quinta-feira, abril 19, 2007

América

Sou um pró americano convicto.
Da América de Lincoln,Washington,Roosevelt,Kennedy e Reagan.
De Babe Rute,Joe di Maggio,Andre Agassi,Wilt Chamberlain,Michael Jordan,John Mc Enroe,Pete Sampras,Mohamed Ali ou Lance Armstrong.
De Jess Owens e Carl Lewis.
Da América de Ophrah Winney e Larry King.
De Louis Armstrong,Tina Turner,Frank Sinatra ou Whitney Houston.
Da América de Steven Spielberg,John Ford,Clark Gable,Kathrerine Hepburn,Meryl Streep,Dustin Hoffman e Robert de Niro.
Do Disneyworld,Empire State Building e Mc Donalds.
De Mark Twain,Irving Wallace ou Pearl S Buck.
De Martin Luther King Jr e George S. Patton
Da América das auto estradas,dos poços de petróleo do Texas ou do parque natural de Yosemite.
Das Montanhas Rochosas e da Golden Gate,de Manhattan e das colinas de S.Francisco.
Da Microsoft e da Nasa,da Ford e do centro espacial Kennedy na Florida.
Da América da CNN,do New York Times e da Life.
Da América que levou o homem á Lua e sempre viveu em democracia e liberdade.
Da América que em duas guerras mundiais salvou o mundo da tirania.
Do país que com todos os seus erros,defeitos,imperfeições e especificidades continua a ser o maior factor de esperança para a evolução da humanidade.
Eu gosto da América.
E apetece-me afirmá-lo quando de lá chegam,mais uma vez,noticias horriveis de um massacre numa universidade.
É o preço a pagar pela "american way of life".
"God Bless América".
Depois Falamos

5 comentários:

Anónimo disse...

Apesar de tudo de bom que os EUA têm e do seu "american way of life", eu ainda assim prefiro o "tuga way of life"...

Apesar de eles terem uma coisa boa, que é não terem Primeiro Ministro (com ou sem curso!!!...), nós temos um Presidente da República melhor que o deles (com curso e experiência de governação!!!)...

Anónimo disse...

Tenho admiração por muito que existe nos EUA, mas há factores de arrogância interna e externa que jamais apoiarei. Há nos americanos uma limitação para a diversidade, embora eles pareçam um melting-pot, ou talvez nem tanto. Afinal os EUA parecem em muitos casos uma manta de retalhos de diferentes tribos, que se odeiam. O dólar tem mantido uma certa coesão, mas estas explosões de violência gratuita, de terrorismo individual e sem causa ideológica, revelam um profundo mal estar aliado à tal arrogância que permite a um cidadão crer que pode dispõr da vida dos outros a seu bel-prazer.

Se em Portugal se continuar uma política autista de auto-endeusamento de alguns e da humilhação inumana de muitos de forma intolerável, temo que surtos destes possam aparecer.

A falta de um sistema judicial credível, por exemplo, pode dar histórias tipo Mórtagua -a terra que matou o juiz-; ou de justiça pelas proprias mãos, o que é sempre um sinal de selvajaria e de falência do estado.

freitas pereira disse...

Caro Luís Cirilo

Quem é insensível à beleza de Yosemite, Yellowstone, Canionland, do Grande Canion do Colorado, das Rochosas, das Everglades, do Alaska, e mesmo o percurso insólito da estrada mítica n°66, de Phenix a Los Angeles ?
Quem não admira a lista impressionante dos escritores, cineastas, sábios, homens de paz, inventores, políticos históricos, precursores de ideias de valor, e tantas outras personalidades que fazem parte da historia dessa jovem Nação que são os USA ?
Mesmo se muitas dessas personalidades são oriundas maioritariamente da velha Europa, foi nesse grande espaço de liberdade e acção que eles encontraram a oportunidade de criação que os caracterizam, graças ao espirito de conquista que prevaleceu desde o inicio da fundação essa grande Nação. O mito da “New Frontier” não era um. Foi uma realidade.
Ninguém pode esquecer, sem duvida, o grande impulso de solidariedade desse Povo nas duas guerras mundiais, como não se pode duvidar do espirito democrático que soprou durante décadas desse lado do Atlântico, em direcção dos outros continentes.
Mas os tempos mudaram.

Constatei que tomou a precaução de limitar a lista dos grandes Presidentes a R.Reagan (mesmo se este me merecesse algumas criticas), e constatei também que introduziu as circunstancias atenuantes (imperfeições, erros etc.) na governação dessa grande Nação.

This beeing said, eu considero que para sermos objectivos devemos is mais longe na analise dos USA, no tempo presente.
OS USA são o maior Império que a humanidade conheceu e aquele que mais influência tem na vida de todos os dias sobre os povos do planeta.
Isto traz-lhe grandes benefícios mas também grandes responsabilidades.
Podemos dizer também que esse Império foi conquistado através da dominação económica, graças ao seu extraordinário dinamismo, assente sobre um mercado interno imenso, onde uma boa invenção encontra logo uma possibilidade de expansão enorme.
Dotado duma capacidade de desenvolvimento exterior sem rival graças à moeda internacional que é o dólar, o dinamismo financeiro, comercial e marketing faz dos USA a potência económica que todos sabemos.Mesmo se o dollar se assemelha hoje a uma espada de Damoclès sobre o mundo, podendo levar de novo à América de John Steinbeck, que nao citou!

