
E aí está mais um livro de memórias acabado de ler.
Neste caso o de Sven-Goran Eriksson que foi um dos melhores treinadores mundiais e que faleceu em Agosto do ano passado depois de uma doença que enfrentou com notável coragem.
Acompanhei com interesse a sua carreira desde que ao leme do Gotemburgo venceu, para admiração do mundo do futebol, a Taça UEFA de 1981/1982.
Depois foi a vinda para o Benfica e a sua chegada a Portugal significou uma autêntica revolução de mentalidades, de métodos de treino, de saber estar e saber manter o fair play em todas as situações.
Levou clube a uma final europeia, perdida face ao Anderlecht, e o sucesso obtido valeu-lhe a ida para a Roma dando inicio a um périplo por clubes e selecções que o fez trabalhar , depois da Suécia e de Portugal, em Itália (Roma e Fiorentina) novamente Portugal (Benfica), retorno a Itália (Sampdoria e Lazio) Inglaterra ( Seleção, Manchester City, Leicester e Notts County) , México (seleção), Costa do Marfim (seleção), Tailândia, Dubai, China e Filipinas (seleção).
O livro descreve todos esses capitulos do seu percurso, mas também da sua vida familiar, de uma variada vida sentimental e dos percalços financeiros originados por um gestor de negócios que o prejudicou imenso.
Venceu campeonatos, taças, competições europeias mas no seu valioso curriculo ficaram a faltar um titulo de seleções (Portugal tem bastante responsabilidades nisso porque eliminou a "sua" Inglaterra no europeu de 2004 e no mundial de 2006 em ambos os casos no desempate por penaltis) e uma liga dos campeões.
Sven-Goran Eriksson foi um grande treinador e uma pessoa de quem era difícil não se gostar pela sua postura, educação e cavalheirismo.
E depois de se ler este livro ainda se fica a admira-lo mais.
Depois Falamos.
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