
Durante muito tempo fez passar a imagem de neto de um humilde sapateiro porque dava jeito em termos eleitorais, afagava-lhe o ego de radical de esquerda e fazia-o sentir-se um membro da classe operária.
Mas um dia os chatos do MP abriram uma investigação aos seus volumosos e inexplicáveis negócios imobiliários e lá se foi a imagem do neto do sapateiro.
Passou a ser filho de pai rico (e à cautela de sogro também) para explicar o que de outra forma permanece como inexplicável.
É o que se chama vestir o fato ( há quem lhe chame pôr a máscara) à medida das necessidades.
Mas nem a publicação de uma caterva de documentos inócuos que nada explicam ( porque sobre a origem do dinheiro não esclarecem nada) o salva do sarilho em que está metido.
Cá se fazem cá se pagam!
E Pedro Nuno Santos tem muito que explicar sobre estes seus negócios.
E também sobre os negócios da familia.
Falta é saber se pode.
E parece-me bem que não.
Depois Falamos.
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