mais de 600.000 esperados(?) em publicidade nas camisolas ou os 500.000 euros orçamentados para multas .
Porque vi uma direcção incapaz de responder á maior parte das questões que lá foram levantadas e nalgumas,até, denotando um baixar de braços inaceitável para quem está á frente de um clube como o nosso.
Refiro-me, por exemplo, ao sorteio condicionado do campeonato.
Já para não falar das tentativas de ataque pessoal ou ameaças de processos judiciais a sócios que levantaram assuntos incómodos!
Porque assisti á insólita proposta de ser a próprias Mesa da AG a propor a dispensa da leitura da acta anterior quando não é,evidentemente, a ela que compete tal proposta.
Porque a leitura (e aprovação ou não ) da acta é a forma de os sócios manifestarem a sua opinião sobre a veracidade do lá escrito.
É insólito serem os responsáveis pela elaboração da acta os primeiros a proporem a dispensa da sua fiscalização.
Porque vi um conselho fiscal , com base nas tais "informações complementares" que a direcção lhe facultou(mas que se recusou a facultar á AG), "avalizar" a verba dos 4 milhões e depois reagir mal quando foi referido esse"aval".
Seguindo pelo mau caminho da direcção nos ataques pessoais.
Mas quanto a isso, e no que me respeitou, responderei cabalmente no sitio próprio ou seja na próxima Assembleia Geral.
Vim da Assembleia geral preocupado.
Pelo atrás escrito mas, vamos dar importância ao que é realmente importante,essencialmente pelo baixo número de sócios presentes.
Para o Braga ter 300 sócios numa AG é um feito imenso.
Para nós é um número preocupante.
Que traduz pela ausência, tal como o número de cadeiras vendidas ou o estagnado número de sócios, um divórcio preocupante entre adeptos e clube.
Ou melhor; entre adeptos e quem dirige o clube!
E que lamentáveis casos como o de N'Djeng (já consumado) ou os de Fernando Meira,Pedro Mendes e Nuno Assis(que ameaçam consumar-se) em nada ajudam.
Mas esses assuntos merecerão um post próprio.
Depois Falamos
Entrei na Assembleia Geral do Vitória preocupado com o clube.
Saí de lá ainda mais preocupado.
Porque vi ser aprovado um orçamento irrealista.
Com números que não foram minimamente explicados.
Como é o caso dos expectáveis(?) 4 milhões de euros na venda de atletas, os mais de 600.000 esperados(?) em publicidade nas camisolas ou os 500.000 euros orçamentados para multas .
Porque vi uma direcção incapaz de responder á maior parte das questões que lá foram levantadas e nalgumas,até, denotando um baixar de braços inaceitável para quem está á frente de um clube como o nosso.
Refiro-me, por exemplo, ao sorteio condicionado do campeonato.
Já para não falar das tentativas de ataque pessoal ou ameaças de processos judiciais a sócios que levantaram assuntos incómodos!
Porque assisti á insólita proposta de ser a próprias Mesa da AG a propor a dispensa da leitura da acta anterior quando não é,evidentemente, a ela que compete tal proposta.
Porque a leitura (e aprovação ou não ) da acta é a forma de os sócios manifestarem a sua opinião sobre a veracidade do lá escrito.
É insólito serem os responsáveis pela elaboração da acta os primeiros a proporem a dispensa da sua fiscalização.
Porque vi um conselho fiscal , com base nas tais "informações complementares" que a direcção lhe facultou(mas que se recusou a facultar á AG), "avalizar" a verba dos 4 milhões e depois reagir mal quando foi referido esse"aval".
Seguindo pelo mau caminho da direcção nos ataques pessoais.
Mas quanto a isso, e no que me respeitou, responderei cabalmente no sitio próprio ou seja na próxima Assembleia Geral.
Vim da Assembleia geral preocupado.
Pelo atrás escrito mas, vamos dar importância ao que é realmente importante,essencialmente pelo baixo número de sócios presentes.
Para o Braga ter 300 sócios numa AG é um feito imenso.
Para nós é um número preocupante.
Que traduz pela ausência, tal como o número de cadeiras vendidas ou o estagnado número de sócios, um divórcio preocupante entre adeptos e clube.
Ou melhor; entre adeptos e quem dirige o clube!
