A pouco mais de vinte e quatro horas da reabertura do mercado de transferências para os vitorianos,como vem sendo tradicional, são mais as preocupações com quem pode sair do que as expectativas quanto aos que podem entrar.
Diz-nos a história que nos últimos anos o mês de Janeiro correspondeu sempre a um enfraquecimento do plantel e não a um reforço que lhe permitisse melhorar a prestação competitiva e reforçar as hipóteses de sucesso nas competições.
Este ano dificilmente fugirá à regra.
Com a época severamente comprometida, eliminado de três competições ( a da taça CTT é tão incrível como inaceitável) e com a supertaça perdida, ao Vitória resta-lhe lutar por um apuramento europeu que a classificação e a o panorama da Taça de Portugal mostram ser uma quase miragem face às reduzidas probabilidades de vir a ser alcançado.
E também por isso as atenºoes centram-se nas saídas e entradas.
De entradas,para já, nada se fala embora nada admire que elas venham a surgir até por força do calendário eleitoral do clube.
De saídas há dois "suspeitos" pelo menos.
Pedro Henrique, pretendido no Brasil, e inevitavelmente Raphinha que pelo época de bom nível que está a fazer, e pelo seu valor intrínseco, dificilmente deixaria de ter pretendentes ao nível dos candidatos ao titulo.
E neste último caso creio que o leilão entre Porto,Benfica e Sporting pode ser convenientemente aproveitado pelo Vitória para fazer um grande negócio e receber dinheiro e jogadores (definitivamente e não emprestados) que possam permitir um planeamento da próxima época bem diferente do actual por parte de quem vencer as eleições de Março próximo.
Sendo certo que a transferência embora possa ser negociada agora só deverá consumar-se no final da época e por contrapartidas condizentes com o rendimento do jogador ao longo de toda a temporada desportiva.
Porque tirar a uma equipa já tão debilitada o seu mais decisivo jogador poderia (poderá?) ter consequências imprevisíveis.
Mas nada como esperar por 31 de Janeiro para saber o que se vai passar.
Depois Falamos.
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