quinta-feira, julho 30, 2009

Capital Europeia da Cultura 2012...


Há quem goste.
Eu não.
Acho as touradas algo de bárbaro e indigno de gente civilizada.
Porque o sofrimento e a morte,ainda que de um animal,não podem ser um espectáculo.
Para o qual se paga bilhete e no qual se batem palmas.
Felizmente são uma "tradição"(?) em desuso e cada vez mais circunscrita a determinadas regiões do país.
Por isso lamento profundamente que a organização das Festas Gualterianas continue a insistir na realização de uma tourada.
Única do ano em Guimarães.
Onde não existe tradição nem hábito da realização de tão tristes "espectáculos".
Guimarães tem bons e fartos motivos que a ligam á Idade Média.
Dos monumentos ao centro histórico,da sua História ás tradições enquanto comunidade.
Dispensava bem esta ligação a práticas bárbaras oriundas desses tempos.
Alias nem percebo como é que uma cidade que é capital europeia da cultura em 2012 permite que se realizem touradas .
Ou acharão que alguém na Europa da verdadeira cultura se revê nesta prática barbara ?
Depois Falamos

60 comentários:

José Alves disse...

Absolutamente em desacordo.
Não me lembro de lêr da sua parte tamanha barbaridade,caro Luis Cirilo.
Tourada é cultura.
Tourada é a nossa cultura.
E por mais peneiras que tenhamos,ou pretendamos transmitir que temos,não conseguiremos atrofiar o verdadeiro instinto de sobrevivência que nos é transmitido pela tourada.
Que jamais acabem.
Quem não gosta que passe ao lado.

Marco Ribeiro disse...

Tourada é uma brutalidade, só a mais completa ignorância e insensibilidade podem defender a dita festa brava. É incompressível que em pleno século XXI existam ainda pessoas que se deliciam inflingindo sofrimento em animais.

Os autos-de-fé também já foram "tradição" e evoluimos para além deles.

Marco Ribeiro disse...

"The greatness of a nation and its moral progress can be judged by the way its animals are treated"

Gandhi (1869-1948)

Anónimo disse...

Como diz caro José Alves?

É cultura? Só se for cultura da violência, de menosprezo perante uma vida animal.

Essa do quem não goste que passe ao lado é do mais ignorante que se pode dizer quando se tem argumentos.

Isto não é uma questão de quem gosta ou não. É uma questão de decência. De respeito pelos animais. De respeito pela vida, pela natureza. E perdoe-me mas quem gosta de touradas, quem gosta de ver um animal ser morto aos poucos de forma humilhante e ainda aplaude, não pode ter respeito.

Touradas não são tradição.
E ter Guimarães ligado a este triste espectáculo é muito mau.

Vimaranes disse...

Chamar cultura à barbárie é que me parece de tamanha barbaridade, caro José Alves.
Por isso, totalmente de acordo caro Luis Cirilo. Também já foi "cultural" apedrejar mulheres em praça pública e nem por isso o acto se mantém hoje em dia, pelo menos em países civilizados.
Daí que me parece que a abolição das touradas é o único caminho. O único que um país que se quer civilizado pode ter. Não se pode continuar a chamar de cultura, a tortura de animais.
E a imagem que Guimarães dá, a cada momento que pactua com este tipo de barbáries é deplorável e, concordo consigo, nada de acordo com o epíteto de Capital Europeia da CULTURA. Uma cultura civilizada e engrandecedora e nunca uma selvajaria que muitos querem catalogar de tradição.

freitas pereira disse...

Tem muita razao, Caro Cirilo.

A tourada pertencendo à « cultura » espanhola, os vendedores de touros ditos de « combate » procuram nas outras nações almas simples e retrogradas para ajudar a prosperar o fundo de comércio deles.

A Espanha tem uma reputação de orgulho, arrogância, “machismo”, brutalidade, que se distrai na crueldade, aliás presente em muitas das suas tradições.

Eles são assim piores que os povos ditos bárbaros da antiguidade que imolavam os animais para, assim o criam eles, pacificar a ira dos deuses.

O nossos pretensos heróis são sequiosos de sangue e de gloria, e pouco lhes importam os sofrimentos, o sangue vertido, as torturas e a morte de seres inocentes, com a condição que eles possam encher os bolsos, eles e os seus cúmplices que não valem mais que eles e vivem do lucro que lhes trazem aqueles que frequentam as arenas.

Quantos amadores de touradas sabem que a preparação dos touros antes da corrida consiste em:

. introdução de vaselina nos olhos, para tornar a visão mais difícil e diminuir o seu ardor ao combate;

. introdução de algodão nas narinas que desce até a garganta para tornar a respiração mais difícil;

. golpes violentos nas costas para o cansar antes do combate;

.aplicação de terebintina nas patas, que queimando a pele o excita;

. introdução de uma agulha partida nas partes genitais para o impedir de se assentar ou de se deitar;

. os cornos são limados ( a afeita ! )para o tornar mais vulnerável ao toureiro e reduzir a combatividade;

. e tudo isso para se terminar com a “puya” que lhe corta os músculos do pescoço para que o sangue jorra com abundância e depois as bandarilhas que o fazem sofrer intensamente.

O matador, esse assassino idiota e cruel pode então demonstrar a sua “arte”, sob os aplausos indignos dum publico fanatizado e imbecil, metendo-lhe uma espada de um metro de cumprimento nos pulmões para que o animal morra sufocado pelo seu proprio sangue.

E se este pobre animal não morre de seguida, enterram-lhe um punhal na medula espinal para que ele morra de pé !

Seria isto digno de seres civilizados ?

Unknown disse...

A tourada não é cultura nem aqui nem em nenhuma parte do mundo. Tourada é brutalidade pura, luta desleal.
Um touro contra um homem a cavalo e armado. E se por acaso o touro levar a melhor sobre o homem, toda a gente acode o homem. Mas ao touro não há quem o acuda.

Anónimo disse...

Xiii... o que para aqui vai...

Esta gente pensa que come uma boa vitela, sem que o animal tenha sido morto. Ou pensa que a sardinha não foi asfixiada para ser comida...

A proibição da tourada, a existir só depois de acabarem barbaridades deste século: e.g., lista de espera no IPO ou a miséria dos trabalhadores que auferem 450 euros.

Não se preocupe com as touradas. Lembre-se que povo português fez legalizar a matança de inocentes por referendo.

Libertas

José Alves disse...

É esta uma pequena amostra da sociedade que temos.
Não sabem que em cada 3 segundos e meio morre de fome um ser humano.
Não sabem que em cada seis segundos morre uma mulher a dar á luz por não ter as mais elementares condições.
Não sabem que 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.
Não sabem que um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.
Não sabem que 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável.
Não sabem que 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
anêmicas e encontram-se abaixo do peso.
Não sabem que uma pessoa em cada sete padece fome no mundo.
Não sabem que o sarampo,a pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas, provocam a
morte de 10 milhões de pessoas a cada ano.
Não sabem que no mundo,em cada ano morrem 2 milhões de crianças com diarreia que se poderia evitar com um simples soro que custa 25 centimos.
Não sabem que 2009 é o ano em que a fome ultrapassará a barreira dos mil milhões de pessoas no planeta.
Não sabem que os custos da guerra no Iraque num unico mês,dava para alimentar toda a fome no mundo durante um ano.
Não sabem que bastava que os alimentos que são dados aos animais domésticos nos países pseudo-desenvolvidos fossem encaminhados para os países pobres,para acabar-mos com a fome no mundo.
E não sabem muitas mais coisas que deviam saber,que deviam ter permanentemente presentes no dia a dia,em vez de se limitarem á insignificãncia de se preocuparem com animais ou com os sofrimentos que lhes são inflingidos e esquecendo-se com toda a "classe" dos que são inflingidos a milhões de pessoas pela "opção da ignorãncia" em relação ao que realmente devia importar neste mundo-a fome no mundo.
É bonito,é gracioso,é giro,é chiqui dizer que tourada é falta de cultura,é barbarie,que Guimarães como capital da cultura de 2012 não devia admitir touradas,quando,e na minha modesta opinião,não me importava rigorosamente nada era que em 2012Guimarães fosse a cidade pioneira a recolher os seus desperdicios e os encaminhasse para outra cidade onde matariam a fome a todos os seus habitantes.
Mas isso é pedir demais.
Vamo-nos entretendo com a nossa vil insignificãncia,levar a Lulu ao jardim publico para fazer as suas necessidades,(quem quiser que as limpe,quem tiver crianças que as levem para o monte),e vamos escrevendo uns comentários onde podemos fazer a defesa da nossa noção de cultura e de gente de bons costumes,quanto mais não seja para dizer-mos a nós próprios que nós é que somos os bons.
ISTO É QUE ME REVOLTA.
ESTA TOTAL APATIA.
ESTAS MASCARAS.
ESTE SER SEM NUNCA O SER.

