
Vi este filme no cinema há quase 40 anos.
Depois revi-o uma vez passados alguns anos.
Ontem voltei a vê-lo.
É uma obra magistral de Oliver Stone que ao longo de três horas e uns minutos desmonta por completo as teses da famigerada comissão Warren quanto ao assassinato de John Kennedy e deixa claro que se tratou de uma conspiração para matar um presidente incómodo e não de um acto isolado do bode expiatório Lee Harvey Oswald.
Com um elenco de actores extraordinário terá sido até hoje o grande papel da carreira de Kevin Costner (a par de "Danças com Lobos") personificando o procurador Jim Garrison.
E é precisamente a propósito disso que faço este texto.
Porque nos minutos finais do filme, quando o procurador se dirige aos jurados do julgamento de um dos possíveis implicados na conspiração, faz um retrato do Estado e do governo americano de então (1968) que assenta como uma luva no actual governo de Trump.
É quase assustador como em 1991 (data do lancamento do filme) os guionistas parece terem antecipado o que se está a passar nos dias de hoje embora colocando as palavras no contexto de 1968.
É uma coincidência, é claro, mas há coincidências inexplicáveis.
Depois Falamos.
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