E que lamentáveis casos como o de N'Djeng (já consumado) ou os de Fernando Meira,Pedro Mendes e Nuno Assis(que ameaçam consumar-se) em nada ajudam.
Mas esses assuntos merecerão um post próprio.
Depois Falamos
sexta-feira, julho 08, 2011
Assembleia Geral
Hoje é dia de assembleia geral.
Para discussão e votação do orçamento e os habituais trinta minutos para discutir assuntos de interesse para o clube.
É o local onde os sócios devem colocar as questões e a direcção tem por obrigação responder cabalmente, e de forma esclarecedora, a todas as perguntas.
Creio ser do interesse de todos, associados e dirigentes,que se possa assistir a uma assembleia onde tudo seja discutido,tudo seja esmiuçado e esclarecido.
Bastará ler a blogosfera vitoriana e variadíssimas páginas do Facebook para perceber que há imensos assuntos que preocupam a família vitoriana.
Hoje é o dia certo para eles serem explicados.
E por isso se deseja uma grande participação de vitorianos na AG.
Porque se a assembleia decorrer da forma esperada, proporcionando um debate vivo e correcto,creio que o Vitória sairá mais forte.
E com um Vitória forte todos os sonhos são possíveis.
Depois Falamos
Para discussão e votação do orçamento e os habituais trinta minutos para discutir assuntos de interesse para o clube.
É o local onde os sócios devem colocar as questões e a direcção tem por obrigação responder cabalmente, e de forma esclarecedora, a todas as perguntas.
Creio ser do interesse de todos, associados e dirigentes,que se possa assistir a uma assembleia onde tudo seja discutido,tudo seja esmiuçado e esclarecido.
Bastará ler a blogosfera vitoriana e variadíssimas páginas do Facebook para perceber que há imensos assuntos que preocupam a família vitoriana.
Hoje é o dia certo para eles serem explicados.
E por isso se deseja uma grande participação de vitorianos na AG.
Porque se a assembleia decorrer da forma esperada, proporcionando um debate vivo e correcto,creio que o Vitória sairá mais forte.
E com um Vitória forte todos os sonhos são possíveis.
Depois Falamos
quinta-feira, julho 07, 2011
quarta-feira, julho 06, 2011
Primeira Impressão
Fotos:www.vitoriasc.pt
Comecemos pela segunda fotografia.
A presença de Fernando Meira,Pedro Mendes e Nuno Assis nos camarotes do estádio D.Afonso Henriques durante o Vitória-Brasov não foi seguramente uma coincidência.
O que foi para lá disso saberemos,certamente,nos próximos dois ou três dias.
Quanto ao jogo,jogadores e primeiras impressões?
Um primeiro jogo encerra sempre uma enorme dose de subjectividade e não permite nunca tirar conclusões definitivas.
Especialmente quando defronta um adversário de baixo grau de dificuldade como é conveniente para um primeiro jogo da temporada.
Ainda assim ficam sempre algumas impressões, algumas curiosidades e algumas expectativas.
A primeira impressão foi positiva.
A equipa(ou as equipas porque jogou uma em cada parte) jogou dentro do esquema táctico da época passada,ou seja, uma linha de quatro defesas,dois médios de retenção e transporte de jogo, um médio de ataque(número 10),dois extremos e um ponta de lança.
E fê-lo razoavelmente bem na primeira parte e melhor ainda na segunda muito por força das excelentes exibições de Targino e Toscano e das boas indicações de Barrientos.
No primeiro tempo o maior destaque vai para a exibição de Anderson e as boas indicações de Paulo Sérgio.
Curiosidades?
A utilização de Bamba e Dinis como laterais direitos e de El Adoua como trinco. Cumpriram sem problemas mas percebe-se que aquele não é o seu espaço natural.
Expectativas?
Muitas.
Desde logo saber se os 3 "Reis Magos" sempre vão ser contratados.
Se sim quem vai sair do plantel que ficará com 32 jogadores o que é claramente excessivo.
Perceber o valor real de N'Djeng que a confirmar-se os predicados de que vem rotulado poderá ser a "cereja em cima do bolo" de uma equipa que se prevê possa vir a ter muito bom nível.
Claro que até 31 de Agosto ainda pode acontecer muita coisa.
Em entradas e especialmente em saídas.
Mas a primeira impressão foi, de facto,bastante positiva.
E ainda bem.
Depois Falamos
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