Caro Luis Cirilo
Peço desde já desculpa por qualquer coisa,pelo espaço,pela frontalidade,pela dureza e por qualquer outra coisa negativa que contenha este texto,nem tenha qualquer problema em não o publicar caso assim o entenda,mas isto é o que penso e como tal tive de o escrever.

José Alves disse...

Esta "tourada" da vergonhosa sociedade actual,da qual penosamente faço parte,é que realmente me envergonha.
Tudo o resto é treta.

http://www.novaera-alvorecer.net/Vinte-mil-vidas.pps

Dri disse...

Tourada em guimarães?????
Nem tenho palavras para descrever tal acto.

Anónimo disse...

E por sabermos tudo isso, obriga-nos a achar que a tourada deve ser encarada como cultura e/ou tradição? Há com cada um ó zé.

Marco Ribeiro disse...

Caro José Alves, os seus argumentos são no mínimo caricatos então as desgraças que INFELIZMENTE proliferam por este mundo (fome, miséria, guerra, mortalidade infantil) são justificações para a tourada!!!

Meu caro, se não tem argumentos válidos para defender a crueldade, o melhor que pode fazer é calar-se.

luis cirilo disse...

Caro Jose Alves:
O unico instinto que a tourada transmite é o da brutalidade.
E esse não faz,nem fará nunca,parte dos instintos que prezo.
Caro Swamp Dweller:
É,felizmente,uma "tradição" a caminho do fim.
Creio que daqui a uma,duas gerações já terá sido extinta.
Caro Anónimo:
Estou de acordo.
E é,realmente,uma vergonha ver Guimarães associada a esta prática vergonhosa.
Caro Vimaranes:
Estou inteiramente de acordo consigo. E ainda alguém me explicará (espero sentado) onde está o acto cultural ligado ao "espectáculo" da morte na arena.
Caro Freitas Pereira:
Creio que o seu comentário diz tudo sobre o que são as touradas.
Desde o seu berço (ESpanha),as suas tradições "culturais", o negócio a elas associado.
E claro o sofrimento invisivel dos animais.
Porque as bandarilhas e a espada (onde existem touros de morte) são só uma parte da tortura.
Há o resto.
Por isso creio que o combate pelo fim das touradas faz parte do cobate da civilização contra a barbárie.
Há outros aspectos muito mais importantes,se duvida,ligados aos direitos humanos.
que tem prioridade absoluta sobre os direitos dos animais.
Mas não é por uns problemas ainda não estarem resolvidos que vamos deixar de tentar resolver outros.
Muito mais fáceis de resolver.
Atente-se,por exemplo,no que fez a câmara de Viana do Castelo.
Comprou a praça de touros e está a convertê-la num centro de artes e espectáculos.
Lá as touradas não tem lugar.
Problema resolvido.
Caro Paulo Cesar:
A tourada só é "espectáculo" em Espanha,México e mais um ou outro país da América Latina.
Em Portugal e França é mais uma prática circunscrita a regiões determinadas.
Que infelizmente alguns parece quererem importar para Guimarães.
Caro Libertas:
Não misturemos o que não é misturável.
Caro José Alves:
É a sua opinião.
E não é por discordar dela que deixo de a publicar.
Simplesmente acho que também você esta a misturar coisas diferentes.
Pessoas e animais são seres muito diferentes (ás vezes nem tanto...)cujos probleas tem amplitudes e significados muito diversos.
sendo que é muito mais fácil resolver os dos animais do que os das pessoas.
Desde que haja vontade é claro.
Cara Dri:
As palavras só podem ser de absoluta condenação.

Unknown disse...

Sr. José Alves, após ler o seu último comentário apetece-me deixar uma pergunta bem ao jeito do Norte e cá de Guimarães :
- Que é que o cu tem a ver com as calças ?
A fome no mundo é concerteza um grande problema, o maior no mundo. Estamos de acordo. Mas esse facto não invalida que a tourada seja uma barbárie, que é o adjectivo mais suave que encontro para a classificar. E o Sr. sabe concerteza que as pessoas que são e lutam contra as touradas também têm por norma sensibilidade para o problema da fome no mundo.
Não concordo mas tento respeitar a opinião de quem como você gosta das touradas.
Mas não nos queira deitar areia para os olhos nem acusar os outros de ver os problemas e assobiar para o lado.

maria disse...

Estou ansiosa que mude a imagem.
Nem o Hemingway me conseguiu convencer.

José Alves disse...

Devemo-nos concentrar na defesa dos animais por ser um problema mais fácil de resolver do que o problema da fome no mundo.
Muito bem.
Estou encantado.
Isto sim,isto é cultura.

Caro freitaspereira
Gostei desta parte do seu texto embora no meu pensamento substituisse de imediato os "nossos pretensos herois" pela "sociedade civilizada" e os "seres inocentes" pelos que morrem de fome todos os dias.
"O nossos pretensos heróis são sequiosos de sangue e de gloria, e pouco lhes importam os sofrimentos, o sangue vertido, as torturas e a morte de seres inocentes, com a condição que eles possam encher os bolsos, eles e os seus cúmplices que não valem mais que eles e vivem do lucro que lhes trazem aqueles que frequentam as arenas."
Arrepiante a sua descrição do que se faz a um touro antes de ir para a arena,fez-me tentar imaginar de imediato o sofrimento que deve sentir todo aquele que morre de fome,momentos antes da sua morte.

Estou de férias,lamentávelmente não me vai ser possivel assistir á tourada em Guimarães,mas envio um forte abraço a todos os que o puderem fazer.
Aos que se vão entreter a ficarem nas redondezas a contestá-la,votos sinceros de que encontrem algo realmente util que lhes alimente o ego.
Que até podia ser,por exemplo,
fazerem um peditório ás portas dessa tourada que fosse depois enviado para impedir uma criança de morrer de fome no dia seguinte.
Nem que fosse uma unica criança.
Claro,têm razão,não dá,não é viável,não dá visibilibade nem protagonismo,além de que é um problema dificil de resolvêr por isso continuemos antes a semear e a alimentar-mo-nos da nossa "cultura".
Triste "cultura".

Anónimo disse...

"Guimarães tem bons e fartos motivos que a ligam á Idade Média."

Sim, e podia ter mais. Esta sexta-feira começa mais uma edição da Viagem Medieval por Terras de Santa Maria. É verdadeiramente grandioso e deixa qualquer vimaranense com inveja. A vereadora da Cultura que ponha os olhinhos. Guimarães é que devia e podia realizar um certame assim.

Anónimo disse...

é uma opinião...

Se falarmos de Gualterianas, Guimarães tem uma longa tradição de touradas

freitas pereira disse...

