quinta-feira, julho 02, 2015

A solidão de Messi

Lionel Messi é um jogador extraordinário!
Um dos melhores da história do futebol, sem qualquer dúvida, e que com os anos de carreira que ainda tem pela frente pode muito bem vir a ser considerado o melhor de sempre.
Curiosamente a nível de selecção nunca a vida lhe correu tão bem como no Barcelona e o astro argentino ainda procura ,a esse nível, o seu primeiro grande triunfo que lhe lhe permita enriquecer um palmarés já riquissimo em conquistas individuais e colectivas.
Uma estranha e inusitada solidão para um jogador que no clube ganhou tudo que havia para ganhar (e por várias vezes)e na selecção continua à espera do primeiro triunfo.
Podia ter acontecido no ultimo mundial, em que a equipa argentina chegou à final mas perdeu-a para a Alemanha, e pode muito bem acontecer nesta edição da Copa América onde vai disputar a final com os anfitriões chilenos.
E, de certa forma fazendo jus a essa dificuldade de replicar na selecção o muito de extraordinário que faz no clube, Messi tendo vindo a fazer boas exibições não só não conseguiu ainda arrancar uma daquelas "jogatanas" que o celebrizaram como tão pouco conseguiu marcar um golo que fosse.
Muito bem nas "assistências,e bastará recordar que dos seis golos marcados ao Paraguai três resultaram de passes dele, mas no que toca a balançar as redes é que o 10 argentino ainda não se estreou nesta edição da Copa América.
Terá sábado, na final, a oportunidade de o fazer.
Seja como for, e em detrimento de Ronaldo, creio que não lhe escapará a "Bola de Ouro" de 2015.
Campeão e vencedor da taça de Espanha, vencedor da Liga dos Campeões, tudo aponta para que Messi conquiste o seu quinto troféu.
E se sábado a Argentina vencer a Copa América, como é bem provável, então as poucas duvidas existentes dissipar-se-ão definitivamente.
Depois Falamos

2 comentários:

Anónimo disse...

Um rectificação: Messi marcou o primeiro golo do empate (2-2) frente ao Paraguai na fase de grupos. De grande penalidade...

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Obrigado pela rectificação. De facto assim foi.