Vivemos tempos difíceis todos o sabemos.
É a crise económica, a quebra do poder de compra das famílias, o desemprego, a criminalidade a aumentar, a tensão social em crescendo.
Os jornais, as rádios e as televisões todos os dias nos trazem ao conhecimento novos problemas e o agravar de velhos.
Há uma manifesta quebra de confiança nalgumas instituições, como governos e partidos políticos, e um total descrédito em pilares do Estado democrático como o é a Justiça.
Áreas que deviam servir para alguma descompressão e entretenimento dos portugueses, como o futebol,transformam-se no reflexo do estado a que isto chegou com polémicas disparatadas e decisões perigosas como a da "jaula" da Luz.
Que pode abrir "caixas de Pandora" que estão bem é fechadas.
Como a da discriminação,do sectarismo ou de um troglodita segragacionismo.
É mergulhados nessa depressão diária que é a vida hoje que às vezes esquecemos os factos positivos que nos rodeiam e tantas vezes estão debaixo dos nossos olhos.
É o caso da "Fly London".
Oitava maior empresa mundial do sector do calçado.
Que exporta para 55 países do mundo e tem lojas abertas nalgumas das grandes cidades deste planeta redondinho.
Pois a "Fly London" é uma empresa vimaranense!
De um empresário chamado Fortunato Frederico que é um verdadeiro exemplo de empreendedorismo, de capacidade de gestão, de visão para os negócios.
O verdadeiro "self made men".
E foi ao ler hoje uma entrevista dele,notável, dada à revista do Diário de Noticias que me surgiu a reflexão que aqui deixo.
Porque dentro de toda esta depressão em que vivemos há sempre bons exemplos a seguir, visionários que apontam os caminhos,esperança em tempos melhores.
Depois Falamos
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10 comentários:
HUmmm.. que bom!!
Cara Marisa:
É realmente bom constatarmos que ainda existem boas empresas no nosso país e na nossa região.
Nem tudo são desgraças
Ainda bem. Mas não é só a Fly. Veja-se : "http://www.tretas.org/FundacaoCidadeGuimaraes"
O problema é que estas empresas, conseguem ter o sucesso APESAR DA corrupção e banditismo endémicos.
IMAGINEMOS COMO SERIAM SE PRODUZISSEM NUM PAÍS COM UM ESTADO DE DIREITO!
Imaginemos o que seria viver num país desses.... Aliás as contas estão feitas: teríamos o nível de vida da Finlãndia, com a podutividade que temos, se o sistema não fosse podre!
O problema são as sanguessugas...
Fortunato, apenas "falhou" quando disse que era "verde"...
Produzem calçado de alta qualidade, e pagam a cerca de 90 por cento dos funcionários salários mínimos nacionais...assim são os nossos empresários...
Haja, coragem e pensem em dividir 10 a 20 por cento dos lucros por quem dão o corpo ao manifesto...
JFS
Caro ANónimo:
Eu sei que não.Felizmente há muitas outras empresas de sucesso. Mas já houve mais.
Cara il:
Pois são. E todo aquele aparelho em volta do Estado que só dá despesa e não produz. Mas esse é um problema centenário do nosso país.
Caro Anónimo:
Uma falha pequenina no contexto.
Caro JFS:
Aconselho-o a ler a entrevista na totalidade.
Perceberá que a empresa além de cumprir escrupulosamente os seus compromissos com os trabalhadores ainda os gratifica no final de ano.
Muitas como ela.
"Em vez de 30 minutos, os portugueses deviam trabalhar mais uma hora e beneficiar, como contrapartida, de uma atualização do salário mínimo, defende Fortunato Frederico, presidente da Associação dos Industriais de Calçado (APICCAPS) e da Kyaia, o maior grupo português do sector."
JFS
Felizmente, a comunicação social tem feito destaque a casos de sucesso empresarial em Guimarães, dos que tomei conhecimento:
- a Visão, à duas semanas, destacou a centenária Herdmar cutelarias, e
na semana passada, destacou a Campor
- A TV(não recordo a estação) fez uma reportagem das técnicas da ICC-Lavoro
- e a TSF fez uma reportagem da exportação da Petrotec
Com algum empenho (a vários níveis) Guimarães, poderiam fomentar/captar mais empresas de sucesso.
A Uminho de Guimarães,das melhores escolas de engenharia, deveria ser desafiada a melhorias/inovações de produção.
Guimarães bem precisa
Caro José:
É bem capaz de ter razão.
Caro LP:
Inteiramente de acordo.
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