Existem muitos valores pelos quais devemos combater.

Além da liberdade de consciência, a justiça social representa um deles. Ela representa um conjunto de direitos e deveres e direi mesmo de regras de repartição ou de redistribuição.

A longa lista das injustiças deste mundo que o Senhor Alves notou, e muito bem, justifica por si só um combate de todos os dias da parte de todos aqueles que conservam a esperança na capacidade do homem de melhorar a sua sorte e a dos seus congéneres.

Não creio que a crueldade no tratamento dos animais possa trazer um beneficio moral ou qualquer que seja à triste condição social de muitos homens que sofrem também na sociedade de hoje.

Para fazer avançar a civilização, é preciso atacar a outra barbárie que constitui a ordem injusta do mundo, pois que esta é em muitos respeitos no plano social e cultural, como no plano político e económico, uma outra escola de violência, e particularmente para a juventude.

Mas isto seria um outro debate, que só o Amigo Cirilo pode lançar !
No que respeita à cultura, Caro Cirilo, e porque este era o titulo do seu “grito”, pensei que alguém deveria trazer para a discussao,daqui lá, uma ideia de organização em 2012 , nos vários espaços horizontais de que Guimarães dispõe hoje, durante , digamos uma semana por mês, uma série de representações teatrais desde as obras de Gil Vicente até aos autores contemporâneos, que pequenos e grandes grupos artísticos, amadores de preferência , poderiam levar à cena .

Que no mesmo dia ou na mesma noite grupos diferentes pudessem exibir-se em lugares diferentes, numa sã concorrência , e com um acesso facilitado às classes sociais desfavorecidas seria necessário . Que pensa ?

Claro que deste vez a crítica centrada nos principais defeitos humanos: o orgulho e a prática da tirania, encontrariam outro eco no Auto da Barca do Inferno. Porque o Purgatório e o Inferno estão já neste mundo para muitos humano

luis cirilo disse...

Caro Paulo César:
É isso. Uma coisa não tem a ver com outra.
Cara maria:
Já pode ver o blog á vontade.
Caro Jose Alves:
Acho que a falta de razão,nesta matéria,está a empurrá-lo para radicalismos.
Eu não disse,nem penso,que devemos concentrar-nos nos problemas dos animais por serem mais fáceis de resolver.
Disse,isso sim,que alguns problemas por serem mais fáceis de resolver já o deviam estar.
É muito diferente.
Caro Anónimo:
Estou totalmente de acordo.
Já la estive duas vezes e bem gostava de ver um certame daqueles em Guimarães.
Em vez da vergonha da tourada.
Caro Anónimo:
A maior tradição relacionada com as Gualterianas,nessa matéria,não tem a ver com touradas mas sim com a reconstrução em três dias de uma praça de touros.
Na qual participaram muitos vimaranenses que nem de tourada gostavam.
Mas que estiveram lá por puro bairrismo

José Alves disse...

Se radicalismo for contestar todas as organizações de defesa dos animais e todos os arautos da ética e do bom senso por se "preocuparem" mais com os animais do que com os seres humanos que MORREM todos os dias de fome e por falta de condições de higiene e sobrevivência,então eu continuarei a ser até ao fim da minha vida um orgulhoso radical, mesmo que o resto do mundo entenda que não tenho razão.
Para muitos pode não ter nada haver,mas para mim é uma farsa ilimitada defenderem-se os animais quando há tanta falta de solidariedade no mundo para com uma cada vez maior parte do resto do mesmo mundo.
Ponto final.Parágrafo.

Morram os animais.
Salvem-se os homens.
E quando não houver fome no mundo serei com todo o prazer,dos primeiros a contestar vivamente as touradas e a promover a defesa dos animais.
Que assim seja o mais rápidamente possivel.

Descansem,vou esperar sentado.

rei dolce disse...

caro Dr.Cirilo,

adoro touradas. Mas não venho aqui com nenhuma lição de moral, ou impor os meus gostos, nada disso, vou só dizer-lhe porque gosto.
1- É um belo espectaculo, para quem gosta percebe que é uma éspecie de "dança"
2- exise musica, paixão, sentimento...
3- é uma tradição nossa, da qual nos deviamos orgulhar
4- alimenta uma industria muito grande
5- é um simbolo de algumas regiões, e até países, olhe para muitas das bandeiras de espanha (não oficiais)

enfim, podia estar aqui a escrever 1000 argumentos a favor deste espectaculo, mas é daquelas coisas, ou se gosta ou não.(ponto)

quanto há existência de touradas em guimarães, bom é certo que só há uma por ano, nunca fui a ver nehuma a guimarães, mas quase que aposto que tem estado sempre cheio, certo? este ano não será diferente.

Vivo muito perto de guimarães, percebo que aqui não é muito normal estes espetaculos, mas quando existem esgotam.Mais, a afluência as praças nos ultimos 2 anos aumentou muito.

E acredite, o touro bravo tem uma vida que mete inveja aos outros bois e touros aqui da região.

mas lá esta, ou se gosta ou não.

cumprimentos

José Alves disse...

Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa. Dê uma olhadela ao espectáculo de horrores da indústria de peles!
Captura de animais selvagens

A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é accionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de protecção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em consequência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador. Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.
Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.
Em 1994, um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que apenas 4 % do rendimento económico das pessoas que se dedicam a esta actividade provém da armadilhagem. Amadores capturam e matam animais nos seus tempos livres por lazer e para obterem um rendimento adicional.
A arbitrariedade e a crueldade subjacentes a estes métodos levaram 93 estados, entre os quais os que integram a União Europeia, a proibirem a captura de animais com recurso a armadilhas de mandíbulas.

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

Criação de animais em cativeiro

A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries.
Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser activos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro. Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.
Os animais criados em quintas sofrem de consanguinidade e consequentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço.
A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos.
Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são electrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente -- alguns chegam a ser esfolados ainda com vida!
Embora seja legítimo o desenvolvimento de uma actividade económica da parte dos seres humanos, nada pode legitimar que o façam com a perda de vidas de outros seres, e muito menos com o exercício de práticas cruéis.


Número de animais usados para fazer um casaco de peles de comprimento médio:

125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 texugos
14 lontras
11 raposas douradas
11 linces
9 castores

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

O homem primitivo caçava o necessário para a sua alimentação, e aproveitava as peles dos animais para se cobrir das intempéries. Hoje utilizam-se os animais para alimentar a vaidade de pessoas frívolas, que só pensam em satisfazer os seus caprichos, marcar a diferença social e exibir a fortuna. Porém, para se vestir elegantemente não é preciso contribuir para o horroroso sofrimento e morte de animais. Existem hoje lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.
A defesa dos direitos dos animais exige que sejam tomadas medidas concretas. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas, muitas das quais conhecidas, tomam iniciativas contra o escabroso negócio das peles. Portugal não é excepção, a mentalidade está a mudar e muitas vezes um casaco de peles já é encarado como um sinal exterior de pobreza de espírito.

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

Está a pensar em passar um dia agradável no jardim zoológico?... Já pensou no sofrimento causado aos animais pelo seu aprisionamento?

As pessoas continuam a defender a existência dos jardins zoológicos pelo seu carácter pedagógico.
Não há nada que se aprenda neste local sobre vida natural dos animais, as suas estruturas sociais, o seu relacionamento com o meio ambiente, a sua forma de comunicação e os seus instintos e comportamentos naturais.
Na maior parte dos zoológicos assistimos ao intenso sofrimento de animais que chegam a viver mais de 30 anos em condições imundas, espaços minúsculos, privados da sua liberdade e expostos a uma sobrevivência rotineira. Muitos deles já tiveram uma família e um habitat e foram tirados violentamente às mães, que para isso tiveram de ser mortas.
O estudo do comportamento das diferentes espécies demonstrou que todos os animais sofrem em cativeiro. Está provado que além de fome, os animais sentem frio, calor, alegria, tristeza, dor, aborrecimento, repulsa e sofrem de stress (e muitos peritos afirmam que os mais evoluídos têm memória).