Quando se domina o mundo “economicamente” é fatal que os interesses económicos imensos tenham de ser “protegidos” por não importa qual meio.
Os USA dotaram-se assim da maior força militar jamais criada, em ligação com os serviços de informação e acção política mais importantes (FBI, CIA) podendo agir não importa quando, não importa onde no planeta, assente nas 7.000 bases militares que possuem no mundo, nos pontos estratégicos adequados.
A capacidade de acção destes serviços pode ir até à criação de golpes de estado nos países onde os interesses económicos estão em jogo, que os regimes vigentes nesses países sejam ou não legais, eleitos democraticamente ou não.
Aqui se encontra a minha diferenciação em relação à sua admiração da América e ao diploma de democracia que lhe outorga.
De aparência tranquila e pacifica, a grande máquina Americana é hoje, sem duvida, a fonte de grandes desequilíbrios perigosos para a paz do mundo, quando a política dos seus dirigentes deve agir em defesa destes interesses económicos.
E não importa qual seja o homem da Casa Branca, democrático ou republicano, os altos interesses económicos, ditados pelos grandes grupos financeiro-industriais , muito mais poderosos que o Congresso e a Câmara dos Representantes, a quem eles ditam as leis através dos “lobbies”organisados, a política dos USA será sempre ditatorial para com os outros países, isto é, ou se aceita e somos amigos , ou não se aceita e somos automaticamente inimigos.
E quando sabemos que por trás desta estratégia económica e do seu corolário político e militar, se encontra também (pelos menos com G.Bush) uma verdade religiosa, muito mais inquietante, dá como resultado aquilo que o leitor precedente deste blog "aireberyan" , denunciou como arrogância interna e externa que levou esta grande Nação ao desastre do Vietname e agora ao do Iraque.
Esta América, Caro Luís Cirilo, detesto-a, ao passo que gosto da outra dos grandes espaços de liberdade , a América profunda do Utah (não sou “Mormon”!); como detestei a de Mc Carthy, que expulsou Charlie Chaplin .

Quanto ao “fait divers” trágico da Virgínia, que deu origem ao seu “post”, lamento-o eu também. Mas não considero que seja uma obrigação de aceitar este drama em nome do “Way of life” americano.
Na realidade, este pais for gerado na violência, e há dois séculos atrás era vital de possuir uma arma para se defender dos índios; só que agora, este “direito” constitucional estupido,dà como resultado que 250 milhões de armas circulam nos USA. Os democratas propuseram uma lei para por um pouco de ordem neste “direito, mas G.Bush cancelou a lei, sob a pressão da “Riffle Association”, fanáticos das sessões de tiro à qual participam mesmo crianças de 5 anos.
American way of life, my Dear !

Luis Cirilo disse...

Caro Amigo Freitas Pereira:
Estou genéricamente de acordo com o seu comentário e com o diagnóstico do que são hoje os Estados Unidos.
Sei bem que alguns dos problemas que aponta,da proliferação de armamento,ao racismo (é a terra do ku klux klan convém não esquecermos)passando pela violência urbana,as enormes responsabilidades na poluição ambiental e no efeito estufa,o papel "autio atribuido" de policia do planete,a pena de morte,enfim problemas graves e com efeito á escala planetária.
Claro que aceito o seu reparo de que não há "way of life" que justifique os massacres em escolas e universidades que infelizmente se tem multiplicado nos ultimos anos.
Simplesmente na minha postagem quis exprimir a admiração que apesar de tudo tenho pelos USA,pela sua democracia e pelo seu povo.
A escolha que fiz de situações e personagens foi um pouco aleatória e até nalguns casos de extremos como ao citar o pacifista Luther King e um dos maiores generais americanos com o foi George Patton.
claro que podia ter citado outros escritores,cientistas,desportistas ou empresas.
Obviamente que podia ter citado outras paisagens,outros edificios,outras cidades.
Precisamente pela grandeza da América(que o meu Amigo seguramente conhece bem melhor do que eu)que permite uma infinidade de opções.
E,terminando,deixe-me que lhe diga que um dos meus sonhos de viagens é precisamente percorrer a mitica estrada 66 que citou no seu comentário.
Bem como 80 entre Nova Iorque e S.Francisco.
Quem sabe um dia...
Um grande abraço

freitas pereira disse...

Perfeitamente de acordo, foi assim mesmo que compreendi a sua postagem. Também é verdade que o pais é grande em todos os aspectos. E a fascinação que ele exerce está à altura da sua historia , apesar de curta, e das maravilhas naturais que ele encerra