Tenho acompanhado com razoável interesse alguns dos debates entre os partidos parlamentares.
E apenas razoável porque tendo há muito decidido votar na AD não vejo os debates para ser esclarecido mas apenas para me manter informado.
E apenas alguns porque não perco trinta segundos de vida a ver debates entre BE e Livre por exemplo.
Do que tenho visto acho inevitável piada a alguns dos protagonistas que se referem aos debates como sendo entre candidatos a primeiro ministros quando os seus grupos parlamentares mal enchem um táxi e a outro que diz de forma convicta que vai ganhar as eleições quando sabe perfeitamente que isso não vai acontecer.
Enfim, cada um vende o seu "peixe" e não se lhes pode levar isso a mal.
Uma coisa é certa.
Candidatos a primeiro ministro são Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos e mais ninguém.
E quem não votar num arrisca-se a ter o outro como primeiro ministro.
Espero por isso que no centro e na direita toda a gente esteja suficientemente esclarecida para saber, sem sombra para dúvidas, que se no dia 18 não votarem em Luís Montenegro correm o sério risco de no dia 19 acordarem com Pedro Nuno Santos como primeiro ministro.
Cada um votará, como é óbvio , de acordo com a sua consciência como deve ser sempre.
Mas cientes de que as coisas serão assim e dificilmente de qualquer outra forma.
Depois Falamos.
2 comentários:
Não necessariamente.
Podemos sempre acordar com um cenário bem plausível:
1. o Chega a ser humilhado e a perder metade dos deputados com a consequente demissão de Ventura.
2. a IL a ganhar um par de deputados
3. o PSD a perder por um ou dois deputados para o PS com a consequente demissão de Montenegro
Resumindo, uma maioria parlamentar de direita!
Perante esta situação que diria Marcelo? Talvez ... depois falamos :)
Caro MF: Há muitos cenários possíveis mas nenhum aponta para uma perda significariva do Chega. Pelo que não me parece provável que aconteça. Perderão eventualmente alguns deputados que poderão ser ganhos pela AD e talvez pela IL. Acredito que a AD vai ter mais votos que o PS e portanto caber-lhe-á formar governo. Bom é que seja maioritário com base em acordos parlamentares porque estou certo que centro e direita terão mais votos que esquerda e extrema esquerda. Creio que uma geringonça de direita, no caso de o PS ganhar , não é provável porque LM já disse que só forma governo se ganhar e num cenário de demissão dele e a eleição de outro líde rno PSD voltaria a velha questão da legitimidade que tanto pesou no governo de Pedro Santana Lopes. A ver vamos.
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