Uma das causas de aborrecimento é o facto dos animais não terem de caçar ou recolectar os seus alimentos, já que o tratador se encarrega de fornecer a alimentação. Esta situação agrava-se se pensarmos que quando estão em liberdade gastam grande parte do tempo e energia a procurar comida.
Todo este aborrecimento é a causa principal da perda das suas capacidades naturais. O seu comportamento torna-se apático, neurótico (batendo em si próprio e repetindo continuamente o mesmo gesto) e estereotipado.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os zoos não desempenham nenhum papel na conservação das espécies. O local adequado para os programas de conservação devem ser as regiões a que os animais pertencem naturalmente e não a milhares de quilómetros de distância, longe da selva, da floresta, do deserto, das montanhas, dos oceanos, num ambiente e clima completamente diferentes.
O cativeiro provoca danos físicos e psíquicos, impossibilitando uma reintrodução eficaz dos animais na natureza.
Os animais não precisam de ajuda na reprodução, precisam sim, de ajuda para sobreviver. Precisam que lhes seja dado território e nele protecção.
Que direito temos nós de condenar estes animais à prisão perpétua, a uma vida aborrecida, de aprisionamento e sofrimento?
Devemos ensinar as crianças a respeitar a vida animal. Nos zoos ensinamo-las a olhar para os animais como objectos que se expõem, se explora e de que se abusa. As crianças podem aprender muito mais sobre os animais observando o seu comportamento em filme.

No fim do dia, você pode ir embora. Para os animais fica a sentença de uma vida de sofrimento e privação.
Continuar a visitar zoológicos, é dizer sim a toda esta crueldade, e condenar a uma morte lenta e dolorosa seres inocentes.

José Alves disse...

A produção de carne é encarada como uma necessidade de abastecer a vastíssima população humana. Como solução, o homem cria os animais como se se tratassem de máquinas produzidas em série, esquecendo-se do facto que se tratam de seres vivos com sentimentos e sensibilidade tendo o direito a não morrer e a viver uma vida livre de prisões.
Os frangos são provavelmente os animais mais abusados em todo o mundo. Dezenas de milhares de frangos são colocados num espaço sujo e nojento, emersos nos seus próprios excrementos e cadáveres de outros frangos que morreram de ataque cardíaco ou stress.
Alguns chegam mesmo a morrer à fome porque, ao crescerem tão depressa, as suas pernas não aguentam o peso do próprio corpo e acabam por se partir, impedindo-os de atingirem a comida. Por terem recebido uma alimentação com muitos antibióticos, para provocar um crescimento mais acelerado, é vulgar os frangos ficarem com lesões no coração, pulmões e pernas.
Após terem passado semanas nestas condições os frangos são transportados até ao matadouro sem o mínimo de condições, acabando muitas vezes por chegar feridos, doentes ou mortos.
Já no destino, cada frango é pendurado pelas suas pernas frágeis em grandes linhas de montagem e as suas gargantas são-lhes cortadas, deixando alguns ainda conscientes, provocando uma morte lenta e agonizante.

Na produção de ovos, 5 a 11 galinhas poedeiras são colocadas em pequenas jaulas de ferro, sem nunca poder debicar nem esgravatar o chão. Como estas condições podem levar a que estas aves se ataquem umas às outras, os seus bicos, que possuem muitas terminações nervosas, são cortados com uma lâmina sem qualquer anestesia. O espaço é tão pequeno que as galinhas não conseguem muitas vezes esticar sequer uma asa durante toda a sua vida.

Para a produção de carne de bovinos, estes animais são castrados e os seus cornos cortados sempre sem anestesia. No matadouro, os animais doentes, feridos ou mortos acabam muitas vezes por serem aprovados para consumo.
Na linha de montagem, a garganta é-lhes cortada, a sua pele e partes do seu corpo são arrancadas enquanto estão ainda conscientes.

Embora as vacas produzam leite para as suas crias, tal e qual como os humanos, as vacas leiteiras são tratadas como meras fábricas de fazer leite.
Elas são ligadas várias vezes por dia a máquinas que forçam a saída de leite, provocando-lhes feridas, levando à mistura de sangue e pus com o resto do leite.
As vacas são regularmente inseminadas artificialmente para que se mantenham grávidas, de forma a manter a produção de leite. Os vitelos são afastados da mãe logo após o parto, provocando a ambos um profundo stress e angústia. Estes vitelos são vendidos pela sua carne ou juntam-se ao grupo de vacas produtoras de leite.
Quando as vacas deixam de produzir o suficiente são vendidas para o matadouro onde ainda valem algum dinheiro pela carne que possuem.
No transporte para o matadouro, muitas nem sequer chegam em condições de andar nos seus próprios membros, mas mesmo assim não deixam de ser degoladas para servirem de alimento.



Por estas e muitas mais razões, pense antes de comer.

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

Os porcos são confinados a pequenas jaulas de ferro que não lhes permitem sequer voltar-se sobre eles próprios. Esta falta de estimulação leva muitas vezes à loucura e a movimentos repetitivos do animal. A primeira vez que um porco respira ar puro é antes de ser transportado para o matadouro.
Aos pequenos leitões recém-nascidos são-lhes mutiladas as orelhas, cortadas as caudas, arrancadas as pontas dos dentes e castrados, sempre sem anestesia.
Tal como os frangos, também os porcos não conseguem muitas vezes andar nem erguer-se nas quatro patas, por não conseguirem aguentar com o peso do seu próprio corpo que cresceu depressa demais devido a aditivos na comida.
No matadouro, mesmo os animais feridos ou doentes são aprovados para consumo humano, sempre em nome do lucro. Neste local e tal como os outros animais, a garganta dos porcos é-lhes cortada, deixando-os muitas vezes ainda conscientes, acabando assim por sufocar no seu próprio sangue.

Por estas e muitas mais razões, pense antes de comer.

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

Imagine que acabou de comer uma enorme refeição. Sente-se cheio, a transbordar. Logo a seguir é obrigado a repetir outra igual, não aguenta mais. Mas a seguir vem outra igual e depois outra... Sente-se inchado, a rebentar. A agonia é tremenda, não consegue mexer-se e muito dificilmente consegue respirar.
Este é o terrível tratamento por que passam os patos e os gansos para a produção do patê de foie gras.

O foie gras é o fígado inchado destes animais, obtido através do método da alimentação forçada. Esta provoca uma distorção no corpo dos animais e um fígado sete vezes maior que o tamanho normal. Quanto maior o fígado, mais foie gras e obviamente mais lucro.
Desaseis dias antes da matança, e a partir daí diariamente, um funil de mais de 40 cm de comprimento é empurrado pelo pescoço abaixo destas aves. É então forçada pela garganta abaixo do animal, à máquina ou à mão, uma quantidade de cereais misturado com gordura que seria equivalente a 12,6 kg de esparguete para um ser humano. A partir do 12º dia este processo é repetido de 3 em 3 horas, ou seja 8 vezes por dia. Por esta altura o corpo do animal já está completamente deformado, não se consegue mexer e respira com muita dificuldade. Ao 17º dia está morto.
Foie gras significa gordura de fígado. Quem o come consome uma grande quantidade de gordura que vai directamente para o seu próprio fígado, provocando colesterol e contribuindo para muitos problemas de saúde. Uma grande parte da população do mundo sofre de má nutrição. Mesmo assim são gastas enormes quantidades de cereal precioso, para a produção deste produto caro, que é vendido em restaurantes e lojas de luxo, e que só alguns podem comprar. O sofrimento infligido aos animais, para o fabrico de foie gras, é altamente condenável. Nem sequer é um alimento de primeira necessidade, trata-se apenas de um aperitivo.
Você pode mudar a situação. Deixe de consumir foie gras, substitua-o por patês vegetais. Existem no mercado em vários sabores e de excelente qualidade.

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

TESTES DE COSMÉTICOS EM ANIMAIS -

A maior parte das grandes empresas de cosméticos e artigos de higiene pessoal testam em animais.
Todos os dias usamos produtos como dentífricos champôs, desodorizantes, sabonetes, artigos de beleza, produtos de limpeza para uso doméstico, produtos químicos que compõem as tintas, amoníacos, sprays, etc., que foram pagos com o sofrimento de milhares de animais.
O método "Draize" é um dos mais utilizados e consiste na aplicação directa dos produtos nos olhos de animais conscientes, para saber se são nocivos, ou não, ao homem. Não é dada anestesia ou nenhuma forma de aliviar a dor, pois isso poderia interferir nos resultados dos testes. No entanto, a cultura de células artificiais consegue prever estes resultados, uma vez que estes se dão a nível celular. Assim, este método, além de ser inútil, é extremamente cruel, causando sofrimentos horríveis aos animais acabando muitas vezes por os levar à cegueira.
Outros métodos utilizados incluem: a aplicação de produtos químicos na pele rapada dos animais e a ingestão de produtos altamente tóxicos. Este método designa-se por "Teste de Dose Letal". Consiste em determinar a dose de produto que é necessária para matar uma percentagem de animais forçados a ingeri-lo. Existem muitas maneiras e mais precisas de nos assegurarmos de que os produtos que utilizamos são inócuos. Devido à pressão dos consumidores, que cada vez em maior número se recusam a comprar produtos testados em animais, um número crescente de empresas (como é o caso da Gillette) está a substituir os animais por tubos de ensaio, programas de computador, voluntários humanos, pele humana artificial, produtos naturais e inofensivos e outros métodos que asseguram que os seus produtos não são nocivos às pessoas.

OS ANIMAIS POSSUEM UM SISTEMA NERVOSO DESENVOLVIDO, SENTEM A DOR E SOFREM COMO NÓS.
É UM CRIME APRISIONÁ-LOS E TORTURÁ-LOS EM NOME DA BELEZA E DA VAIDADE.
É UM CRIME UTILIZÁ-LOS EM NOME DA GANÂNCIA E DOS LUCROS.
OS ANIMAIS NÃO SE PINTAM, NÃO USAM PERFUMES, BATONS, CREMES, NÃO TÊM MEDO DE ENVELHECER, NÃO PRECISAM DE ESCONDER AS RUGAS, NÃO UTILIZAM PRODUTOS DOMÉSTICOS... PORQUE É QUE ELES TÊM DE SOFRER QUANDO SOMOS NÓS QUE O FAZEMOS!?
AO COMPRAR PRODUTOS TESTADOS EM ANIMAIS ESTÁ A CONTRIBUIR PARA ESTE CRIME.
EXIJA PRODUTOS SEM CRUELDADE!
BOICOTE!
A PRESSÃO DO CONSUMIDOR É A MELHOR FORMA DE COMBATER ESTA TORTURA.

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

TOURADAS
Cultura é tudo aquilo que contribui para tornar a humanidade mais sensível, mais inteligente e civilizada. A violência, o sangue, a crueldade, tudo o que humilha e desrespeita a vida jamais poderá ser considerado "arte" ou "cultura". A violência é a negação da inteligência.
Uma sociedade justa não pode admitir actos eticamente reprováveis (mesmo que se sustem na tradição), cujas vítimas directas são milhares de animais.
É degradante ver que nas praças de touros torturam-se bois e cavalos para proporcionar aberrantes prazeres a um animal que se diz racional.
Portugal não se pode permitir continuar a prática do crime económico que é desperdiçar milhares de hectares de terra para manter as manadas de gado, dito bravo. A verdade é que são precisos dois hectares de terreno, o equivalente a dois campos de futebol, para criar em estado bravio cada boi destinado às touradas. Ora isto é tanto mais criminoso quando Portugal é obrigado a importar metade da alimentação que consome. Decerto os milhares de hectares desperdiçados a tentar manter bois em estado bravio, produziriam muito mais útil riqueza se aproveitados em produção agrícola, frutícola, etc.
Uma minoria quer manter as touradas e as praças de touros, bárbara e sangrenta reminiscência das arenas da decadência do Império Romano. De facto nas arenas de hoje o crime é o mesmo: tortura, sangue, sofrimento e morte de seres vivos para divertimento das gentes das bancadas. Como pode continuar tamanha barbaridade como esta, das touradas, no século XXI?
Só pode permanecer como tradição o que engrandece a humanidade e não os costumes aberrantes que a degradam e a embrutecem.

Não seja responsável pela tortura.
Não assista a touradas!

In Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais

José Alves disse...

Quando são pescados com anzol, os peixes sofrem profundamente a dor física daí resultante. Na pesca com anzol como na pesca com redes, ao serem repentinamente puxados de dentro de água para a superfície, os peixes sofrem com a descompressão feita com extrema rapidez e que se revela absolutamente dolorosa para estes animais. A comum morte por asfixia, depois de terem sido pescados, é das mortes mais cruéis que se regista na indústria alimentar e na sua exploração de animais, com os animais a agonizarem com a asfixia até que morram definitivamente.

Na aquacultura ou criação de peixes com fins alimentares – uma actividade recente e em expansão –, um peixe de mais ou menos três quartos de um metro de comprimento, como o salmão, pode ter apenas o espaço equivalente a uma banheira de água numa jaula no mar. Comportamentos anormais, ferimentos, deformidades, doenças, e altas taxas de mortalidade são o resultado disso. Cortar ovos de dentro de fêmeas e recolher esperma de machos são processos rotineiramente usados que implicam o tratamento cruel destes animais. Para prevenirem o salmão dominante de ser agressivo ou de comer salmões mais pequenos, os aquacultores dividem os peixes por tamanho – uma experiência comprovadamente angustiante para estes animais.

A infestação por piolhos do mar é um problema sério de bem-estar. O transporte de peixes jovens de água doce para jaulas no mar causa um stress considerável. Antes do abate, os peixes são mantidos a passar fome durante 7 a 10 dias, enquanto antes foram frequente e abastadamente alimentados. Quando estão para ser levados para o abate, as jaulas profundas são trazidas até à superfície e os salmões podem ter dificuldade em adaptar-se de forma suficientemente rápida à mudança na pressão, o que faz com que sofram tremendamente de stress e exaustão. No abate, os peixes estão conscientes enquanto sufocam ou são sangrados até à morte.

In Animais Excepcionais - Peixes.org

José Alves disse...

Se se observar um caranguejo a ser cozido vivo, é bem evidente que este está a sentir dor, pois, à semelhança de outros animais, incluindo os humanos, tenta de todas as formas escapar. Os caranguejos, que são naturalmente territorialistas, são apanhados juntos e colocados em contentores ou caixas onde esperam pelo seu destino – assustados e confusos, muitas vezes chegam a lutar uns com os outros. Muitos partem as patas quando são apanhados de forma abrupta pelos pescadores. Uma boa parte deles morre antes de chegar aos locais de venda. O fim destes animais dá-se quando são atirados vivos para dentro de panelas de água a ferver – lutam tanto para fugir desta experiência horrível, que muitas vezes as suas pinças partem-se.

In Animais Excepcionais - Peixes.org

José Alves disse...

As lagostas fazem viagens de longa distância, mas, infelizmente muitas não sobrevivem ao seu pior predador – os humanos. As lagostas não recebem por parte dos humanos qualquer consideração: a apanha ou pesca das lagostas faz-se da mesma maneira que a dos caranguejos, sofrendo estes animais exactamente os mesmos males, nomeadamente o pânico e o desespero, especialmente quando são cozidas vivas, o que lhes provoca um sofrimento incalculável.

Os Camarões...

... são também crustáceos muito delicados. Partilham a mesma capacidade básica para experienciar o sofrimento que outros crustáceos, como os caranguejos e as lagostas.

In Animais Excepcionais - Peixes.org

José Alves disse...

A produção de mel requer que se manipule e explore o desejo das abelhas de viver e de proteger a sua colmeia, que é o que acontece na apicultura. Tal como os outros animais que são explorados pela indústria da alimentação, as abelhas são vítimas de manipulação genética, transporte inadequado e angustiante e vivem em condições que não lhes são naturais. Na produção de mel, as rainhas são inseminadas artificialmente com esperma de abelhas decapitadas. Ao fim de cerca de dois anos as rainhas são mortas por já não terem a mesma capacidade de reprodução. As asas das rainhas são cortadas para evitar que saiam as colmeias. Quantidades de fumo são introduzidas nas colmeias para tornarem as abelhas mais facilmente manipuláveis.

In Animais Excepcionais - peixes.org

José Alves disse...

Os caracóis são delicados moluscos essencialmente vegetarianos que comem verduras e frutos, com hábitos nocturnos e que buscam ambientes húmidos. Ao contrário do que se pensa, os caracóis têm a capacidade de experienciar o sofrimento.

Apanhados frequentemente em muros e ervas secas, os caracóis são deitados em água ao lume, sendo cozidos vivos lenta e dolorosamente quando a água ferve, numa experiência agonizante.

In Animais Excepcionais - Peixes.org

José Alves disse...

Coelhos infelizes: Como a indústria agro-pecuária intensiva os trata

A criação de coelhos com fins alimentares é uma actividade essencialmente caseira, embora tenha também passado a ser explorada pela indústria pecuária em regimes intensivos. Os coelhos são criados e mortos pela sua carne mas também pelo seu pêlo. Apesar de haver pouca informação sobre a criação e abate de coelhos com fins alimentares, sabe-se que há um elevado nível de mortalidade nesta actividade. Infecções respiratórias e no sistema digestivo são causas centrais desta mortalidade. A elevada concentração de grandes números de coelhos em grandes espaços, e sendo mantidos habitualmente em gaiolas, faz com que estejam expostos a elevado stress e, ao mesmo tempo, sofrem com o isolamento, sendo também fácil surgirem e espalharem-se doenças. Eventuais agressões entre coelhos resultam dos grandes números de coelhos concentrados num mesmo espaço mas que, ao mesmo tempo, presos em gaiolas, não têm oportunidade de socializar adequadamente e de acordo com o que escolheriam fazer naturalmente. As gaiolas e os ambientes em que são mantidos são sempre ambientes sujos, com elevadas concentrações de amónia resultantes da grande concentração de urina e fezes. Estes ambientes não têm qualquer enriquecimento para os coelhos, que ficam perturbados pela ausência de estímulos e pelas condições em que são criados. Os coelhos são passados por linhas de abate onde são mergulhados em água electrificada, sendo depois degolados, muitas vezes, mais uma vez, enquanto ainda conscientes devido a um atordoamento ineficaz. No abate caseiro, são mortos também por concussão – uma paulada no crânio – ou podem também ser mortos por degolação.

In Animais Excepcionais.org

José Alves disse...

Por serem muito resistentes e adaptáveis, as avestruzes passaram a ser criadas em todo o mundo pela sua pele, que é muito procurada, assim como pelas suas plumas, pela sua carne e pelos seus ovos. Devido ao facto de serem aves selvagens, qualquer sistema de criação de avestruzes é completamente incompatível com as suas características psicológicas e necessidades comportamentais. Criadas em quintas de avestruzes sobrelotadas, estas aves são depois mortas por degolação, sendo mantidas dependuradas de cabeça para baixo durante este processo, o que lhes provoca um enorme sofrimento que precede a morte.

In Animais Excepcionais.org

José Alves disse...

Nos últimos anos, têm surgido muitas “Quintas Pedagógicas” por todo o país. Com fins supostamente educativos, estas são, na verdade, Quintas Anti-Pedagógicas.
Nestas quintas, os animais são mantidos em condições parecidas com o modo como seriam mantidos em unidades de produção pecuária e são apresentados exactamente como nada mais do que animais usados para produção de alimentos. O conceito destas quintas baseia-se na ideia de que os animais de quinta são recursos agro-pecuários e fontes de alimentação, directa ou indirectamente: ou pela sua carne, ou pelos ovos e leite que lhes são retirados, ou ainda pela lã e pela pele. E é segundo esta perspectiva que são mantidos.
Nestas quintas, crianças e adultos aprendem exactamente o contrário do que são, na verdade, estes animais e de como deveriam ser considerados – ensina-se apenas como os animais são explorados. São mantidos em condições sempre inadequadas e não condizentes com as suas características e necessidades psicológicas, emocionais e sociais. Os visitantes destes espaços nada ficam a saber sobre as vidas, características e necessidades psicológicas, sociais e afectivas das vacas, dos porcos, das ovelhas ou das galinhas. Como não há controlo e prevenção da reprodução, os excedentes de animais são uma constante e é frequente os animais serem vendidos e mortos para consumo alimentar. Muitas destas quintas vendem também ovos, leite e queijo resultantes da exploração destes animais. Fica claro como são explorações pecuárias de promoção da indústria agro-pecuária, limitando-se a apresentar, deliberadamente, uma visão distorcida daquilo que são os animais que mantêm miseravelmente em cativeiro, que exibem e que exploram com fins lucrativos.
A ANIMAL tem identificado diversas “Quintas Pedagógicas” em Portugal, ora isoladamente, ora em parques zoológicos (entre outros, no Jardim Zoológico de Lisboa, no Jardim Zoológico da Maia e no Parque Zoológico de Lagos), onde os animais são invariavelmente mantidos em péssimas condições. Póneis e cavalos mantidos em espaços exíguos, porcos mantidos em áreas mínimas e sem qualquer enriquecimento ambiental, vacas presas por cordas, coelhos em espaços com um cheiro muito intenso a urina, cabras sem qualquer hipótese de exprimirem os seus comportamentos naturais.

A existência destes espaços implica grande crueldade e sofrimento psicológico e emocional para estes animais, que vivem vidas de frustração e tédio. A ANIMAL acredita que as “Quintas Pedagógicas” são espaços anti-pedagógicos que não devem ser visitados nem apoiados pelo público e que devem ser abolidos por via legislativa.

In Animais Excepcionais.org

José Alves disse...

Chega.
Apelo aos meus ilustre companheiros comentadores deste blogue,para não se deixarem morrer de fome.
Por favor.

Anónimo disse...

1- É um belo espectaculo, para quem gosta percebe que é uma éspecie de "dança"
2- exise musica, paixão, sentimento...

Fantástico. Consegue dizer belo, paixão e sentimento aludindo às touradas.

Não é preciso dizer mais nada!

Touradas não obrigado.

André disse...

Tortura nunca será cultura.

EO disse...

Totalmente a favor das touradas!
Desde que o toureiro lute com as mesmas armas do touro...
Portanto, quando o toureiro jogar sem cavalo sem capa e sem espada, aí sim podemos ver quem é o valente...
Homem e touro frente-a-frente, Já!
Touradas nas Gualterianas?...só se for no Multiusus...

slbaddicted disse...

Caro José Alves, nunca procure defender um erro com outros erros...pode levar a erros ainda maiores...

freitas pereira disse...

Ao ler a longa lista dos sofrimentos infligidos pelos homens aos outros seres que povoam o nosso planeta, cheguei à conclusão que cada civilização tem os detritos que ela merece.

E que nada marca mais profundamente o julgamento solido de um homem, que de saber escolher entre dois grandes inconvenientes : Foi assim que os esquimós decidiram de sobreviver na imensidão gelada dos pólos alimentando-se dos seres que ai vivem, porque se fossem vegetarianos, morreriam todos.

Quanto aos animais, esses já há muito que decidiram de sobreviver naturalmente devorando-se uns aos outros.

Isto prova também que do saber extremo ao conhecimento vulgar, a diferença é nula.

Na realidade, para explicar uma palhinha ou um pé de erva seria preciso desmontar o Universo.

José Alves disse...

Esta noite sonhei com Deus.
Perguntou-me Ele:
-Diz-me,meu filho,se te desse outra vida a seguir a esta como animal racional,escolherias viver na Europa da "cultura" do século XXI ou viveres na Europa até ao século XVI?
Respondi-Lhe eu:
-Meu Deus,escolheria a Europa até ao século XVI.
Volta Deus a perguntar:
-Diz-me então,meu filho,se só te pudesse conceder uma vida como animal irracional qual escolherias?
-Sem qualquer duvida,meu Deus,escolheria ser um cão na Europa da cultura do século XXI.
-Não podes,meu filho,já está a lotação esgotada,tens de escolher outro animal.
-Então,meu Deus,escolho ser um touro na Europa da cultura do século XXI,mas um touro destinado a uma qualquer arena de uma qualquer tourada.
-Mas porquê,meu filho?
-Meu Deus,porque segundo os dados cientificos da Europa do século XXI,os touros destinados ás touradas são sem qualquer duvida,a seguir aos cães domésticos,os animais mais bem tratados durante as suas vidas e com uma morte mais santa.
-E se Eu te desse a oportunidade de seres um necessitado de um qualquer continente,além do Eurupeu,continuarias a escolher ser um desses touros?
-Sem dúvida,meu Deus,sem qualquer duvida.
-Mas porquê,meu filho?
-Porque enquanto vivesse teria uma vida muito melhor,e quando morresse morreria duma forma muito mais rápida.
-Então,meu filho,vais mesmo é ficar por aqui,serás mais um para a longa lista de espera para os europeus,para os cães domésticos e para os touros.

José Alves disse...

Caro slbaddicted
Não se trata de defender um erro com outro erro,trata-se isso sim de combater os erros pelo seu grau de gravidade.
Não me acharia uma pessoa com carácter se desenvolvesse uma luta desenfreada contra as touradas e ao mesmo tempo virásse a cara aos problemas cada vez mais graves da fome no mundo,que infelizmente também começam a afectar directamente o nosso povo,ou que me fossem absolutamente indiferentes os meios usados para serem conseguidos os belos manjares com que gosto de ver recheada a minha mesa de jantar,digerir uma bela carne de vitela assada,uns suculenos bifes de novilho,um coelho á caçador,um frango no churrasco,um leitãozinho da Bairrada ou uma espetada de porco,uma sapateira,uns caracóis,uns camarões,ou meio quilo de lagosta.
Cada um é como cada qual.
Não estou aqui para vender a banha da cobra a ninguém ou para tentar influênciar ou impor o meu pensamento a quem quer que seja,mas estou aqui,seguramente, para dizer o que penso como se estivesse a falar com o meu intimo,para dizer o que me vai na alma tal e qual como sinto as coisas.
Sou dos que pensam que todos os europeus deviam passar alguns dias nas condições desses povos que nascem e morrem constatando durante toda a sua vida o desprezo a que todos nós os votamos.
Sou dos que quando ouvem falar em "Europa da cultura" lhe dá uma enorme vontade de rir,tal a constante falsidade que impera em cada uma de todas as suas letras.
Por isso,meu caro,contestarem touradas ou armarem-se em defensores da "cultura" só porque as contestam e esquecerem os graves problemas do resto dos animais,tanto os racionais como os irracionais,PARA MIM,é de uma falta de coerência ilimitada.

luis cirilo disse...

Caro Freitas Pereira:
Vaos então ás questões da C.E.C.2012.
Naturalmente que espero que o teatro tenha ua forte componente na programação artistica da capital europeia da cultura.
Até porque nos diz a tradição que o "pai" do teatro português,Gil Vicente,nasceu na nossa terra.
Creio que esta oportunidade de mostrar Guimarães á Europa da Cultura será uma oportunidade irrrepetivel em muitos anos de mostrar o que temos de melhor.
No teatro, no associativismo, na etnografia,na música, na História e monumentalidade unica de que temos o previlégio de disfrutar.

luis cirilo disse...

Caro rei dolce:
Respeito os seus argumentos embora não esteja de acordo com eles.
Repito que nunca defenderei a glorificação da morte,ou da tortura , como espectáculo.
Caro Anónimo:
Também não estou nada de acordo com essa visão das touradas.
Como é evidente.
Caro André:
Claro que não.
Caro EO:
A unica coisa nas touradas pela qual tenho um minimo de respeito são as pegas.
Porque aí o combate é,apesar de tudo,mais leal.
Caro slb:
Exactamente.
Um erro nao justifica outros erros.
Caro Freitas Pereira:
Não posso estar mais de acordo com a sabedoria que emana do seu comentário.
Caro Jose Alves:
Antes de mais agradeço o volume de informação que nos forneceu sobre a situação revoltante em que muitos animais se veêm mergulhados.
Naturalmente que essas práticas também são condenáveis nomeadamente a forma coo são criados em suiniculturas ,aviários e afins.
Mas como o dizia o slb um erro não justifica outro erro.
Importa é combatê-los todos por igual.
Mas,caro amigo,a quantidade de argumentos por si só não traz a razão.
E a tourada,acto em que animais são torturados e mortos com uma crueldade bem visivel,tem ua enormissima agravante.
É que ninguém compra bilhete para ver cozer caranguejos,ninguém bate palmas á forma como matam as avestruzes,ninguém transforma em acontecimento social a manipulação genética das abelhas.
Nem se fazem transmissões directas da inseminação artificial das vacas !
O mais revoltante nas touradas é a promoção a espectáculo de algo que não passa da glorificação da tortura,da bestialidade e da morte.
E é ai que faz toda a diferença em relação á morte de animais para consumo alimentar.
Mas nessa matéria,caro Jose Alves e restantes comentadores deste post,penso que cada um tem o seu paradigma de cultura e a sua bitola de civilização.
E por mim não dou,naturalmente,lições a ninguém

José Alves disse...

Para eventuais interessados:

Seja Vegetariano em 3 Passos

Como fazer a mudança Se pensa adoptar uma dieta vegetariana, deve consultar um profissional especializado na área da alimentação (dietista ou nutricionista). Deve também consultar o seu médico. Isto é importante para que esta transição e a manutenção da sua nova dieta sejam acompanhadas e orientadas adequadamente. Mas certifique-se de que estes profissionais estão bem informados sobre o vegetarianismo e os diversos aspectos importantes das dietas vegetarianas, e de que se preocupam com conhecer as suas motivações e entender as suas necessidades nutricionais específicas no tipo de dieta vegetariana que quer adoptar. Caso o dietista ou nutricionista que consultar não se sinta preparado ou não esteja disposto a ajudá-lo respeitando a sua opção, deverá encaminhá-lo para outro profissional especializado na área. Caso não o faça, por favor contacte-nos, para que o possamos encaminhar para um profissional que lhe garanta uma boa orientação dietética.
Se escolheu adoptar uma alimentação mais saudável e não-cruel, como é a alimentação integralmente vegetariana (vegana), a mudança é muito fácil e pode, em termos gerais, fazer-se, em apenas três passos. Seguindo estes passos, e obtendo um acompanhamento adequado, consegue fazer uma transição gradual, sem sentir qualquer sintoma físico e/ou psíquico de abstinência dos produtos de origem animal. A transição poderá ser feita durante um período de aproximadamente três a seis semanas (no mínimo, uma semana, e, no máximo, duas semanas por cada passo), de forma a restringir os alimentos gradualmente, permitindo a adaptação psicológica. Muitos vegetarianos fazem a transição de uma dieta omnívora para uma dieta ovo-lacto-vegetariana ou vegana de um dia para o outro – não acarretando isso nenhum problema de saúde. Pode, por isso, decidir fazer a transição de forma mais rápida. Se decidir fazer a transição gradualmente, recomendamos-lhe os seguintes passos (embora seja sempre importante certificar-se de que é acompanhado por um profissional de dietética ou nutrição que lhe possa dar orientação particular);
1.º Passo: De uma dieta omnívora, passe para uma dieta em que elimina o consumo de carne, incluindo a carne de peixe (assim como crustáceos, como caranguejos e camarões, ou moluscos, como caracóis), mas em que mantém ainda, transitoriamente, o consumo de ovos, leite e derivados – ou seja, passe para uma dieta ovo-lacto-vegetariana. Nesta fase, a dieta diária será igual à dieta praticada anteriormente, à excepção do consumo de carne, incluindo de carne de peixe e outros animais. As principais fontes de proteína que consumirá nesta fase serão ainda os ovos (embora seja aconselhável que não consuma mais do que dois ovos por semana, pois são uma fonte de colesterol e gordura saturada cujo consumo se deve pelo menos reduzir muito significativamente – devendo, no caso dos vegetarianos, ser eliminado), os produtos lácteos e principalmente fontes de proteína vegetal, começando por leguminosas, como feijão e grão-de-bico. Nesta fase, deverá começar a introduzir na sua alimentação uma maior variedade de frutas frescas, frutos oleoginosos, cereais, leguminosas e legumes, e, simultanamente, deve começar desde logo a reduzir o consumo de ovos e produtos lácteos, e eliminar o consumo de mel. Inclua também novos alimentos, como o seitan e o tofu, e mesmo o tempeh e o miso, entre outros. Poderá ainda experimentar uma enorme variedade de produtos de soja e algas.

em www.animal.org.pt.

José Alves disse...

2.º Passo: Passe de uma dieta ovo-lacto-vegetariana para uma dieta lacto-vegetariana, excluindo o consumo de ovos e de produtos que contenham ovo. Assim, a sua alimentação diária ainda incluirá fontes de proteína animal, como os iogurtes, os queijos e o leite, embora seja recomendável continuar a redução do consumo destes produtos já iniciada no 1.º Passo. A sua dieta deve passar a incluir maiores quantidades de fontes de proteína vegetal (que substituam cada vez mais as fontes de proteína animal) com base em cereais, leguminosas, legumes e produtos à base de soja, incluindo substitutos dos lacticínios, usando iogurtes, leites e queijos de soja.
3.º Passo: Passe finalmente para uma dieta integralmente vegetariana (vegana), ou seja, livre de quaisquer alimentos de origem animal e de quaisquer alimentos que contenham ingredientes de origem animal (como alguns bolos, biscoitos e bolachas produzidos com ovos e/ou leite e/ou mel, margarinas e manteigas não vegetais, sobremesas e gelados à base de leite e/ou natas, entre muitos outros – veja os rótulos das embalagens destes produtos, para ter a certeza de que são veganos). Enquanto vegano, pode agora explorar uma variedade de produtos alimentares 100% vegetais e 100% não-cruéis. A oferta de alimentos veganos revela-se cada vez mais rica, diversificada e com muitos sabores para experimentar – e sempre mais saudáveis.

Importa ter em consideração que, conjuntamente com uma alimentação mais saudável e não-cruel, o seu estilo de vida deve acompanhar esta opção moral. Os veganos não se limitam a ter uma dieta exclusivamente vegetariana – fazem todos os possíveis por terem hábitos de consumo que não tenham qualquer impacto negativo nas vidas dos animais. É por isso que se recusam a utilizar qualquer peça de vestuário, qualquer acessório, objecto decorativo ou outro, que seja fruto da exploração e/ou morte de animais. Como vegano, é fundamental que não use pele/couro/cabedal, pêlo, lã, caxemira, mohair, seda ou qualquer outro tipo de tecido animal. Não consuma produtos de cosmética, higiene pessoal e doméstica que tenham sido testados em animais e que não tenham ingredientes animais. Não vá a locais onde os animais sejam explorados, como zoos, “quintas pedagógicas”, delfinários e aquários, e boicote os espectáculos de crueldade contra animais, como touradas, circos com animais e rodeios, entre outros similares. Boicote também lojas onde se vendam animais e onde se vendam pêlo de animais e outras partes de corpos de animais.
Use o seu poder de consumo para ajudar os animais, boicotando as actividades e as empresas que os exploram. Para saber mais acerca de todos os problemas que os afectam negativamente e sobre como os pode ajudar, por favor visite-nos
em www.animal.org.pt.

José Alves disse...

E agora,imagine o meu grande amigo Luis Cirilo,que se pagava para comer a carne dos touros mortos nas touradas?
Alguma vez conseguirá imaginar a proporção que tal intênção teria na realização de touradas neste ou num outro qualquer país?
Não,absolutamente.

Deixemo-nos de peneiras.

O mal numero um da nossa triste sociedade actual.

luis cirilo disse...

Caro Jose Alves:
Disso estou eu livre.
Gosto de bifes bem tenros e os touros não preenchem esses requisitos

José Alves disse...

Vejo que é um expert na matéria.
A de carnes na mesa,claro.

luis cirilo disse...

Caro Jose Alves:
Faço por isso. Com prejuizo do colesterol mas enfim...
Porque de touradas nunca serei um expert disso pode estar certo

José Alves disse...

Então porque não poupar o colestrol e ser uma parte activa no combate ás violações permanentes,desde o engordamento á pressão,passando pelo transporte selvagem e acabando numa morte que muitas vezes só acontece depois do estropiamento de alguns membros,a que são sujeitos todos os animais com destino ás nossas mesas?
Já pensou nisso?
É caso para dizer:
Bom apetite,caro amigo.

luis cirilo disse...

Caro Jose Alves:
O teor do post visava as touradas e a sua inserção nas Gualterianas.
Mas como as conversas são como as cerejas já fomos desviando para outros assuntos.
Por mim sou contra qualquer forma de violência sobre os animais.
Não olvidando que muitos se destinam á alimentação humana.
O que por si só não justifica,evidentemente,as violências que refere.

José Alves disse...

Carissimo amigo
O que eu quero dizer é tão sómente isto:
-Não tem lógica sermos impiedosamente contra as touradas e simultaneamente sentarmo-nos á mesa para comer um daqueles bifes de que também eu tanto gosto,...tenrinhos.
Sei que sou chato,sei que não sou o apóstolo da verdade mas também sei o que deve,ou antes,devia ser a noção da realidade.
E enquanto o homem não for realista não progride.
Seguramente.
Quanto ao resto,ao lidar com Luis Cirilo,sei com quem lido,já o mesmo não posso dizer quanto á maioria dos foristas que apesar de todo o respeito que me merecem,acho que ás vezes defendem teses segundo o factor do que é mais simpático.
Gosto de ser simpático quando calha as minhas ideias serem simpáticas,da mesma forma que não tenho qualquer pejo em emiti-las mesmo quando prematuramente avalio que são antipáticas.
É-me absolutamente indiferente.
Mas para si,caro Luis Cirilo
Aquele abraço.

luis cirilo disse...

Caro Jose Alves:
Vamos teimando.
Um abraço